Sunday, January 31

Mar Português - IX. A Ascensão de Vasco da Gama

"Os Deuses da tormenta e os gigantes da terrira
Suspendem de repente o ódio da sua guerra
E pasman. Pelo vale onde se ascende aos céus
Surge um sil~encio, e vai, da névoa ondeando os véus,
Primeiro um movimento, depois um assombro.
Ladeiam-no, ao durar, os medos, ombro a ombro,
E ao longe o rastro ruge em nuvens e clarões.

Em baixo, onde a terra é, o pastor gela, e a flauta
Cai-lhe, e em êxtase vê, à luz de mil trovões,
O céu abrir o abismo à alma do Argonauta."
'Mensagem' de Fernando Pessoa

Não percebo nada de poesia, nem gosto muito, mas adoro o Pessoa.

Thursday, January 28

"What if I were smiling and running into your arms? Would you see then what I see now?"

Lembro-me de estar numa aula de Português do 12ºAno, há cerca de dois anos, e do meu prof. falar neste filme que tinha ido ver ao cinema. Éramos poucos nessa aula, a minha turma em peso tinha ido para a viagem de finalistas, e então o prof. esteve ali uns minutos a falar sobre o filme e isso. Eu andava com vontade de o ver, desde que tinha ouvido falar dele, pelo realizador e pelo autor da banda sonora, que como sabem é uma as coisas às quais presto mais atenção nos filmes que vejo. Só um pouco mais de um ano mais tarde é que o viria a ver pela primeira e única vez, apesar de ter ouvido várias vezes a banda sonora ao longo desse tempo. E este Natal, o meu irmão ofereceu-me o livro que é uma espécie de biografia e que deu origem ao filme, o qual comecei a ler esta semana.
(esta imagem está linda, linda.)

Apesar de ainda ir bastante no princípio, já fiquei com vontade de ver novamente. A história é completamente única, o Chris McCandless está muito bem personificado pelo Emile Hirsch (que tem uns olhos verdes que são de uma pessoa se perder) e a voz do Eddie Vedder que nos acompanha ao longo de todo o filme é... bem, é a voz do Eddie Vedder, inimitável e inqualificável por isso nem me vou demorar mais neste ponto.
O Chris McCandless devia ser uma pessoa de muita coragem, com alguma loucura pelo meio, para se meter numa exploração como esta. Acho que em parte, todas as pessoas que conheçam bem a sua história devem sentir um pouco de admiração, nem que seja só um pouquinho, pela sua decisão de um dia deixar tudo para trás e partir assim para o interior de um mundo completamente desconhecido... Into the Wild.

Assim que acabar de ler o livro, o que não há-de demorar muito, acho que me vou aventurar a rever este Into the Wild. Com uma caixa de lenços de papel ao lado, claro, porque este é daqueles filmes que dá que pensar e puxa muito por mim.

"I send this smile over to you."


Gosto assim muito, muito! :)

Modernices?

Podem-me chamar old fashioned ou simplesmente close minded, mas há certas atitudes que não fazem sentido nenhum dentro da minha cabeça, nem que mas expliquem centenas de vezes. Não sei se isto terá que ver com a forma como fui educada, se terá influência das opiniões de quem me é mais próximo ou se será simplesmente o bom-senso a falar mais alto...
Nos últimos meses, desde que entrei para a faculdade, tenho acumulado umas horinhas a trabalhar como babysitter, quando é possível. Hoje, pela primeira vez, pediram-me para ficar até um pouco mais tarde, uma vez que a mãe da criança, com quem ela vive, iria sair para jantar fora. Claro que não me importei nada e disse que ficaria até ela chegar, ao que a mãe me disse "ah, não te preocupes, ela deita-se e mais ou menos meia horinha depois podes ir-te embora, que ela cai bem no sono. Se houver algo, ela telefona-me."
Qual é a mãe que deixa a filha de oito anos sozinha em casa para ir jantar fora? Estamos a falar de uma criança ainda, que pode-se sentir mal disposta ou faltar a luz em casa ou entrar alguém para assaltar ou qualquer coisa assim. Não sou eu que estou a ser paranóica, é a realidade.
Eu ainda não sou mãe mas posso dizer que nunca deixaria o meu filho pequeno a dormir sozinho em casa. É de uma falta de responsabilidade que me custa a qualificar. E faz-me uma impressão enorme pensar no que podia acontecer àquela miúda desde há uma hora atrás, quando eu me vim embora. Felizmente, a mãe chegou a casa. Mas estava disposta a deixá-la sozinha durante umas horas, se o jantar tivesse demorado mais.
Há certas modernices educativas que a mim, sinceramente, não me dizem nada...

