Saturday, December 31

Closed for Inventory #3

Chegou a hora de mandar 2011 dar uma voltinha a outro sítio e de cumprimentar 2012. De guardar as alegrias do ano velho e deixar para trás as tristezas nesta entrada no ano novo porque "o que lá vai, lá vai...". De estabelecer uma série de objectivos que, se for preciso, são os mesmos de anos passados e de dizer "desta é que é!". De perspectivar tudo aquilo de novo que pode acontecer nos próximos doze meses e de tentar manter tudo o que não queremos de mude.
Chegou a altura de formular doze desejos e comer as passas (terríveis, odeio passas!), de ser o pé direito o primeiro que se põe no chão neste 2012 e de passar a meia-noite com dinheiro no bolso, para que ele não nos falte durante o ano que agora começa. Não esquecendo a tradição de estrear uma peça de roupa interior azul no primeiro dia do ano.
São superstições, que valem o que valem como é óbvio, mas que se vão cumprir nesta passagem de ano. Just in case.
2011 começou com uma depressão a pairar por cima da minha cabeça e nos primeiros três meses do ano, o ânimo e a vontade não existiam por aqui. Mas em Março houve ali o click, a reviravolta, aquele pequeno momento em que tudo encaixou e a vida voltou a andar para a frente. E o resto do ano acabou por ser muito bom.
Devemos sempre ansiar por melhor, é verdade, mas se o próximo ano for igual à parte boa de 2011, estamos bem. Razoavelmente felizes.
Que haja saúde, dinheiro, felicidade, amor e positivismo, que é algo que nos últimos tempos nos tem faltado. E que haja mais tempo para escrever, que me tem feito falta.
That's what matters.

Thursday, December 29

Férias de Natal

Duas semanas em casa em Lisboa que serviram apenas para pôr em dia leituras, séries e para retomar um hobby do qual tenho andado afastada por falta de tempo e de meios.
Vi Dexter de uma assentada, assim como a primeira season de Walking Dead (que me deixou com vontade de seguir de imediato para a segunda). Acabei Game of Thrones e atirei-me de cabeça aos livros desta saga, que foram uma das prendas de Natal que recebi, e que queria muito. Peguei também nos episódios atrasados de New Girl e Grey's Anatomy e agora estou prontinha para o regresso de todas essas séries, que será na próxima semana.
Isto é tudo muito bonito, e foram umas férias muito fofinhas em que não fiz praticamente nada a não ser estar com amigos e vegetar no sofá a ler, ver séries e fazer ponto de cruz. Mas o pior é que a minha vontade de estudar é zero e tenho exame de Direito no dia 3. Está bem que é com consulta, que vou levar os Códigos anotados e que tenho acesso ao exame do ano passado mas a verdade é que estou a ver o caso mal parado. E está bem que ainda faltam uns dias mas está aí a vir a passagem de ano e estou a ver que estudar mesmo só lá para a véspera... aí, aí.
Ser preguiçosa é terrível. Aí, sentimento de culpa...

Wednesday, December 28

Fo REV er

Faz hoje dois anos que o Jimmy disse adeus.
Foi a segunda vez em que me vi com o sentimento de perder um ídolo. Depois do Heath Ledger, nos inícios de 2008 e também com 28 anos, o Jimmy morreu a 28 de Dezembro de 2009, a meio da gravação do Nightmare.
Fica aqui (porque nunca me esqueço desta data) uma pequenina homenagem minha ao grande baterista que era o The Rev. Descansa em paz.

Saturday, December 24

Merry Christmas and a Happy New Year!



Mais uma vez, na voz do meu adorado David Fonseca, venho desejar-vos um Feliz Natal e um Óptimo Ano Novo!
Be Happy!

Friday, December 23

Chegou o meu postal do Polar Postcrossing 2011!

Chegou hoje no correio o postal do meu amigo secreto deste Polar Postcrossing 2011!
Obrigada. Adorei o postal! :)

Wednesday, December 21

"Eu já não posso mais esconder esta ansiedade de te ver."

[Foste embora nem há uma semana mas desde que virei costas, depois de me despedir e desejar um "Aproveita bem a ilha.", que já tenho umas saudades imensas. É parvo e irracional e, principalmente, despropositado, mas é o que temos. Aliás, é o que eu tenho. Saudades. Muitas.
Volta rápido. Volta bem. Até já. *]

Sunday, December 18

Ah, Dexter Morgan... so good to see you again!

Desde a quarta season, que teve um final que me deixou a chorar baba e ranho e a amaldiçoar o ter de esperar uns nove meses até ao regresso da série, que começo a coleccionar os episódios de Dexter no meu disco externo lá para finais de Setembro e a meio de Dezembro, no primeiro fim-de-semana depois de entrar de férias de Natal, vejo tudo de uma assentada. E esta sexta season não foi excepção. Consegui resistir durante três meses à curiosidade despertada maioritariamente pelo teaser que vi a meio do Verão e pelos comentários dos meus amigos que só me diziam "tens de ver Dexter, tens de ver Dexter!".
Lá me aguentei, um pouco a custo, e é hoje que começo autenticamente a devorar os episódios desta season (o último sai esta noite nos EUA). Portanto amigos e conhecidos, não se espantem se não houver o mínimo sinal de vida meu nos próximos dois dias ou assim. É compreensível já que é algo que só acontece uma vez por ano.
I'll be enjoying my time with Mr. Dexter Morgan. Please, do not disturb.
"Tonight is the night..."

Friday, December 16

Finalmente chegaste, 16 de Dezembro!

Olá Lisboa, mini-férias, casa e mãe.
Adeus faculdade, até Janeiro!

(Feels so good to be home!)

Wednesday, December 14

Da (pequenina mas grande) Adele

O seu 21 já anda por aqui em repeat há imenso tempo. E desde a semana passada, em que me apoderei no DVD do concerto que deu no conceituado Royal Albert Hall, em Londres, que ele não sai dos meus olhos e, principalmente, dos meus ouvidos. Tem sido a minha companhia neste último sprint do semestre, em que os dias que faltam para acabar a semana são iguais ao número de exames que ainda tenho para fazer.
É inegável que ela tem uma voz muito bonita e poderosa. E que a sua subida meteórica para os tops todos destes últimos meses em muito se deveu àquela actuação nos Brit Awards, em Fevereiro, em que encantou todos com a Someone Like You. E neste concerto, descobrimos que ela é também uma pessoa muito simples e alegre, que passa bastante tempo a sorrir, apesar da tristeza inerente às suas músicas (já lá irei) e que gosta mesmo de cantar e de estar em palco.
O 21 é um álbum triste, muito triste mesmo. Não é próprio para quem não goste de músicas calmas e que nos puxem um bocadinho para baixo, porque realmente é o que ele faz. Ao ouvir Adele (e estou a referir-me especificamente ao 21 porque o seu antecessor, 19, não é tanto assim), é natural que fiquemos em baixo, tristes mesmo, porque as letras que ela escreveu relatam uma dor incrível, o final de uma relação que não deve ter sido nada fácil de ultrapassar e cuja forma que a pequenina britânica encontrou de fazer a sua paz com aquilo pelo qual passou foi a música. E daí o tom soturno que é transversal a praticamente todo o álbum. E que é motivo para que muitas pessoas se identifiquem com ele mas também para que muitas acabem por não o querer ouvir.
Eu gosto e gosto muito. É o álbum do (meu) ano. Isto porque apareceu na minha vida numa altura em que eu também lidava com o fim de uma relação (curta, mas uma relação nonetheless) que me estava a consumir por dentro e que, apesar de já terem passado cerca de três meses, só naquela altura é que me estava a 'cair a ficha', como se costuma dizer, e é que eu própria me estava a torturar, dia após dia, com os como e os porquês e tudo o mais que nos passa pela cabeça nestas alturas da vida. E uma amiga minha (grande amiga, que desde esses dias que foi incansável comigo) mostrou-me a tal actuação nos Brit Awards e a verdade é que, naquele momento, eu pensei que podia ter sido eu a escrever aquela mesma letra, caso para tal tivesse algum tipo de aptidão. Porque eu estava a passar por aquilo, porque a letra espelhava a minha história (como a de tantas outras pessoas que também se sentem assim tocadas por aquela música) e porque a dor que tinha levado a Adele a escrever aquilo era a mesma dor que eu tinha, naquele momento.
Este 21 ajudou-me e muito a fazer, eu também, a minha paz com aquilo que se passou há pouco mais de um ano e a deixar para trás (ainda que esteja guardada numa parte recôndita da minha memória a qual eu evito despertar) essa fase da minha vida. E por isso, ficarei sempre ligada à Adele e ao seu 21 (curiosamente, o título do álbum é a idade que ela tinha quando o escreveu e que é a minha idade actual), que está presente naquela que poderia ser minha OST. E uma das músicas que lá estará sempre é a lindíssima Set Fire To The Rain.

