Tuesday, July 27

My Movies #1

"Michael... I love you. I've loved you for nine years, I've just been too arrogant and scared to realize it, and... well, now I'm just scared. So, I realize this comes at a very inopportune time but I really have this gigantic favor to ask of you."
"Choose me. Marry me. Let me make you happy. Oh, that sounds like three favors, doesn't it?"
Julianne Potter in My Best Friend's Wedding

Este filme foi assim o primeiro filme sem ser de animação que me lembro de ver e de me marcar a memória. Corria o mês de Fevereiro de mil nove e noventa e oito, era eu uma criancinha com sete anos que achou o máximo a história da Jules e do Michael.
Passados doze anos, e apesar de o meu estilo de filme predilecto não passar nada assim por comédias românticas, este My Best Friend's Wedding continua a ser dos meus filmes preferidos de sempre (está no meu top 10). E no passado domingo, estava a dar no canal Hollywood e nós fizemos uma pausa no estudo de Química para (re) ver um pouco.
E eu, apesar de tudo, continuo a adorar este filme, totalmente. Porque não acaba com o final previsível, porque a Julia Roberts e o Dermot Mulroney (que era bem giraço em 1997 e actualmente continua um homem de pôr uma pessoa a suspirar... e a voz dele, mãezinha... rouca, grave, aí, aí...) fazem uma dupla genial e demonstram uma ligação e amizade que eu pessoalmente acho perfeita. Depois, a banda sonora é lindíssima, repleta de grandes clássicos.
E aquela cena deles todos a cantarem no restaurante, com ela aterrorizada e ele cheio, cheio de ciúmes é também ela um clássico.
O mais impressionante é a qualidade do argumento e da realização que é tão atenta aos pequenos detalhes, como na cena da qual retirei a frame acima (e que não corresponde ao diálogo. Este é de uma cena mais para o final do filme, mas que tem uma das declarações mais bonitas da História do Cinema).
A cena que engloba a frame acima passa-se num barco que passeia por Chicago. A Jules está há dois dias a tentar arruinar o casamento do Michael (é desta personagem que vem a minha adoração por este nome) e da Kimmy e este momento define tudo. TUDO.


"Michael O'Neill: Kimmy says if you love someone you say it, you say it right then, out loud. Otherwise the moment just...
Julianne Potter: Passes you by...
Michael O'Neill: Passes you by..."


E ela, simplesmente, não disse. Eles passaram debaixo da ponte e ela não disse. E o momento passou. E as coisas importantes podem ser decididas assim, num piscar de olhos. É por isso que adoro este filme. Ao fim de já o ter visto para cima de trinta mil vezes, ainda dou por mim a retorcer a almofada e a gritar cá para mim "DIZ-LHE, OH ESTÚPIDA!" cada vez que vejo esta cena, apesar de já estar careca de saber no que é que isto resulta. E ontem revi o filme por completo, e chorei, as always... Porque tenho a sensação, já há algum tempo, que o 'meu' Michael O'Neill também anda por aqui por perto.

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