Tuesday, January 26

Tivemos um bocado de sorte, tivemos...

E heis que ao sexto e último exame da época normal, da cadeira mais gira do semestre inteiro, a Alexandra vai fazer um brilharete! Primeiro, o prof. resolveu chegar quinze minutos atrasado e depois resolveu dar-nos duas borlas. A primeira foi mandar-nos sentar à vontade. Conclusão, aqui a vossa amiga, fartinha de estar sempre com a testinha colada ao palco dos auditórios, vai de se juntar às suas seis queridas coleguinhas praticamente nas duas últimas filas dos auditórios. Espalhamo-nos em duas filas e intercaladas, para facilitar, hehe. Mesmo assim, não precisavamos de ter tido muito trabalho. O prof. resolveu sair do Auditório quatro ou cinco vezes durante o exame. Inédito.
Claro que eu seria estúpida se, só com um dia de estudo em cima, não pegasse no caderninho que tinha debaixo da cadeira. Foi uma limpeza!
Não é bonito, mas há que compensar as notas que estou a ter nas outras cadeiras, meus queridos! Nunca disse que era santinha... não faço cábulas, mas se o prof. convida a copiar, oh minha gente... quem sou eu para recusar uma nota mais alta? :)
Ahahah.. e não me sinto nem um bocadinho mal por isso.

Monday, January 25

Luftslottet Som Sprängdes

E pronto. Agora já não há mais. Tenho de me despedir da Lisbeth Salander e do Mikael Blomkvist, com muita pena minha. Pouco depois de terminar este terceiro livro, o Stieg Larsson morreu e a saga que estava pensada para dez volumes ficou reduzida a três. E que três, meu Deus! Este terceiro volume, cuja tradução A Rainha no Palácio das Correntes de Ar está bastante apropriada no meu ver, demorou-me muito mais tempo a ler que os dois primeiros, mas valeu a pena. Também com estas macacadas de exames e isso, desleixei-me e deixei-o ficar parado na mesa de cabeceira durante umas semaninhas. Quando lhe voltei a pegar, na semana passada, foram mais de seiscentas páginas lidas quase de rajada.
O final, especialmente as últimas 20-25 páginas são assim qualquer coisa de muito bom.
Estou neste momento a amaldiçoar o que quer que seja que matou o Stieg Larsson e não o deixou escrever os restante sete livros. O homem devia ser genial!

Saturday, January 23

Quinta-Feira - Auditório 5 ou 6 ou lá o que era, só sei que tem as paredes avermelhadas.

Três professores a tentarem encaixar cerca de 120 alunos num Auditório é coisa para levar o seu tempo. A prioridade era gritar como se não houvesse amanhã e tentar que os de Forenses e os de Psicologia Criminal ficasse intercalados. Conclusão, meia hora depois ainda lá andavam "Anda para aqui, tu!" e "Tu, és de que curso?" e coisa assim. Eu, que fui a primeira a entrar no Auditório (isto de me chamar Alexandra garante-me sempre o lugarzinho lá da frente), já soprava por todos os lados com aquela histeria e com aquela demora toda. Se o exame estava marcado para às 11h, não é para às 11h se porem a tentar magicar como é que vão enfiar aquelas pessoas todas lá dentro.
Eu já não ia com um bom pressentimento e aquele tempo todo a espera só serviu para me aumentar o nervosismo. E, olhando para mim, isso era bem visível. Aparentemente, o meu professor de MQCFI achou que não e resolveu dizer aquilo que lhe passava pela cabeça. E o que lhe estava a passar pela cabeça naquele momento era "Você foi a única pessoa que não passou na frequência. O seu caso está um bocado mal parado, ou tem cuidado ou no próximo ano está cá a fazer a cadeira outra vez."
Obrigadinha. Eu já sei que não percebo nada de primitivas e integrais mas não era preciso lembrar-me disso à frente de toda a gente e antes de um outro exame onde vou chumbar.
E agora, trufas, isto não me sai da cabeça desde quinta. E se chegar ao recurso e chumbar, muito sinceramente, não sei o que faço.
Não sei mesmo.