Tudo O Que Eu Te Dou

Nunca gostei muito do Pedro Abrunhosa. O homem não canta, para mim ele declama (ou lê, ou recita, o que quiserem) as letras que escreve. Letras essas que também muitas vezes não fazem assim grande sentido na minha cabeça. As antigas mesmo assim ainda eram as melhores.
Esta Tudo O Que Eu Te Dou tem um poema lindíssimo, há que reconhecê-lo. E uma 'coreografia' cómica, que no vídeo não dá para ver bem porque está um bocado escuro. Para muitos, é das músicas cantadas pela nossa Tuna que gostam menos, mas para mim é uma das que gosto mais. Gosto muito da letra e da coreografia que eles fazem. Gosto muito deste vídeo também porque foi filmado por mim, na primeira fila da actuação no fim-de-semana de Praxe de 2011, em Abril, na primeira vez que vi a Tuna actuar já tendo subido de hierarquia naquela faculdade, depois de ter visto uma das minhas melhores amigas fazer estandartes e ele fazer o esquema de pandeireta (cada um deles pela primeira vez). Gosto ainda porque sei quem é que estava comigo e cujas vozes se ouvem ao longo do vídeo (juntamente com o meu muito bimbo 'ui jesus!'), a cantar, a gritar e a responder "É para o ano!", anunciando assim já em Abril passado aquilo que se vai passar daqui por seis meses quando nós, finalistas, acabarmos esta etapa da nossa viagem.
Este é um daqueles momentos.

"Pára, recomeça, faz-me acreditar,
'Não', dizes tu, e o teu olhar mentiu,
Enrolados pelo chão no abraço que se viu.
(...)
Mata-me de amor, dá-me liberdade,
Deixa-me voar, cantar, adormecer.

Tudo o que eu te dou, tu me dás a mim,
e tudo o que eu sonhei, tu serás assim."
Pedro Abrunhosa - 'Tudo O Que Eu Te Dou' - Viagens - 1994

Tuesday, December 13

Porque hoje é dia 13 de Dezembro!


Parabéns big brother, meu querido maninho! ♥ Say 33! 

"Sometimes being a brother is even better than being a superhero."

Monday, December 12

Oficialmente Dadora de Sangue e Medula Óssea

Em Maio, dei sangue pela primeira vez, aproveitando uma colheita organizada pelo Instituto Português do Sangue na minha faculdade. Hoje, eles vieram cá novamente e eu já tinha marcado na minha agenda para não me esquecer de lá ir e voltar a cumprir aquilo que considero ser um dever cívico de todos nós (os que o podemos fazer).
À parte de não o ter podido fazer desta vez, aproveitei a oportunidade para me inscrever também na base de dadores de Medula Óssea. Eu sei que um dos métodos de recolha pode ser complicado e que o meu medo de agulhas não ajudará mas a sensação de ajudar alguém que necessita terrivelmente de nós compensará largamente o medo, as dores e tudo o mais que possa ocorrer.

Sunday, December 11

Hearts Burst Into Fire #11

Vi-o em Inception e pareceu-me, um rapaz engraçadinho, com alguma pinta e com umas quantas semelhanças com o Heath Ledger. Este Verão, ao ver o (500) Days of Summer (que me tocou de uma maneira inexplicável por todas as razões e mais algumas), fiquei totalmente apanhadinha pelo Joseph Gordon-Levitt e com uma vontade enorme de passar os olhos por todo o seu trabalho.
Esta noite foi a vez do seu mais recente filme, 50/50. Do realizador Jonathan Levine e baseado numa história verdadeira, ele traz-nos a história de Adam (interpretado pelo Joseph) que aos 27 anos, com um bom emprego, uma namorada gira e interessante e um melhor amigo dos tempos do liceu que é um engatatão meio frustrado (interpretado pelo Seth Rogen), descobre que tem cancro na coluna vertebral. De uma forma ligeira, ou pelo menos mais ligeira do que é usual, o filme segue a reacção de Adam e dos que lhe são mais próximos a esta descoberta e a tudo o que por ela é desencadeado.
A interpretação do Joseph é fantástica, as always, isso já eu esperava. O que me surpreendeu mesmo neste filme, e me fez gostar ainda mais dele, foi a banda sonora. High and Dry dos Radiohead, Yellow Ledbetter dos Pearl Jam (para terminar em grande) foram duas das grandes, enormes músicas escolhidas para OST deste 50/50. Altamente recomendado! É um dos melhores do ano, de longe, e deverá estar nas listas de nomeados para os prémios que se aproximam.
Quanto ao Joseph Gordon-Levitt, cá espero muito ansiosamente vê-lo em The Dark Knight Rises, o novo filme do Christopher Nolan que está previsto estrear a 20 de Julho de 2012.

Friday, December 9

Countdown: sete dias.

Falta uma semana para regressar ao meu Grupinho Maravilha, para pegar na sexta season de Dexter, que termina dia 18 de Dezembro, e vê-la de uma assentada como é a minha tradição desde há umas seasons (já tenho cá umas saudades do meu querido Michael C. Hall), para estar com a minha mãe e ir passear, para me despedir da faculdade com um Adeus, até Janeiro (se bem que os exames começam logo dia 3 e há que estudar um pouco depois do Natal), para pôr FINALMENTE tudo em dia por aqui, que desde que me mudei que não consigo escrever tanto como gosto nem seguir tão de perto os blogs que gosto de ler (e assim sendo tenho dois meses de blogosfera para recuperar... o que vai ser já no próximo fim de semana!), para deixar de me preocupar com o meu estágio e com tudo o resto.
Esta semana que se aproxima vai ser a doer: 3 exames complicadinhos nos três últimos dias, um trabalho para apresentar na segunda-feira sobre um artigo científico de Entomologia Forense, um caderno de laboratório de Toxicologia para fazer por completo... Invarialmente, a última semana do semestre é sempre assim mas parece que custa mais a última semana de Dezembro do que a última semana de Junho... Deve ser do frio.
Countdown para as (mini) férias: sete dias!

Thursday, December 8

Malditos saltos altos!

