Monday, October 31

Despicable Me

Andava desde Janeiro com vontade de ver este filme e neste fim de semana prolongado, que foi resumidamente dedicado a ler, dormir e ver filmes, finalmente chegou a oportunidade.
Só tenho uma coisa a dizer: "It's so fluffy I'm gonna diiiiiiiie!"
[E pelo meio do fim de semana, houve também a oportunidade de rever o (500) Days of Summer...  ❤]

Sunday, October 30

Dracula Family #17

[Vila Nova de Milfontes - 27.08.2011]

Está a começar o tempo de frio e chuva e eu ando cheia de saudades da minha mini roadtrip pelo litoral alentejano. Aí, Milfontes, Milfontes...

Do Facebook

Com esta moda das redes sociais, é cada vez mais comum termos toda a nossa vida espalhada num perfil do Facebook, ou relatarmos cada passo que damos num post do Twitter ou até mesmo num blog (como já repararam, não é o caso do meu, que ultimamente pouco tempo e inspiração tenho tido para vir cá mandar uns palpites sem bases para o ar...).
Ora, isso de bom, não tem rigorosamente nada. Parece que muitas vezes as pessoas perdem a noção de "privacidade" e "intimidade" e dizem basicamente TUDO aquilo que querem sobre o que fazem durante o dia. Que vão comer, que vão dormir, que vão à casa de banho, que vão à esteticista, que estão no enrolanço com o namorado, que estão num exame, eu sei lá mais o quê... Mas é preciso? É preciso um relato ao minuto de tudo aquilo que se faz? Há que ter noção dos limites e ver o que é sensato e razoável.
Por exemplo, uma das coisas que mais confusão me faz, e que já vi acontecer cinquenta mil milhões de vezes, são aquelas pessoas que iniciam uma relação, assumem-na, mudam o estado no Facebook e depois, à primeira discussão, vão imediatamente lá mudar o estado de "in a relationship" para "it's complicated".
É que não é só o facto de a preocupação inicial ser logo com anunciar ao mundo que o casalinho teve uma discussão e a relação está numa fase complicada em vez de ser tentar resolver as coisas em privado (porque sim, eu sou daquelas pessoas estranhas que acha que o mundo todo não tem de saber tuuuuuudo!) mas até se calhar é mais porque eu tenho uma embirração especial com o facto de haver pessoas neste mundo (aliás, até várias que eu conheço) que têm como estado de relação o já-tão-famoso "it's complicated".
Pessoas: porquê o "it's complicated"? Uma pessoa ou é solteira, ou é comprometida, ou é casada, ou viúva, ou divorciada. Ou pronto, vá, tem qualquer coisa com alguém, mas não quer ainda pôr nenhum rótulo em nada. Agora.... "é complicado"? Se é complicado, para quê continuar? Se as coisas devem ser simples e aproveitadas ao máximo, para quê prolongar algo que é assim, que acarreta logo uma lista de pontos negativos que vêm sempre por acréscimo com o "complicado"?
Se é "complicado", para quê anunciá-lo ao mundo?

Saturday, October 29

Adorable ♥


"Run the stars with me and kiss the moon softly
Let's make the blue sky turn grey.

You're more than just adorable
You're more than just adorable
(...)
Now hold me, gently, make everything go away.
Now hold me, gently, make all that kills me go away."
Alone and Acoustic - 'Adorable'

Constipação - Take 1

Não há nada como ir a casa no fim-de-semana passado com uma constipação daquelas de caixão à cova, ter uns mimos da mãe durante três dias (sendo que dois foram passados a fazer um trabalho para a faculdade) em que chove e está um vendaval como se não fosse existir um amanhã, voltar para a Margem Sul na segunda-feira com uma mala de roupa ligeiramente mais quente, roupa de Outono vá, e não trazer nenhum casaco de meia-estação. E depois, quarta-feira está mais um temporal daqueles e aqui a menina, que tinha curado a constipação entretanto, apanha uma senhora molha e fica outra vez com o nariz que parece uma torneira de ranho.
E o bom disto tudo é que não sei quando volto a Lisboa, portanto se continuar assim a ficar frio, mais depressa apanho uma pneumonia do que fico curada. Yu-piiiii (not)!