Thursday, January 21

Dracula Family #7

[Lisboa - 20.01.2010]
Ontem à tarde, estava a estudar e olhei janela fora no momento certo. Esta era a vista da varanda de minha casa, por volta das 17h.

Tuesday, January 19

Alexandra's Life OST #6

Eu tenho um grave problema de expressão que os Clã expõem melhor que ninguém. Mas ao contrário deles, que numa noite fizeram uma canção para resolver o seu problema de expressão, eu nem com canções lá vou. É tão díficil exprimirmos aquilo que queremos ou sentimos em certas situações, com certas pessoas. Eu não digo o que estou a sentir mas também não digo o contrário do que sinto: calo-me bem caladinha, por ser tão díficil. Parece que as frases que formulamos na nossa cabeça, quando chega ao momento de as expressarmos em voz alta, as cordas vocais ficam mudas. Desaprendemos de falar. Uma mistura de embaraço com medo, que faz com que guardemos cá bem no fundo aquilo que deveria ser despejado cá para fora e gritado aos sete ventos.
Eu tenho um grave problema de expressão... talvez por isso, esta seja das minhas músicas portuguesas preferidas de sempre.

"Só pra dizer que te Amo,
Nem sempre encontro o melhor termo,
Nem sempre escolho o melhor modo.

Devia ser como no cinema,
A língua inglesa fica sempre bem
E nunca atraiçoa ninguém.

O teu mundo está tão perto do meu
E o que digo está tão longe,
Como o mar está do céu.

Só pra dizer que te Amo
Não sei porquê este embaraço
Que mais parece que só te estimo.

E até nos momentos em que digo que não quero
E o que sinto por ti são coisas confusas
E até parece que estou a mentir,
As palavras custam a sair,
Não digo o que estou a sentir,
Digo o contrário do que estou a sentir.

O teu mundo está tão perto do meu
E o que digo está tão longe,
Como o mar está do céu.

E é tão difícil dizer amor,
É bem melhor dizê-lo a cantar.
Por isso esta noite, fiz esta canção,
Para resolver o meu problema de expressão,
Pra ficar mais perto, bem mais de perto.
Ficar mais perto, bem mais de perto."

Clã - 'Problema de Expressão' - Kazoo - 1997

Monday, January 18

Deu-me agora um apertozinho no coração...

A semana passada foi tornado público, pelo próprio, que o Michael C. Hall, que interpreta aquele personagem fantástico e genial, mui amado por mim, que dá pelo nome de Dexter, sofria de um linfoma de Hodgkins. Segundo o comunicado, este já está em remissão e o Michael poderá estar a postos para quando se iniciarem as gravações da 5ºtemporada de Dexter (se for como as anteriores, estreará perto do final de Setembro).
Ora eu já disse aqui (e aqui e aqui) que gosto muito desta série e dos livros que lhe deram origem e que também gosto especialmente do Michael C. Hall. Assim que tiver tempo, vou deitar a mão às temporadas todas de Six Feet Under que o meu irmão comprou há umas semanas também.
Por isso, depois de me terem dito que ele tinha ganho o Globo de Ouro para Melhor Actor numa Série Dramática, fui procurar mais coisas sobre a cerimónia de ontem e fiquei assim meia nem-sei-explicar-como quando vi esta fotografia.
Enfim... como se já não bastasse quase ter desatado a chorar com o fim da quarta série, que vi no sábado à noite...

Ponto de Situação

Quatro já estão, agora só faltam dois. Os primeiros três foram para morrer (um passado e dois chumbados) e os três últimos são, em teoria, os mais fáceis. O de hoje está passado, não será uma nota espectacular mas já está, o de quinta é outro chumbo e o da próxima segunda é só uma questão de algum estudo e cuidado com a linguagem e já está (até porque é a minha cadeira preferida do semestre todo).
A questão é que os três chumbados podem sempre ter uma segunda tentativa. Dois deles passam-se, é só uma questão de ter mais tempo de estudo. O outro, o terrível da passada sexta-feira, não é assim tão simples. Provavelmente vai ter de ficar para o ano (por isso é que saí de lá com uns nervos que nem me apetece lembrar, só me apetecia dar um enxerto de pancada naquela mulher... GRRR!).
Uma coisa é ser anti-social, agora outra é ser completamente associal. Ando há semanas fechada em casa a estudar e tudo isso para quê? Para chegar aos exames e perguntarem-me o que são fragmentos de Okasaki que eu nunca ouvi falar na p*** da vida!
Se tudo correr bem, hei-de ter pelo menos uma semana de Fevereiro livre. Que vai ser ocupada com uma limpeza geral que o quarto anda à séculos a gritar que precisa. Já não posso ver tanta desarrumação, começa-me a complicar com os nervos! Aí, vou fazer outro ponto de situação, a ver qual é o balanço final do semestre, que até agora não é nada positivo (e isso CHATEIA-ME!)