Isto de a Associação de Estudantes da minha faculdade organizar galas de Natal é muito bonito, sim senhora, mas a parte "Dress Code: Fato Escuro" estraga logo tudo.
Está bem que eu gosto muito dos dois, três vestidos mais arranjadinhos que tenho e é verdade que tenho poucas oportunidades de os usar, mas também é verdade que o meu 1,76m de altura não só me faz parecer uma torre quando uso saltos altos (e a maior parte dos meus amigos fica mais baixo que eu) como não estou habituada a usá-los e pareço uma daquelas parvinhas que não sabe andar com sapatos de 7cm ou 10cm.
Para ajudar à festa, andar do Cais do Sodré até Alcântara naqueles sapatos foi um pesadelo! Metade do caminho já me arrastava (o que não fica nada bem a uma senhora, sem pretensiosismo algum na palavra) e passei quase quatro horas na discoteca Twin's (que aproveito para dizer que é um péssimo local para fazerem este tipo de eventos de faculdade, já que aquilo estava lotadíssimo e quase não nos podíamos mexer) no mesmo sítio, a conversar já que cada vez que pensava em mexer-me, os meus pés, desabituados de andar em sapatos deste género, contorciam-se de dores.
E tudo isto porque, a partir do momento em que é quase mandatório ir vestida formalmente, não me iria meter a andar de sabrinas, com as Barbies todas que povoam a minha faculdade (consequência de ser privada, são muitas meninas de bem que por ali andam) de saltinho alto, cabelo arranjado e vestido-último-grito-da-moda.
Cada vez mais penso que este tipo de coisas não é para mim.

Monday, December 5

Como é que eu ainda não tinha falado disto?

Bruce Springsteen actua em Portugal, no Rock in Rio Lisboa, a 3 de Junho de 2012!
Finalmente, após uns bons anos desde a última visita ao nosso cantinho, The Boss is back. E eu tenho tanta, mas tanta vontade de o ver. Nem que fosse só para dançar com o ritmo da Dancing in the Dark e embalar-me com a Streets of Philadelphia. E ter a oportunidade (que provavelmente será das únicas) de ver ao vivo um dos maiores Senhores da Música (e da História do Rock).
Só me chateia os bilhetes serem tão, mas tão caros.

"I need a love reaction
come on now baby gimme just one look

You can't start a fire sitting 'round crying over a broken heart
This gun's for hire
Even if we're just dancing in the dark
You can't start a fire worrying about your little world falling apart."
Bruce Springsteen - 'Dancing in the Dark' - Born in the USA - 1984

Sunday, December 4

Christmas is coming!

E claro que tinha de aproveitar este fim-de-semana que estou por Lisboa para espalhar a magia do Natal aqui por casa. E nada melhor do que uma chávena de chá bem quente (que contrasta com o frio que se fazia sentir lá fora), o grande Sleepy Hollow do meu querido Tim Burton a passar na televisão e eu entretida a pendurar luzes, bolas de natal, fitas e outros enfeites. E assim se passou um final de tarde de sábado.
Por aqui, já é Natal! :)

Friday, December 2

Por muito que eu goste de viver 'sozinha',

... há sempre aqueles dias em que só me apetece fugir daqui, desligar de pressão da faculdade, dos trabalhos, das apresentações, dos exames e todas as outras responsabilidades (que me fazem crescer mas que às vezes se tornam demasiado pesadas, mesmo não o sendo), desligar destas minhas pessoas que me fazem muito bem mas das quais, como em tudo, às vezes preciso de um intervalo, quando as saudades dos que estão em Lisboa e que apesar de serem pouquíssimos quilómetros podem estar longe durante semanas a fio, as saudades do meu irmão que vejo sempre a correr e cujos abraços me fazem sempre sentir como se tivesse ainda cinco anos e fosse bem pequenina, as saudades da comida da minha mãe, da minha cama querida (o meu refúgio de todas as horas), do meu pai, de beber um Martini com o meu melhor amigo que está prestes a emigrar, de percorrer pela milionésima vez a Baixa com a minha melhor amiga, de tocar o meu piano, de aninhar-me no sofá e adormecer a ver televisão, de tudo começam a apertar o meu peito de uma maneira horrível.
É quando estou prestes a voltar a Lisboa que a nostalgia fica mais forte, que preciso mais de voltar quase como preciso do ar para respirar. Porque três meses ainda não dá para que isto deixe de ser o meu mundo. E às vezes custa muito. E anteontem, estava um farrapo.

Thursday, December 1

Please, December

Peace of mind, Love and Luck. All I need.

Wednesday, November 30

Quando corre uma coisa mal...

... aprendam que eu não duro sempre: a partir daí, começa a correr tudo mal. Portanto, fim-de-semana que começa mal, não vai acabar em beleza com certeza.
(E como diz o meu colega de casa, "quem rima sem saber é parvo até morrer"... Adiante.)
Ora portanto, não só a sexta-feira começou mal, comigo a faltar a uma aula no Instituto Nacional de Medicina Legal (e que, ao que consta, foi dada por um rapazinho que dava ares ao meu querido David Fonseca), como à tarde o meu carro adorado ficou sem gasolina à saída da rotunda Centro-Sul a uns 800 metros da bomba da BP no meio do trânsito caótico das 17h30, como à noite, ao ir beber café com ele, tive de ouvir algo que não estava à espera e que não gostei e que me deixou mais em baixo do que se me tivesse enfiado nas profundezas do Pacífico, como de madrugada, ao voltar de um concerto de uns amigos meus num bar em Vila Franca, fiquei de tal forma enjoada no carro que acabei por vomitar a meio da ponte 25 de Abril, estragando um dos meus casacos preferidos (e pronto, eu até ando com pouco dinheiro e agora preciso de um casaco novo...) e estando agora a dever a limpeza do carro a quem me vinha trazer a casa, que até me estava a fazer um favor.
Ora depois veio o sábado, e com ele veio o Sporting a perder com o Benfica, e uma noitada a fazer um trabalho, que se prolongou para domingo. E poucas horas de sono, que se prolongaram até quarta-feira. E uma palestra para preparar que está atrasadíssima. E uma apresentação que correu horrores porque eu não tenho jeito para apresentações orais, fico muito nervosa e gaguejo e esqueço-me do que vou dizer.
Ao fim de cinco semanas, vou passar o fim-de-semana prolongado (e que para o ano já não haverá, que cortaram-nos o 1º de Dezembro em 2012) a casa. Voltar à base, aninhar, hibernar e levar mimos da mãe. Que ando mesmo a precisar.
Aí, dia 16, dia 16 que nunca mais chegas... e contigo uns dias de férias que tanto preciso!
Lisboa querida, cheguei finalmente.

Wednesday, November 23

Porque nós os três achávamos que faltava cá qualquer coisa em casa...

Arranjámos um novo roommate. Claro que ele não poderia ter outro nome: Barney!

Tuesday, November 22

Dos Linkin Park

Há alturas na vida em que uma pessoa aprende a engolir aquilo que disse anteriormente. Eu gostei muito de Linkin Park quando era mais nova, quando andava pelos meus 13/14 anos e eles lançaram o Meteora que era um grande álbum. Depois veio o Minutes to Midnight, em 2007, numa fase em que eu já ouvia outro género de música e em que eles decidiram experimentar sons novos. Na altura, bastou-me ouvir duas ou três músicas para pensar duas coisas: primeiro, os Linkin Park já não eram os mesmos dos tempos de Hybrid Theory e Meteora e segundo, depois de ouvir umas coisinhas ao vivo, o Chester já não cantava como antigamente. E aí, a magia perdeu-se, assim como o meu interesse. E enfiei os Linkin Park numa gavetinha, lá bem guardada com as minhas memórias de parte da adolescência.
Quando eles lançaram aquele vídeo de uma cover da Rolling in the Deep, da Adele, eu já tinha engolido em seco e pensado "ora bolas, afinal o homem ainda canta pá!". A verdade é que a voz do Chester naquela versão acompanhada só pelo piano está fantástica e não foge do tom praticamente vez nenhuma. Fantástico mesmo!
Há uns dois meses, muito por 'culpa' do meu colega de casa, ouvi umas músicas novas, do último álbum deles, A Thousand Suns, lançado em 2010. Essas músicas, nomeadamente a minha preferida chamada When They Come For Me, fizeram-me corrigir novamente o que julgava ser certo: afinal, os Linkin Park não 'morreram'. Afinal, os Linkin Park ainda fazem boa música, música que rompe com tudo o que já fizeram até então.
A Thousand Suns é um grande álbum, com músicas diferentes do que eles nos tinham habituado (e imagino que sejam bem diferentes das do Minutes to Midnight, já que das poucas que ouvi, não gostei mesmo de nenhuma) e com letras muito, muito bonitas.
Os Linkin Park (os bons) estão de volta. E com eles trouxeram pérolas como esta Iridescent.

