Hoje, levei uma data de pontapés. No sentido figurativo claro, que na Egas ainda não andamos por aí à pancada uns aos outros assim do nada. Lá chegaremos, eventualmente.
Eu admito que às vezes falo mal para as pessoas. A maior parte dessas vezes, sem razão. Admito. Mas quando não gosto de alguém, não gosto mesmo e não consigo estar com sorrisinhos e merdas. E depois exagero e sou mal-educada e parva para essas pessoas. Culpa minha, eu sei, ando a tentar evitar mas às vezes é díficil, muito díficil mesmo porque pronto, o meu grau de parvoíce não me permite separar boa-educação e tolerância do pó que eu tenho a determinadas pessoas.
O dia começou logo bem, a ter uma visão de daqui a dez anos ainda estar ali parada a ter fazer uma cadeira do 1ºano que me anda a tirar o sono (fosse só uma e o problema até era suportável). Depois continou comigo a perder o autocarro por uma questão de segundos. Lá cheguei a faculdade e ia ter uma frequência que era para começar as 9h mas só começou quase às 9h30 porque o Borboletas resolveu chegar vai para meia hora atrasado, o que só contribuiu para me pôr os nervos ainda mais à flor da pele.
Para ajudar à festa, eu tenho uma colega de turma que não suporto. Chamemos-lhe M.P. Ora, a M.P., que é uma das tais que eu às vezes falo mal e tal, resolveu fazer uma piadinha, estávamos nós enfiados num Laboratório há quase duas horas e meia a tentar destilar uma mistura de água/acetona, sobre a minha miopia. Piadinha essa que eu levei a mal e respondi torto. Conclusão: veio a M.P. o caminho todo desde a faculdade até ao metro a dizer cobras e lagartos aqui de môi même, coisas lindas de se ouvir (ouvir pela boca de outros, que ela dizer a mim já não diz). Parece que se eu voltar a abrir a boca, vou ter de me ver com ela. Portanto, basicamente, vou virar muda. E pelo caminho podia virar surda também, que às vezes oiço com cada coisa que, enfim...
Isto tudo a juntar ao que me tem andado a ocupar a cabeça nos últimos tempos, dá uma mistura explosiva. Por isso é que estou aqui que mais parece que me deram meia dúzia de marteladas na cabeça e quinze murros na barriga.
Merdas.
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