Sunday, January 17

Wishlist #6




Assim que puder, quero mesmo ir ver estes dois. Já não meto os pés num cinema há meses e estes são must see.

Thursday, January 14

Agulhas? No, thank you!

Quem é que amanhã vai ver o seu braço direito trespassado por uma agulha?
Quem é que foi ao médico faz amanhã uma semana e agora, antes de jantar, tem de tomar um par de comprimidos, sendo que um deles dá um sono desgraçado? (Ainda nem são 23h e eu já tou aqui que nem me aguento)
Quem é que à pala dessa ida ao médico, agora vai ter de fazer análises, meaning vai ter mais uma bela de uma agulha a trespassar-lhe o bracito?

Ora, meus queridos, vamos lá a esclarecer uma coisa: embora as minhas tatuagens e os sete furos que tenho nas orelhas possam indiciar o contrário, eu NÃO gosto de agulhas! Não. Gosto. De. Agulhas. Não gosto de agulhas. Pronto. Portanto, levar três vacinas no espaço de seis meses e, no topo disso, ainda ter de ir fazer análises, é coisa para me deixar chateadinha. Eu não cheguei até aos dezanove sem fazer análises só porque não me apeteceu ainda. Não têm mais nada que fazer às agulhas? Não têm nenhuma nenhuma boneca de Voodoo em que as espetar em vez de ser em mim, não?
F***-**!

Wednesday, January 13

Dracula Family #6

[Lisboa - 31.12.2009]
Está um frio terrível, minha gente, credo! Acho que ando a viver num igloo, pelo amor de Deus! Que jeitinho me dava agora ter uma lareira como esta. (Na passagem do ano foi o que me valeu, senão não tinha estado de t-shirtzinha! Ahahah!)

Tubo de Ensaio - Entrevista com Deus.

No Natal, juntamente com outro livro que irá dar um post muito brevemente, o meu irmão ofereceu-me o segundo livro das crónicas do Bruno Nogueira no Tubo de Ensaio. Estando mesmo a chegar ao fim e tendo rebolado a rir com algumas das crónicas, resolvi aqui partilhar a que ele fez na passada quinta-feira, na TSF. Podem ouvir aqui.

Para mim, esta é das melhores. "Adeus dito... por Deus!". Genialíssimo! :)

Tuesday, January 12

C6H12O6 + 6 O2 ---> 6 CO2 + 6 H2O + Energia

Dias houve na passada semana em que muito honestamente andei por aqui a pairar, qual alma penada, da cama para o sofá, do sofá para a cama, fazendo pouco mais que este trajecto. A vontade de me mexer era pouca, a tristeza até era considerávelzinha e o resultado foi desastroso. Dois exames até agora, um passado e um reprovado (ainda temos o recurso). Sexta-feira temos aquele que tem sido o meu 'pior pesadelo' desde há uns meses e, até agora, o estudo tem sido cansativo sim, mas até nem tem corrido mal. Ainda me falta um dia de estudo, cheguei à parte da matéria que me começa a baralhar mas até gosto disto.

A equação química que escrevi no título é a base de qualquer ser vivo. Trata-se do processo conhecido como respiração aeróbia (ou celular), que ocorre dentro das mitocôndrias, organitos presentes no interior das nossas células. É assim que a célula produz a energia necessária para tudo o que o ser humano, neste caso, tem de executar: respirar, mover-se, por exemplo.