"You felt the gravity of tempered grace, falling into empty space,
No one there to catch you in their arms.

Do you feel cold and lost in desperation?
You build up hope, but failure's all you've known.
Remember all the sadness and frustration and let it go, let it go."
Linkin Park - 'Iridescent' - A Thousand Suns - 2010

Saturday, November 19

The Usual Suspects

Mais um clássico que o meu irmão me andava há que tempos a dizer para ver. Ontem foi a noite e só tenho a dizer, maninho, que lamento muito ter demorado tanto tempo a seguir a tua sugestão.
"The Usual Suspects" é um filme fantástico de Bryan Singer, com um elenco de topo dos quais devo destacar o Gabriel Byrne (um autêntico senhor!) e o Kevin Spacey, que faz um papel ge-ni-al!
É daqueles filmes que nos deixam na beirinha da cadeira no último terço e tem aquele twist final que é considerado dos melhores de sempre.
"Who is Keyser Soze? He is supposed to be Turkish. Some say his father was German. Nobody believed he was real. Nobody ever saw him or knew anybody that ever worked directly for him, but to hear Kobayashi tell it, anybody could have worked for Soze. You never knew. That was his power. The greatest trick the Devil ever pulled was convincing the world he didn't exist. And like that, poof. He's gone."

Thursday, November 17

Caso fosse vivo, faria hoje 45 anos.

No dia 29 de Maio de 1997, o Jeff Buckley afogou-se no Rio Mississípi quando tinha ido dar um mergulho rápido, enquanto cantava o refrão da Whole Lotta Love dos míticos Led Zeppellin. Tinha 30 anos e uma voz maravilhosa, que se perdeu nesse dia, estupidamente.
Se ainda fosse vivo, o Jeff faria hoje 45 anos e teria continuado a encantar-nos com peças de arte tais como Lover, You Should've Come Over e a cover fantástica que fez da Hallelujah de Leonard Cohen (que, para mim, ultrapassa bem a versão original). E hoje, era imperativo fazer-lhe esta referência. Fazes cá falta, Jeff.

Monday, November 14

"Sing it from the heart."

[Se por um lado me apetece guardar este sorriso para mim (para que não me roubem), por outro tenho uma vontade enorme de desatar a gritar por aí como me fazes sentir bem, como gosto dos teus abraços, como fiquei arrepiada até à ponta dos cabelos de ouvir a Hallelujah quando estávamos a discutir que músicas seriam boas para uma serenata, como me sinto descontraída para me encostar a ti e ficar ali, sem fazer nada a não ser adormecer lentamente, como gosto de te 'espicaçar' e dizer disparates, como me sinto em casa ao pé de ti, sem ter medo de nada e completamente à vontade, como gosto que possamos estar cinco, seis horas à conversa sem que se esgote o assunto, como sei que a tua amizade é daquelas que vou sempre lutar para que se mantenha intacta, como gosto quando te escapa uma palavra daquelas que dizes com o teu sotaque mais acentuado que me faz sempre rir, como consigo ultrapassar o não gostares do Into The Wild e não conseguires atingir o que aquele filme significa para mim, como tenho orgulho cada vez que te vejo subir a palco, como julguei conseguir esconder tanto tempo que havia qualquer coisa em mim que me puxava para ti mais e mais, como me surpreendeste de uma forma que nunca ninguém o tinha feito, como continuaste na mesma a querer ser um dos meus portos de abrigo depois de tudo o que te gritei naquele dia, como tudo, tudo, tudo.
Só me apetece dizer que não sei até quando é que isto vai durar, nem sei bem o que isto é, mas que se me fizeres sempre sentir assim, (quase) tudo vale a pena. E que se ficares por aqui pertinho para sempre, eu serei uma pessoa um bocadinho mais feliz.]

Polar Post Crossing 2011

No ano passado, quando dei por ele já não fui a tempo de me inscrever. Mas este ano, não falto. A caríssima Pólo Norte (esta mulher não só escreve muito bem como também tem umas ideias do caraças!) está mais uma vez a organizar a maior (e mais fixe) troca de postais de Natal... na blogosfera. E quem ficar de fora, é um ovo podre. :)
Regras do Polar Post Crossing 2011 aqui.

Friday, November 11

Como ficar bem-disposta depois de um dia daqueles que corre mal-mas-mal?

É ir ao site do IMDB e ver que em 2012 vai haver um batalhão de estreias boas, de novos projectos do Quentin Tarantino, do Christopher Nolan, entre outras coisas que me interessam e muito.
Ou seja, o Mundo até que pode acabar em 2012, que eu vou fazer companhia às minhoquinhas bem contente por ter de ver uma carrada de filmes giros durante o ano. :)

Wednesday, November 9

E é por isto que eu adoro Tunas.

Este fim-de-semana que passou, a Tuna Masculina da minha faculdade organizou um Festival de Tunas.
Não é por ter o meu Padrinho como solista da Tuna masculina, nem grandes amigos meus a fazerem parte delas (quer da feminina, quer da masculina) que este tipo de eventos me faz sempre querer assistir... E assim, pois claro que fiz questão de ir a este VII Noites de Baco.
A verdade é que sempre gostei imenso de Tunas, desde bem pequena. Não sei o que puxa por mim, se os esquemas de pandeireta, se as serenatas, se os estandartes, se a multiplicidade de instrumentos, se é o espírito ou a recriação de músicas por vezes bem conhecidas... Sei que quero sempre assistir ao máximo de actuações que possa, sei que sinto um orgulho enorme quando vejo os meus amigos actuar ou o meu Padrinho a cantar sozinho aquelas músicas que puxam mais por mim, por já terem em si memórias indeléveis desta minha Vida Académica que está a caminhar para o fim.
Neste fim-de-semana, vi pela primeira vez ao vivo algumas Tunas das quais já tinha ouvido falar e que me surpreenderam imenso, pela positiva. Na cabeça, ficou a anTUNiA e a sua versão de um fado da Mafalda Arnauth, que é lindíssimo. Aqui.