Programa de Sexta-Feira à noite, início de um fim-de-semana prolongado :)

Sempre gostei da história dos Três Mosqueteiros ainda que aquela que tinha como referência fosse a retratada no "D'Artacão e os Três Moscãoteiros" e não a escrita pelo Alexandre Dumas em 1844... Vicissitudes de se ter crescido nos anos 90, na altura em que a TV ainda dava bons desenhos animados e não estas porcarias que apanhamos hoje em dia.
No Verão, quando estive no Algarve, fui um dia a Tavira ao cinema (já que chovia a potes e não podíamos ir à praia) e um dos trailers que deu antes de começar o filme foi exactamente o deste The Three Musketeers, que me deixou deliciada por vários motivos: uma história de que gosto muito, um filme novo com o Orlando Bloom (weeeee) e o Christopher Waltz no papel de Cardeal Richelieu ("A Eminência!"). E marquei logo na agenda o dia 13 de Outubro como o dia de estreia.
E ontem à noite, para dar início a este fim-de-semana prolongado que vou passar na Margem Sul (não deu para ir a casa apesar de serem quatro dias, já que a minha faculdade faz ponte na segunda-feira), foi noite de ir ao cinema vê-lo finalmente. Custou-me pagar uma pequena fortuna por um bilhete de cinema, mais uns óculos 3D e tudo o resto (o cinema está cada vez mais caro, thank God there's Internet!) mas compensou, oh-se-compensou!
Não é assim um espanto mas para variar o 3D até que vale a pena porque está bem feito, a adaptação da história está muito fixe e os Três Mosqueteiros são tão irónicos as always. E o Orlando Bloom... bem, mesmo com um brinquinho na orelha esquerda e uns fatos de cores que não lembram ao Diabo, é o Orlando Bloom. :)
"One for all... and all for one!". Bom fim-de-semana!

Sunday, October 23

R.I.P. Marco Simoncelli ✝

Mortes deste tipo chocam-me e não é pouco. O Marco Simoncelli era um rapaz de 24 anos, Campeão Mundial de 250cc e que hoje de manhã, escorregou, deslizou pista fora na corrida de Moto GP da Malásia, chocou contra o Colin Edwards e levou com a mota do Valentino Rossi em cheio na cabeça. E trufas, só assim, numa fracção de segundo, morreu.
Odeio estes desportos.

Tuesday, October 18

Dos Ego Boosters

Não há nada melhor para elevar o nosso ego, principalmente quando andamos cheios de nervoso porque nos metemos em cinquenta mil projectos ao mesmo tempo e temos um medo do c*****o de falharmos em todos e ir tudo pelo cano abaixo, do que ver que a nossa atitude que muitas vezes até pode ser criticada por ser demasiado "descarada" (palavra que odeio mas que é a indicada para a situação) nos pode vir a trazer mais-valias no futuro.
A questão é simples: no 2ºsemestre deste último ano de faculdade é imperativo que todos os finalistas tenham um mês de estágio. Sem estágio, seja ele onde for (mesmo que seja nos laboratórios da própria faculdade, a fazer investigação), não há licenciatura para ninguém. E o problema está em contentar trinta e tal pessoas, sendo que as áreas que muitos querem não estão assim de portas tão abertas para nos receber quanto isso e considerando que pode haver mais interessados em certas áreas do que as vagas disponíveis.
Eu meti na cabeça, desde que tive aulas disto no ano passado, que muito provavelmente gostaria de fazer carreira na área da Balística. Aí, só há quase uma hipótese: PJ.
O problema começa logo por aí: não tenho outra área de interesse e o facto de eu ser uma pessoa de ideias fixas (embirrei que queria Balística e agora custa-me horrores aceitar algo que não isso) não ajuda, principalmente quando a PJ desde o ano passado que fechou as portas a estagiários do meu curso. E a minha coordenadora de estágio disse-me logo que com as minhas opções eram quase impossíveis de realizar.
Mas como "quem tem boca, vai a Roma" e se não for por cunhas, infelizmente, neste país não se vai a lado nenhum, eu acabei a falar com alguém que possivelmente me poderá conseguir arranjar um estágio nessa área. E desde ontem, quando me disseram que eu poderia ser uma mais-valia no local para onde gostava de ir estagiar (LPC) graças à minha atitude e entusiasmo, fiquei com o ego lá em cima, no topo do Everest, e com um sorriso e uma expectativa gigantes.
Se a minha mania de opinar sobre tudo e de me armar em engraçadinha (vulgo, parva) for a 'responsável' por conseguir um estágio onde quero, vai ser a primeira vez que me vou sentir abençoada por ter este feitiozinho da merda. Tenho dito.