A minha equação será um pouco diferente. Será mais do género Música + Amigos = Alegria + Motivação + Energia.
Porquê? Estive três dias, quase quatro, sem sair de casa, cercada praticamente pelas quatro paredes do meu quarto, a olhar para uma porcaria de umas apresentações em powerpoint fraquíssimas, a devorar um mono sobre Biologia Celular e Molecular e a ouvir música sem conteúdo, só mesmo mais por ruído de fundo do que para prestar mesmo atenção (estudar em silêncio, para mim, é impossível).
Ao fim desses dias e já prestes a começar a arrancar os cabelos, vai de chatear um amigo. "Epá, tou farta disto, vamos sair que preciso de desanuviar!". Ele, a quem uma estupidez de uma cadeira também andava a dar a volta aos neurónios, concordou num instante. Off we went, mas não fomos longe que o tempo é escasso (e chove e está um frio do car**** também!). Resultado: foram para aí três horas a deitar conversa fora, coisas importantes e coisas sem nexo, faculdades e aparvalhanços, férias e exames. Planos de futuro e preocupações de ambas as partes. Recordações antigas ("Olha nem sabes, tive com o não-sei-das-quantas... lembras-te?") e novidades fresquinhas.
Duas cabeças mais arejadas que voltaram para casa nesse dia, minutos antes de cair aqui em Alvalade um temporal de bradar aos céus. Claro que depois disso e com a música certa como banda sonora, o estudo correu muito melhor.
It's friendship, you know? Almost 16 years of it, already. Sim, que nós andamos por aí a cantar desde 1994! :)


(Agora a sério, quão nerd é que eu me estou a tornar? Agora começo posts com equações químicas, wtf?!?)

Sunday, January 10

Molecular Cell Biology

É o livro pelo qual vou estudar para o meu exame de Biologia, que é na próxima sexta. Um tijolo, com mais de mil páginas, em inglês, que me custou os olhos da cara mas que começa logo bem, com esta fotografia tirada com um MEV e que é qualquer coisa de espectacular.
Biologia, que desde o primeiro ano do Secundário que foi sempre a minha disciplina preferida juntamente com EF, tornou-se num pesadelo durante este semestre, já que a professora é absolutamente inqualificável. Andei estes últimos três meses sem olhar para isto e agora, quando comecei a estudar, é que me apercebi que apesar de odiar a professora, esta continua a ser a matéria mais gira que já tive de aprender em todo o meu percurso escolar.
E vou chegar lá na sexta e vou fazer tudo para lhe espetar com um exame genial nas trombas... só assim por uma questão pessoalzinha!

(Nós resultamos todos da união destas duas células... é fascinante, a sério. O que algo com cerca de 200 micrometros de tamanho pode originar. Duas células que originam 10 triliões.)

Saturday, January 9

E agora, um pequenino apontamento sobre futebol...

Só mesmo para dizer que acho que um pouco da minha alma sportinguista morreu ainda há bocadinho, quando vi o João Pereira vestido de verde e branco.
É que eu ainda tinha alguma fé que aquela cena toda de o terem contratado fosse só uma piada...

Hearts Burst Into Fire #4

Agora que estou prestes a acabar de ver as 10 seasons dos Friends (comecei em Setembro, como disse aqui), lembrei-me de dizer que o Matthew Perry é giro, mas giro, todos os dias.
E o Chandler Bing é a melhor personagem de séries de comédia de sempre.

"Chandler Bing, it's time to see your thing!" Ahahah...

Tuesday, January 5

Eu, invejosa, me confesso...

A Heidi Klum é uma das mulheres mais bonitas do planeta, já pariu quatro filhos em cinco anos e tem, aos 36-quase-37 anos, um corpo de fazer inveja a toda e qualquer mulher.
Se eu, aos 19, não tenho nem nunca tive um corpo assim, tenho boas razões para ter inveja. E se aos 36 tiver um bocadinho parecida com ela, já não é nada, nada mau.