Monday, November 7

Da Efemeridade

A felicidade é a coisa mais efémera de todas. Sim, podemos sentir-nos a rebentar de tão contentes que estamos, porque a vida nos corre bem, porque temos alguém que nos ama e que nos faz sentir bem, porque conseguimos cumprir tudo aquilo a que nos propomos, porque podemos fazer o queremos, ir onde sonhamos, comprar o que gostamos, ver o que queremos e tudo o mais. Mas ninguém sorri 24h/24h, desculpem mas eu não acredito nisso, julgo ser impossível. Call me a pessimist.
Eu já fui feliz, claro. Já fui MUITO feliz. Mesmo. Mas já fui feliz num dado momento, numas horas, uns dias. Fui feliz mais do que uma vez, mas sempre por um espaço de tempo delimitado. Fui feliz quando estive em Barcelona. Fui feliz quando o Sporting foi campeão. Fui feliz quando recebi o 16 a Sociologia Criminal. Fui feliz quando o meu ex-namorado me levou a ver os Moonspell num concerto acústico na véspera do Halloween do ano passado. Fui feliz quando vi o David Fonseca na primeira fila do Coliseu de Lisboa e quando fui ao Porto ver os Dream Theater. Fui feliz já uma imensidão de vezes desde que entrei para a faculdade há dois anos. Enfim... já tive os meus momentos.
"Momentos" é a palavra-chave aqui. E é disso que este post se trata. Ser feliz para mim não se trata de uma forma de vida mas sim de como aproveitamos certos momentos da nossa vida que cruzam o nosso caminho.
E é no aproveitar desses momentos que nos surge um sorriso na cara, que nos faz exercitar os músculos, que nos limpa a alma de todas as desilusões e os momentos menos bons e/ou infelizes. E uma verdade é que a felicidade nos torna, como consequência, mais bonitos e atraentes porque uma pessoa que sorria até com os olhos acaba por chamar para si mais atenções.
Apesar de tudo (e de estar a tentar calar as vozes que se estão a começar a querer levantar no interior da minha cabecinha), eu quero aprender a guardar para mim o sorriso que caracteriza estes pequenos momentos de felicidade que me têm dado nos últimos tempos. Porque há algo aqui dentro que me diz que se o mostrar aos quatro ventos, maior é a probabilidade de ele se esvair em três tempos.

Thursday, November 3

Alexandra's Life OST #15


Já conheço esta música há vários anos, mas o mês passado ela ganhou um novo significado que eu sei que é daqueles que vão ficar por muitos e muitos anos. Os AC/DC são um marco incontornável na história do Rock e da Música em geral, mas esta "You Shook Me All Night Long" é qualquer coisa do outro mundo.
A melodia é rock puro, a letra dá-me uma electricidade a correr pelas veias que é uma coisa inexplicável porque só me faz querer dançar como se não houvesse amanhã, saltar, abanar a cabeça e mais o diabo a sete.
Esta performance, em especial, faz-me admirar não só o público (é de reparar na energia que eles têm todos, passando a música inteira a saltar e a aproveitar ao máximo... estes argentinos!) mas também os senhores de praticamente 60 anos que passam uma energia incrível a quem os está a ver, apesar de já terem idade para terem mais calma nestas andanças. Que actuação!
O facto de associarmos músicas a pessoas ou a situações específicas muitas vezes pode correr mal porque chega sempre uma certa altura da nossa vida em que não podemos ouvir essa música durante uns tempos sem que nos venham à memória as tais pessoas ou situações e que, nesses momentos, são a última coisa que queremos.
Eu sei que com esta música (e com o que a ela está associado, neste momento) isso não vai acontecer porque o que nunca poderá acontecer connosco será chegarmos ao ponto de não querermos lembrar-nos um do outro. E apesar de ir haver uma altura em que deixará de fazer sentido tudo aquilo que esta música me puxa a querer, sei que não vai acontecer algum dia calhar eu ouvi-la, lembrar-me daquilo que estamos a viver e sentir arrependimento, tristeza ou qualquer tipo de mágoa, porque nós somos melhores que isso e tudo o que está para lá do físico é mais forte do que aquilo que nos possa esperar, daqui por diante.
E por isso, é que o ego booster que esta música é para mim actualmente, a energia que ela me traz, a vontade de ter e apreciar e esquecer o resto, a confiança e a despreocupação se irão manter para sempre. Porque eu já aprendi que o que vale a pena é olhar para trás com um sorriso e é isso que vou fazer, sempre, quando isto chegar ao seu fim.

"She was a fast machine, she kept her motor clean,
She was the best damn woman that I ever seen.
She had the sightless eyes, tellin' me no lies,
Knockin' me out with those American thighs.
(...)
You shook me all night long."
AC/DC - 'You Shook Me All Night Long' - Back in Black - 1980

Tuesday, November 1

O Último Segredo

"O Último Segredo" é o último romance do jornalista José Rodrigues dos Santos, que está a gerar uma polémica imensa desde o seu lançamento, há coisa de duas/três semanas.
Deitei-lhe as mãos no fim de semana, depois do meu colega de casa o ter comprado quase de uma só vez. Nunca tinha lido nenhum romance do José Rodrigues dos Santos, mas já sabia que o seu estilo se assemelhava bastante ao do Dan Brown, do qual li todos os livros à excepção de "A Conspiração", do qual não consegui ler mais do que umas 50/60 páginas. Mas, com este livro aqui mesmo à mão, não resisti e dei uma olhadela às primeiras páginas, que logo me prenderam.
A fórmula é a de sempre: uma trama que começa inevitavelmente por um assassínio. Só que, desta vez, o autor foi por caminhos que tornam explícita toda uma série de inconsistências e 'fraudes' descritas na Bíblia, no Novo Testamento (daí toda a polémica gerada à volta deste livro).
É uma leitura aliciante, como já era esperado e muito, muito interessante. Fere susceptibilidades, claro que sim, nomeadamente a quem seja católico praticante mas não há nada que o autor diga que não tenha já sido estudado e dito por quem de direito.
E agora, como ficou cá o bichinho, é ler os romances anteriores. Para já, segue-se o "Fúria Divina".

Monday, October 31

Despicable Me

Andava desde Janeiro com vontade de ver este filme e neste fim de semana prolongado, que foi resumidamente dedicado a ler, dormir e ver filmes, finalmente chegou a oportunidade.
Só tenho uma coisa a dizer: "It's so fluffy I'm gonna diiiiiiiie!"
[E pelo meio do fim de semana, houve também a oportunidade de rever o (500) Days of Summer...  ❤]

Sunday, October 30

Dracula Family #17

[Vila Nova de Milfontes - 27.08.2011]

Está a começar o tempo de frio e chuva e eu ando cheia de saudades da minha mini roadtrip pelo litoral alentejano. Aí, Milfontes, Milfontes...

Do Facebook

Com esta moda das redes sociais, é cada vez mais comum termos toda a nossa vida espalhada num perfil do Facebook, ou relatarmos cada passo que damos num post do Twitter ou até mesmo num blog (como já repararam, não é o caso do meu, que ultimamente pouco tempo e inspiração tenho tido para vir cá mandar uns palpites sem bases para o ar...).
Ora, isso de bom, não tem rigorosamente nada. Parece que muitas vezes as pessoas perdem a noção de "privacidade" e "intimidade" e dizem basicamente TUDO aquilo que querem sobre o que fazem durante o dia. Que vão comer, que vão dormir, que vão à casa de banho, que vão à esteticista, que estão no enrolanço com o namorado, que estão num exame, eu sei lá mais o quê... Mas é preciso? É preciso um relato ao minuto de tudo aquilo que se faz? Há que ter noção dos limites e ver o que é sensato e razoável.
Por exemplo, uma das coisas que mais confusão me faz, e que já vi acontecer cinquenta mil milhões de vezes, são aquelas pessoas que iniciam uma relação, assumem-na, mudam o estado no Facebook e depois, à primeira discussão, vão imediatamente lá mudar o estado de "in a relationship" para "it's complicated".
É que não é só o facto de a preocupação inicial ser logo com anunciar ao mundo que o casalinho teve uma discussão e a relação está numa fase complicada em vez de ser tentar resolver as coisas em privado (porque sim, eu sou daquelas pessoas estranhas que acha que o mundo todo não tem de saber tuuuuuudo!) mas até se calhar é mais porque eu tenho uma embirração especial com o facto de haver pessoas neste mundo (aliás, até várias que eu conheço) que têm como estado de relação o já-tão-famoso "it's complicated".
Pessoas: porquê o "it's complicated"? Uma pessoa ou é solteira, ou é comprometida, ou é casada, ou viúva, ou divorciada. Ou pronto, vá, tem qualquer coisa com alguém, mas não quer ainda pôr nenhum rótulo em nada. Agora.... "é complicado"? Se é complicado, para quê continuar? Se as coisas devem ser simples e aproveitadas ao máximo, para quê prolongar algo que é assim, que acarreta logo uma lista de pontos negativos que vêm sempre por acréscimo com o "complicado"?
Se é "complicado", para quê anunciá-lo ao mundo?