Saturday, October 15

Thursday, October 13

Alexandra's Life OST #14

Os Da Weasel foram a banda que marcou o meu primeiro concerto. Tinha treze anos e fui vê-los ao Coliseu de Lisboa, em Fevereiro de 2004. Lembro-me como se fosse hoje, de como fiquei na segunda fila, a vibrar que nem uma miúda histérica (que era o que era na altura, admito). Ainda me lembro da roupa que tinha vestida nesse dia, nessa sexta-feira. Na altura, eu não sabia o que era música a sério, só ouvia porcarias que davam em rádios manhosas. Foi no ano a seguir que comecei a acordar para a vida (neste caso, para a Música com M maiúsculo) mas o amor aos Da Weasel ficou desde aí, e para sempre.
Traz-me memórias da adolescência, ouvir estas músicas. Estas rimas da malta da Margem Sul ficaram marcadas quase na minha pele e os Da Weasel são a única banda de hip-hop do mundo que eu consigo ouvir e ouvir sem me cansar (tudo o resto, oh meu Deus, abomino!). Nunca.
Fiquei tristíssima no ano passado, com o comunicado de que tinham decidido pôr um final na carreira já que, a par com Ornatos Violeta e Silence 4, eram uma das minhas bandas portuguesas de referência.
É complicado escolher uma música entre tantas e tantas que me irão seguir sempre mas pela mensagem e pela letra, tinha de escolher esta... (a minha) "Força".


"Olho para o céu mas toda a gente foi de férias
Apetece-me gritar até rebentar as artérias.

Respiro fundo
E lembro-me da força,
Guardo dentro do meu corpo
Espero que ela ouça."
Da Weasel - "Força (Uma Página de História)" - Re-Tratamento - 2004

Tuesday, October 11

"Deixa ser tão leve a tua mão para ser tão simples a canção."


Há sempre uma certa parte de nós que tem tendência a complicar aquilo que pode ser simples. Quando complicamos só forçamos a que o balanço da situação, qualquer que ela seja, seja negativo para o nosso lado e saiamos magoados.
Eu já estive em algumas situações complicadas que valiam para umas duas vidas (não é presunção, é realidade... se fosse presunção seria simplesmente estúpido) e sinceramente, coisas complicadas neste momento é algo que me causa uma certa alergia e do qual eu só quero fugir a sete pés.
Gostar de alguém já é, em si, algo que tem o seu quê de complicado, todos o sabemos. E quando já tivemos a nossa quota parte de desilusões e situações em que saímos mal, encolhemo-nos, fugimos, tentamos evitar a todo o custo que nos apanhem nessa teia de novo porque tudo o que já passámos nos demonstra que o mais provável é que o peso do mundo nos vá cair todo em cima, eventualmente. E a perspectiva de passarmos por toda essa mágoa de novo faz com que os bons momentos pareçam não a compensar. E aí, fugimos.
A mim, durante imenso tempo, a vontade de fugir era coisa que não me largava embora simultaneamente houvesse uma força qualquer que actuava como se fosse um íman e que me puxava para perto. E andei nisto durante uns bons meses, enquanto muitos amigos meus diziam não me perceber, não perceber como era possível eu aguentar um impasse daqueles durante tanto tempo.
Quando, finalmente e forçadamente, se desfez esse impasse, vai já para três semanas, entrei em pânico porque, e é aqui que aparece esta nossa mania de ligar sempre o complicómetro, achei que seria impossível manter a óptima relação que existia antes. Porque quando gostamos de alguém, seja com que intensidade for, e quando isso se torna público, a simplicidade desaparece, o conforto deixa de existir e a cumplicidade ganha com meses e meses a construir uma relação de amizade perde-se num abrir e fechar de olhos. This was what I already knew.
O que eu aprendi, e que se calhar já me devia ter apercebido há mais tempo, é que quando aquilo que sentimos é genuíno e que quando nos relacionamos com pessoas que realmente nos merecem (e aqui não falo só daquele “merecer” no sentido que se fala sempre quando as relações acabam, mas sim no “merecer” que tem a ver com merecerem o nosso carinho, a nossa atenção e tudo aquilo que temos de melhor para dar), não há porque complicar.
A vida é curta. É aquele chavão que toda a gente utiliza (e eu odeio clichés) mas é bem verdade. E eu estou finalmente a aproveitar a liberdade que a minha idade me dá, sem me preocupar com meros pormenores que me poderiam impedir (e já me impediram antes). Estou a seguir aquilo que o meu coração queria com a maior simplicidade possível, que farta de complicações já estou eu, pelo menos para os próximos tempos. E assim, smoothly, vou vivendo, a sorrir, a fotografar, a cantar a plenos pulmões quando me apanho sozinha em casa, a rir-me com os meus amigos, a abraçar e beijar quem quero and not giving a f*ck about the rest.
Estou a acabar o meu curso e a aproveitar o melhor que posso cada segundo deste último ano na faculdade. E estou feliz. That’s the bottom line.