Ídolos- Parte II

Esta terceira edição do Ídolos prendeu a minha atenção logo desde o príncipio, já aqui esclareci porquê (hehehe) e todos os domingos lá estou eu repimpadinha no sofá. Este domingo não foi excepção, apesar de estar preocupada com o exame de Anatomia que ia ter na segunda-feira.
E portanto, obviamente que estou vá, 'chocada' com o facto de, entre a Solange e o Salvador, ele ter sido menos votado... Oh minha gente, será que ninguém ouviu aquela miúda a cantar a Gaivota e a Bad, que é das minhas músicas preferidas do Michael Jackson, da mesma maneira que eu ouvi, valha-me Deus? Ela cada vez que chegava à parte do "Que perfeiiiiiiiiiiiiiiiiiiiiiiito coraçãããããõoooo" os vidros das minhas janelas quase que se partiam (se não fossem duplos, estavam já feitos em cacos!). E, na semana a seguir, era "You know I'm BAD!", como se o Bad precisasse de ser gritado. Meus queridos, ela até pode ter uma voz boazinha e agradável, mas acho que já toda a gente viu que aquilo já chegou a um ponto onde não há mais para dar.
Por outro lado, o Salvador depois de ter tido duas galas assim fraquinhas, chegou ali e cantou-me o Jura de uma maneira que quase apagou o resto. Não gostei nada que tenha sido ele a sair e espero bem que a parva (e sonsa... 'Aí, eu nos ensaios canto isto bem só que chego aqui e estou muito nervosa e desafino um pouco.' WTF?!?) da Solange meta os patins dali para fora na próxima semana.
Outra coisa: que raio de decote era aquele da Cláudia Vieira? É que sinceramente, eu até nem desgosto da rapariga, mas aquilo era um exagero. Ainda para mais estando grávida. E a Carolina? Eu gostei da performance dela e do à-vontade, e a música era mesmo engraçada, mas aquele visual à menina de cabaret, enfim... era escusado.
E bonita, bonita, foi a explosão do Manuel Moura dos Santos. Eu estava ali sentada a ver e a pensar cá para mim quando é que ele se ia levantar do lugar e desatar distribuir pancada em todos os que lhe aparecessem à frente. Perdeu um bocado em dizer que o Carlos não deve ganhar pelas suas escolhas musicais mas teve toda a razão em dizer que o público não tem nada de andar a assobiar quando o júri dá a opinião. Mas enfim, o típico tuga é assim, toda a gente já sabe.
Escolhas musicais à parte, para mim quem ali está e que tem melhor conjugação de à-vontade, imagem, voz e isso tudo para ser um ídolo POP é o Carlos, sem dúvida. Por mim, ele, o Filipe e a Diana seriam os três que ficam para o final.
Obviamente que, por mim, ganha o Filipe. Tem um óptimo gosto musical, fora do comum, e tem vindo a crescer de semana para semana. Esta semana até se pôs para lá aos saltos, coisa que quem o viu ao princípio de certeza que não pensava que ele fosse capaz de fazer. Gosto dele. Para mim, é o vencedor.

Sunday, January 3

Sunday Bloody Sunday

Para aí desde o princípio de Dezembro que não há uma p*** de uma noite de domingo em que eu consiga dormir decentemente. Sim, era normal custar-me mais a adormecer ao domingo, ah e tal a pessoa dorme até mais tarde e não sei quê, mas agora estar horas e horas às voltas na cama sem conseguir dormir era inédito. Era, mas deixou de ser que basta-me pensar que tenho aulas à segunda-feira para estragar logo tudo.
Esta noite avizinha-se o mesmo: amanhã o despertador vai tocar por volta das 7h já que, ao que parece, o meu exame foi mudado para as 9h. E quando ele tocar, eu terei dormido, para aí, umas três, quatro horas, como é costume agora. Porque a porcaria dos exames e das aulas (que felizmente só recomeçam depois do Carnaval) me andam a dar a volta à cabeça. Como pessoa super optimista e positiva que sou (noooot!) e nada, nada, nada stressada (muitoooooo!), neste momento estou convencida que daqui a trinta anos ainda aqui estou a tentar fazer as cadeiras do 1ºano.

Ou seja, ponho-me a pensar em parvoíces e pareço uma panela de pressão com o temporizador prestes a chegar ao zero... só me falta (mas mesmo assim já faltou mais) começar a guinchar.
Em seis cadeiras, as únicas que acho que passo bem, são duas. That's right, DUAS!
E nem sequer vou mencionar quais são as minhas cadeiras do segundo semestre nem o facto de estar a ter umas notas assustadoras. Enfim...
Se souberem uma forma de me des-stressar, agradeço que me digam... a sério. E rapidinho! Antes que eu vire o boneco...

Saturday, January 2

Sex and The City - The Movie

Foi o primeiro filme que vi em 2010 e, ao contrário do que pudesse esperar, adorei. Nunca vi um episódio da série, sempre achei que era um bocado fútil e nada o meu género... Posso dizer que dei comigo carried away pela história, por aquelas quatro amigas e, obviamente, pelo guarda-roupa... :)
(Qualquer mulher que veja este filme inveja a Sarah Jessica Parker por ter ficado com aquelas roupas todas no final das filmagens!)
A sequela chega aos cinemas a 28 de Maio de 2010 (trailer aqui) ... We'll be there! :)

"Life doesn't always turn out to be your fantasy... That's why you need friendships that are real to get you through it all."

Hello 2010!

Feliz Ano Novo para toda a gente!
Quanto a mim, nem me falem... este ano faço 20 anos! Pânico!