Saturday, October 29

Adorable ♥


"Run the stars with me and kiss the moon softly
Let's make the blue sky turn grey.

You're more than just adorable
You're more than just adorable
(...)
Now hold me, gently, make everything go away.
Now hold me, gently, make all that kills me go away."
Alone and Acoustic - 'Adorable'

Constipação - Take 1

Não há nada como ir a casa no fim-de-semana passado com uma constipação daquelas de caixão à cova, ter uns mimos da mãe durante três dias (sendo que dois foram passados a fazer um trabalho para a faculdade) em que chove e está um vendaval como se não fosse existir um amanhã, voltar para a Margem Sul na segunda-feira com uma mala de roupa ligeiramente mais quente, roupa de Outono vá, e não trazer nenhum casaco de meia-estação. E depois, quarta-feira está mais um temporal daqueles e aqui a menina, que tinha curado a constipação entretanto, apanha uma senhora molha e fica outra vez com o nariz que parece uma torneira de ranho.
E o bom disto tudo é que não sei quando volto a Lisboa, portanto se continuar assim a ficar frio, mais depressa apanho uma pneumonia do que fico curada. Yu-piiiii (not)!

Programa de Sexta-Feira à noite, início de um fim-de-semana prolongado :)

Sempre gostei da história dos Três Mosqueteiros ainda que aquela que tinha como referência fosse a retratada no "D'Artacão e os Três Moscãoteiros" e não a escrita pelo Alexandre Dumas em 1844... Vicissitudes de se ter crescido nos anos 90, na altura em que a TV ainda dava bons desenhos animados e não estas porcarias que apanhamos hoje em dia.
No Verão, quando estive no Algarve, fui um dia a Tavira ao cinema (já que chovia a potes e não podíamos ir à praia) e um dos trailers que deu antes de começar o filme foi exactamente o deste The Three Musketeers, que me deixou deliciada por vários motivos: uma história de que gosto muito, um filme novo com o Orlando Bloom (weeeee) e o Christopher Waltz no papel de Cardeal Richelieu ("A Eminência!"). E marquei logo na agenda o dia 13 de Outubro como o dia de estreia.
E ontem à noite, para dar início a este fim-de-semana prolongado que vou passar na Margem Sul (não deu para ir a casa apesar de serem quatro dias, já que a minha faculdade faz ponte na segunda-feira), foi noite de ir ao cinema vê-lo finalmente. Custou-me pagar uma pequena fortuna por um bilhete de cinema, mais uns óculos 3D e tudo o resto (o cinema está cada vez mais caro, thank God there's Internet!) mas compensou, oh-se-compensou!
Não é assim um espanto mas para variar o 3D até que vale a pena porque está bem feito, a adaptação da história está muito fixe e os Três Mosqueteiros são tão irónicos as always. E o Orlando Bloom... bem, mesmo com um brinquinho na orelha esquerda e uns fatos de cores que não lembram ao Diabo, é o Orlando Bloom. :)
"One for all... and all for one!". Bom fim-de-semana!

Sunday, October 23

R.I.P. Marco Simoncelli ✝

Mortes deste tipo chocam-me e não é pouco. O Marco Simoncelli era um rapaz de 24 anos, Campeão Mundial de 250cc e que hoje de manhã, escorregou, deslizou pista fora na corrida de Moto GP da Malásia, chocou contra o Colin Edwards e levou com a mota do Valentino Rossi em cheio na cabeça. E trufas, só assim, numa fracção de segundo, morreu.
Odeio estes desportos.

Tuesday, October 18

Dos Ego Boosters

Não há nada melhor para elevar o nosso ego, principalmente quando andamos cheios de nervoso porque nos metemos em cinquenta mil projectos ao mesmo tempo e temos um medo do c*****o de falharmos em todos e ir tudo pelo cano abaixo, do que ver que a nossa atitude que muitas vezes até pode ser criticada por ser demasiado "descarada" (palavra que odeio mas que é a indicada para a situação) nos pode vir a trazer mais-valias no futuro.
A questão é simples: no 2ºsemestre deste último ano de faculdade é imperativo que todos os finalistas tenham um mês de estágio. Sem estágio, seja ele onde for (mesmo que seja nos laboratórios da própria faculdade, a fazer investigação), não há licenciatura para ninguém. E o problema está em contentar trinta e tal pessoas, sendo que as áreas que muitos querem não estão assim de portas tão abertas para nos receber quanto isso e considerando que pode haver mais interessados em certas áreas do que as vagas disponíveis.
Eu meti na cabeça, desde que tive aulas disto no ano passado, que muito provavelmente gostaria de fazer carreira na área da Balística. Aí, só há quase uma hipótese: PJ.
O problema começa logo por aí: não tenho outra área de interesse e o facto de eu ser uma pessoa de ideias fixas (embirrei que queria Balística e agora custa-me horrores aceitar algo que não isso) não ajuda, principalmente quando a PJ desde o ano passado que fechou as portas a estagiários do meu curso. E a minha coordenadora de estágio disse-me logo que com as minhas opções eram quase impossíveis de realizar.
Mas como "quem tem boca, vai a Roma" e se não for por cunhas, infelizmente, neste país não se vai a lado nenhum, eu acabei a falar com alguém que possivelmente me poderá conseguir arranjar um estágio nessa área. E desde ontem, quando me disseram que eu poderia ser uma mais-valia no local para onde gostava de ir estagiar (LPC) graças à minha atitude e entusiasmo, fiquei com o ego lá em cima, no topo do Everest, e com um sorriso e uma expectativa gigantes.
Se a minha mania de opinar sobre tudo e de me armar em engraçadinha (vulgo, parva) for a 'responsável' por conseguir um estágio onde quero, vai ser a primeira vez que me vou sentir abençoada por ter este feitiozinho da merda. Tenho dito.

Saturday, October 15

Thursday, October 13

Alexandra's Life OST #14

Os Da Weasel foram a banda que marcou o meu primeiro concerto. Tinha treze anos e fui vê-los ao Coliseu de Lisboa, em Fevereiro de 2004. Lembro-me como se fosse hoje, de como fiquei na segunda fila, a vibrar que nem uma miúda histérica (que era o que era na altura, admito). Ainda me lembro da roupa que tinha vestida nesse dia, nessa sexta-feira. Na altura, eu não sabia o que era música a sério, só ouvia porcarias que davam em rádios manhosas. Foi no ano a seguir que comecei a acordar para a vida (neste caso, para a Música com M maiúsculo) mas o amor aos Da Weasel ficou desde aí, e para sempre.
Traz-me memórias da adolescência, ouvir estas músicas. Estas rimas da malta da Margem Sul ficaram marcadas quase na minha pele e os Da Weasel são a única banda de hip-hop do mundo que eu consigo ouvir e ouvir sem me cansar (tudo o resto, oh meu Deus, abomino!). Nunca.
Fiquei tristíssima no ano passado, com o comunicado de que tinham decidido pôr um final na carreira já que, a par com Ornatos Violeta e Silence 4, eram uma das minhas bandas portuguesas de referência.
É complicado escolher uma música entre tantas e tantas que me irão seguir sempre mas pela mensagem e pela letra, tinha de escolher esta... (a minha) "Força".