"Há qualquer coisa de leve na tua mão,
Qualquer coisa que aquece o coração
Há qualquer coisa quente quando estás,
Qualquer coisa que prende e nos desfaz
."
Tiago Bettencourt & Mantha - "Canção Simples" - O Jardim - 2007

Wednesday, October 5

E os 21 começaram assim...

Cortei o cabelo pelos ombros. E, dez anos depois, voltei a ter franja (que segundo consta, me faz mais nova e me dá uma certa piada quando conjugada com as sardas). :)

Sunday, October 2

Twenty-One

Os melhores anos da minha vida, até agora, foram sempre os ímpares. Os 17 e os 19, por exemplo, foram sempre bem melhores que os 16, os 18 e os 20 (que até começaram bem mas de resto foram um bocado meh!). Por isso, estou com um bom feeling para os doze meses que se avizinham, que perfazem os meus vinte e um anos: acabo o curso, estou a morar fora da casinha da mãe, estou a tentar desembaraçar a minha vidinha, estou a correr novamente atrás de uma pessoa que me faz feliz (let's see where this is headed) e já fiz a minha paz com quem marcou os meus 20. Será um bom ano, com muito trabalho mas também com muitos objectivos gratificantes a cumprir.
Os 20 serviram de crescimento para, cada vez mais, me mentalizar a lutar e seguir os meus sonhos. E os vinte e um já ficaram marcados com um novo visual (franjinhas is back, almost ten years later) e vão ficar para sempre com um novo desenho, daqui por umas semanas. :)

Saturday, October 1

Setembro foi o mês dos Regressos!

Isto de ter estado umas valentes três semanas sem Internet fez com que o meu regresso às séries fosse adiado por uns dias. Setembro é sempre o mês da rentrée televisiva e as expectativas eram mais que muitas. Por só ter conseguido por a Internet funcional no passado sábado, ainda só consegui deitar mão aos episódios de algumas séries e não consegui ver tudo. How I Met Your Mother está melhor que nunca, assim como The Big Bang Theory. E foram estas  as únicas (das 37694974 mil que sigo) que consegui pôr em dia, porque o facto de o meu melhor amigo me ter posto a ver algo chamado Game of Thrones me tirou o tempo para ver o resto.
E o bom que aquilo é... Quase um Senhor dos Anéis (tem um certo ambiente épico) mas da época medieval e ligeiramente menos fantasioso. Muito bom mesmo. Estou viciadissíma.
Próximo passo, deitar as mãos aos nove volumes de A Song of Ice and Fire, de George R. R. Martin, que inspiram a primeira temporada desta série. Assim que acabar o que estou a ler agora (que é o The Shining, do Stephen King), vou-me atirar-me de cabeça a estes. Desde que a faculdade me deixe...