"Olho para o céu mas toda a gente foi de férias
Apetece-me gritar até rebentar as artérias.

Respiro fundo
E lembro-me da força,
Guardo dentro do meu corpo
Espero que ela ouça."
Da Weasel - "Força (Uma Página de História)" - Re-Tratamento - 2004

Tuesday, October 11

"Deixa ser tão leve a tua mão para ser tão simples a canção."


Há sempre uma certa parte de nós que tem tendência a complicar aquilo que pode ser simples. Quando complicamos só forçamos a que o balanço da situação, qualquer que ela seja, seja negativo para o nosso lado e saiamos magoados.
Eu já estive em algumas situações complicadas que valiam para umas duas vidas (não é presunção, é realidade... se fosse presunção seria simplesmente estúpido) e sinceramente, coisas complicadas neste momento é algo que me causa uma certa alergia e do qual eu só quero fugir a sete pés.
Gostar de alguém já é, em si, algo que tem o seu quê de complicado, todos o sabemos. E quando já tivemos a nossa quota parte de desilusões e situações em que saímos mal, encolhemo-nos, fugimos, tentamos evitar a todo o custo que nos apanhem nessa teia de novo porque tudo o que já passámos nos demonstra que o mais provável é que o peso do mundo nos vá cair todo em cima, eventualmente. E a perspectiva de passarmos por toda essa mágoa de novo faz com que os bons momentos pareçam não a compensar. E aí, fugimos.
A mim, durante imenso tempo, a vontade de fugir era coisa que não me largava embora simultaneamente houvesse uma força qualquer que actuava como se fosse um íman e que me puxava para perto. E andei nisto durante uns bons meses, enquanto muitos amigos meus diziam não me perceber, não perceber como era possível eu aguentar um impasse daqueles durante tanto tempo.
Quando, finalmente e forçadamente, se desfez esse impasse, vai já para três semanas, entrei em pânico porque, e é aqui que aparece esta nossa mania de ligar sempre o complicómetro, achei que seria impossível manter a óptima relação que existia antes. Porque quando gostamos de alguém, seja com que intensidade for, e quando isso se torna público, a simplicidade desaparece, o conforto deixa de existir e a cumplicidade ganha com meses e meses a construir uma relação de amizade perde-se num abrir e fechar de olhos. This was what I already knew.
O que eu aprendi, e que se calhar já me devia ter apercebido há mais tempo, é que quando aquilo que sentimos é genuíno e que quando nos relacionamos com pessoas que realmente nos merecem (e aqui não falo só daquele “merecer” no sentido que se fala sempre quando as relações acabam, mas sim no “merecer” que tem a ver com merecerem o nosso carinho, a nossa atenção e tudo aquilo que temos de melhor para dar), não há porque complicar.
A vida é curta. É aquele chavão que toda a gente utiliza (e eu odeio clichés) mas é bem verdade. E eu estou finalmente a aproveitar a liberdade que a minha idade me dá, sem me preocupar com meros pormenores que me poderiam impedir (e já me impediram antes). Estou a seguir aquilo que o meu coração queria com a maior simplicidade possível, que farta de complicações já estou eu, pelo menos para os próximos tempos. E assim, smoothly, vou vivendo, a sorrir, a fotografar, a cantar a plenos pulmões quando me apanho sozinha em casa, a rir-me com os meus amigos, a abraçar e beijar quem quero and not giving a f*ck about the rest.
Estou a acabar o meu curso e a aproveitar o melhor que posso cada segundo deste último ano na faculdade. E estou feliz. That’s the bottom line.

"Há qualquer coisa de leve na tua mão,
Qualquer coisa que aquece o coração
Há qualquer coisa quente quando estás,
Qualquer coisa que prende e nos desfaz
."
Tiago Bettencourt & Mantha - "Canção Simples" - O Jardim - 2007

Wednesday, October 5

E os 21 começaram assim...

Cortei o cabelo pelos ombros. E, dez anos depois, voltei a ter franja (que segundo consta, me faz mais nova e me dá uma certa piada quando conjugada com as sardas). :)

Sunday, October 2

Twenty-One

Os melhores anos da minha vida, até agora, foram sempre os ímpares. Os 17 e os 19, por exemplo, foram sempre bem melhores que os 16, os 18 e os 20 (que até começaram bem mas de resto foram um bocado meh!). Por isso, estou com um bom feeling para os doze meses que se avizinham, que perfazem os meus vinte e um anos: acabo o curso, estou a morar fora da casinha da mãe, estou a tentar desembaraçar a minha vidinha, estou a correr novamente atrás de uma pessoa que me faz feliz (let's see where this is headed) e já fiz a minha paz com quem marcou os meus 20. Será um bom ano, com muito trabalho mas também com muitos objectivos gratificantes a cumprir.
Os 20 serviram de crescimento para, cada vez mais, me mentalizar a lutar e seguir os meus sonhos. E os vinte e um já ficaram marcados com um novo visual (franjinhas is back, almost ten years later) e vão ficar para sempre com um novo desenho, daqui por umas semanas. :)

Saturday, October 1

Setembro foi o mês dos Regressos!

Isto de ter estado umas valentes três semanas sem Internet fez com que o meu regresso às séries fosse adiado por uns dias. Setembro é sempre o mês da rentrée televisiva e as expectativas eram mais que muitas. Por só ter conseguido por a Internet funcional no passado sábado, ainda só consegui deitar mão aos episódios de algumas séries e não consegui ver tudo. How I Met Your Mother está melhor que nunca, assim como The Big Bang Theory. E foram estas  as únicas (das 37694974 mil que sigo) que consegui pôr em dia, porque o facto de o meu melhor amigo me ter posto a ver algo chamado Game of Thrones me tirou o tempo para ver o resto.
E o bom que aquilo é... Quase um Senhor dos Anéis (tem um certo ambiente épico) mas da época medieval e ligeiramente menos fantasioso. Muito bom mesmo. Estou viciadissíma.
Próximo passo, deitar as mãos aos nove volumes de A Song of Ice and Fire, de George R. R. Martin, que inspiram a primeira temporada desta série. Assim que acabar o que estou a ler agora (que é o The Shining, do Stephen King), vou-me atirar-me de cabeça a estes. Desde que a faculdade me deixe...

Thursday, September 29

Yoü and I


Ela é estranha, destrambelhada, louca por chamar a atenção, completamente exótica e exagerada e, quem sabe, até hermafrodita (muito se diz por aí). E não é nada o meu género de música.
Mas lá que os álbuns dela têm por trás uma produção enorme e de muito boa qualidade, isso temos de admitir. E esta Yoü and I é uma música muito bonita, que anda no meu repeat há já uns bons tempos. Grande performance.

Saturday, September 24

E ao fim de dezasseis dias, habemus Internet na nossa casa!

Mudei-me no dia 9 de Setembro mas as mudanças em si, o início das aulas (que começaram ao 12 mas onde eu só vou pôr os pés na próxima segunda-feira, dia 26), a organização da Welcome Party para os nossos novos caloirinhos, o jantar de despedida de uma amiga minha que partiu de Erasmus para Nottingham por um ano, a preparação da Semana de Recepção, a dita Semana de Recepção (média de horas dormidas por noite = três!), enfim... foi o caos. Só quando voltei à base este fim de semana é que consegui tratar de uma forma de podermos ter internet aqui na casinha, o que antes não tinha sido possível. Daí a pausazinha no blog.
Preciso de uma tarde/noite livre (que ainda não aconteceu) para pegar em tudo o que se passou por aqui nas últimas duas semanas e pôr-me em dia. E depois, voltar a escrever.

Thursday, September 8

Das mudanças que se aproximam a passos largos.

Há cerca de três anos, a minha intenção era mudar-me de armas e bagagens para estudar em Vila Real. Cerca de um mês antes da data prevista para a mudança, apaixonei-me (e bem apaixonada e fiquei bem presa) e poucos dias depois de para lá ter ido decidi voltar porque a distância era demasiado grande, a insegurança era difícil de apagar e as dúvidas não paravam de gritar no interior da minha cabeça. Mas isso já são águas passadas, de outros carnavais.
A questão que se me impõe, já há alguns dias, é se desta será de vez. Amanhã mudo-me para um T2 perto da minha faculdade, que vou dividir com dois amigos e meus colegas de curso. A vontade de me mudar para lá surgiu algures em Março/Abril, quando o cansaço começou a ser demasiado, com as horas de viagens acumuladas de lá para cá e vice-versa, os trabalhos para fazer até tarde, as festas dentro da faculdade, o stress dos exames e testes, tudo junto que só me fazia querer estar mais perto.
Depois em Julho, surgiu a oportunidade. Um T2 para três, uma renda baratinha, a proximidade com a faculdade, a companhia de dois dos meus melhores amigos de lá e voilá, temos casa.
As aulas começam na próxima segunda e amanhã começo, aos poucos, a levar as minhas coisinhas para aquela que vai ser a minha casa nos próximos meses, até Julho.
Se por um lado já há muito que queria ter uma certa independência e autonomia (que apesar de ainda não poder ser financeira, já é um começo nonetheless), por outro lado dividir casa com outras pessoas é sempre um desafio e, por muito bem que se conheça os colegas e por muito divididas e organizadas que as coisas possam ser, há sempre uma hipótese de dar errado. E é apenas isso que causa algum receio, aquele nervoso que se sente na antecipação da mudança.
A diferença desta vez é que não há motivos externos que me façam virar as costas e que sei que, anyway it goes, vou crescer um bocadinho mais nestes meses. E preparar-me para o dia, que espero esteja cada vez mais próximo, em que vou ter de me conseguir desenvencilhar perfeitamente bem sozinha. :)

Wednesday, September 7

É Como Diz o Outro

Estreou ontem, dia 6 de Setembro, no Auditório dos Oceanos, a peça "É Como Diz o Outro" com o Miguel Guilherme e o Bruno Nogueira e a minha vontade de ir vê-la é muita, muita, muita.
Sou admiradora do trabalho do Bruninho desde que me lembro de o ver em TV e rádio. E o Miguel Guilherme é, indiscutivelmente, um dos melhores actores da sua geração (e não falo só em termos de comédia). Vi uma reportagem a anunciar a peça nas notícias, aqui há dias e achei que deve ser pautada pelo mesmo tipo de humor parvo, bem característico do Bruno Nogueira e que é a razão pela qual eu gosto tanto dele.
Não sei até quando estará em cena, mas quero muito, muito ir vê-la.

Monday, September 5

Se fosse vivo, o Freddie Mercury completaria hoje 65 anos.

No ano em que se assinala também o vigésimo aniversário da sua morte, é impossível deixar passar este dia 5 de Setembro sem deixar aqui uma pequenina homenagem ao Freddie Mercury.
Aprendi a gostar de Queen por influência do meu irmão, claro está. É a sua banda favorita de todos os tempos e talvez também a melhor de sempre. Nas duas décadas em que estiveram juntos enquanto banda, os Queen deixaram uma marca em todos os géneros musicais. As suas músicas têm uma produção fantástica e depois de ouvir com atenção nem que seja só uma música daquele quarteto inglês, é impossível alguém ficar indiferente. Digo eu.
O Freddie Mercury tinha uma presença em palco de arrepiar e não só. Se os Queen não tivessem existido... aliás, se o Freddie Mercury não tivesse existido enquanto vocalista dos Queen (assim é que é), a Música hoje em dia, mesmo já tendo passado mais de trinta anos do seu primeiro álbum, seria muito mais pobre. Definitivamente.
Em forma de pequenina homenagem, fica uma das minhas músicas preferidas e a recomendação para que vejam a animação que está na página inicial do Google.
Freddie, parabéns!

"Voltei, voltei, voltei de lá..."

Ainda agora estava de férias e agora já estou cá.
Fiquei com dores nas costas das noites no campismo (foi uma estreia!), fiquei apaixonada por Vila Nova de Milfontes, como já se previa, fiquei com um escaldão-já-a-virar-para-a-queimadura numa perna, fiquei uns bons três quilos mais gorda, não fiquei com um grande bronze (meh!), não tirei muitas fotografias, dormi e comi e li e ouvi música que me fartei, perdi um jogo de snooker por meter a bola preta e a branca seguidas (e fiquei com vontade de partir o taco em dois), fiquei ligeiramente mais treinada nos matraquilhos.
Para o fim, já tinha algumas saudades de Lisboa e sabe sempre bem voltar.
Agora temos modo koalinha back on até sexta-feira, dia em que me mudo de armas e bagagens para uma nova casa, naquele que vai ser o meu último ano de faculdade (que começa de hoje a uma semana).
Agora vou só ali desfazer malas e pôr umas coisinhas em dia (mails, propinas e as últimas novidades) e já cá volto.

Friday, August 26

"Vais partir, naquela estrada..."

"... onde um dia chegaste a sorrir."
Já dizia esse 'grande' cantor pimba português chamado Clemente. E hoje é o dia. Lá vamos nós por essas estradinhas fora, daqui até ao Algarve.
Volto dia 5 de Setembro. E vou trazer um bonito bronze (espero eu) e muitas fotografias na bagagem. Até lá! :)

Thursday, August 25

TPM is a bitch!

Não sei se são as parvas (para não lhes chamar o outro nome que também começa com p e tem quatro letras) das hormonas ou o stress que acumulei aqui há uns dias quando ia entrando num filme de pancada de terceira categoria no meio da rua (e tudo por causa de um estacionamento e de uma velha a gritar comigo e a bater-me no carro), não sei porque raio, só sei que ando irritadiça e insuportável há dias e dias, como se qualquer coisa que me dissessem pudesse despoletar a mesma reacção do que se estivessem a espetar-me trezentas mil agulhinhas fininhas pelos olhos adentro.
Amanhã vou de férias, embora o meu mau humor me tenha posto a um passinho de bebé de mandar tudo com o c*****o só porque sim, e espero é que isto me passe a partir de amanhã porque quero aproveitar ao máximo possível os próximos dez a doze dias.
Mas esta última semana só me apetecia mandar f**** tudo e todos, quem tem a mania que sabe coisas que no fundo não sabe, quem gosta de humilhar os outros, quem aumenta a gasolina, quem trabalha para a EMEL, quem se acha o último copo de água do deserto, que faz obras na casa por cima da minha há mais de oito meses, quem não gosta de dormir e de deixar os outros dormir, quem tem a mania de ir ao sabor da maré, quem tem montes de dinheiro por oposição àqueles que andam mesmo, mesmo a contar cada cêntimo... eu sei lá. Se agora me lembrasse de mais coisas, escrevia.
Só sei que só me apetecia mandar f**** isto tudo. A ver se, quando regressar do Sul, me passa. Esperemos.