Monday, May 31

Hands Open


"With my hands open
and my eyes open
I just keep hoping
that your heart opens."
Snow Patrol - 'Hands Open' - Eyes Open - 2006

É isso e esperar que chovam martelos e que as vacas tussam... Mas o que se há de fazer, sou parva. E esta música anda no repeat desde quinta-feira e só me faz lembrar de coisas que não devia. Dammit!

Sunday, May 30

Estou há pouco mais de uma hora a ver o final da sexta temporada de Grey's Anatomy. Estou há quarenta minutos a chorar baba e ranho.
Depois do final da quinta, eles desta vez esmeraram-se mesmo em fazer-me passar mais uma noite sem dormir. Que final, meu Deus. Apesar da choradeira e de o quão esta série me faz lembrar de mim e de tudo o que se passa dentro da minha cabeça, é definitivamente uma das minhas preferidas.
Aí, agora como é que eu me vou aguentar até Setembro...?

Saturday, May 29

Ao grande filho da p*** que se despistou aqui na rua ontem à noite e destruiu os carros do meu irmão e da minha mãe,

Só tenho a dizer uma coisa: obrigada! Obrigada por arruinares um fim-de-semana a uma família inteira, só porque vinhas provavelmente bêbedo do arraial do IST e te apeteceu fazer uma merda de um pião aqui na rua, perdeste o controlo do carro e trufas, enfiaste-te no C3 azul escuro que estava estacionado, sossegadinho, à tua direita. Que por sua vez, andou para a frente e espatifou a bagageira de uma C5 prateada que estava estacionada à frente dele. Carros esses que são, respectivamente, do meu irmão e da minha mãe.
Não contente com isso e com serem quase quatro da manhã, resolveste fugir e
deixar o carro, deixando também o caos instalado aqui na rua. Obrigada, a sério!
Devo só dizer-te que espero que vás arder no Inferno e que eu e o Miguel nunca te consigamos deitar as mãos, porque senão vais para lá (para o Inferno) muito mais depressa. Ou pelo menos, para as urgências do Hospital de Santa Maria.
Porque isto, não é coisa que se faça, seu grandessíssim
o filho da p***.

(Piadinhas sobre só termos Citröen's cá em casa são dispensáveis, a sério.)

Friday, May 28

The Weight of the World

De seis cadeiras a serem requeridas passar com um exame em Junho, hoje passaram a ser só cinco. Como eu já temia desde o princípio do semestre quando me comecei a aperceber que realmente não apanhava nada da matéria, uma já foi com os porcos. Uma parvoíce de um exame supostamente prático, que no fundo e ironicamente era teórico, com três perguntas de escolha múltipla e cinco de desenvolvimento (das quais só era para responder a quatro, já que a espertinha da professora resolveu dizer "Escolhem quatro para responder, dessas cinco que aí estão. Ainda não decidi as cotações mas à partida serão todas semelhantes."), que metiam coisas que eu nunca tinha ouvido falar. Meaning, senti-me altamente burra nos cerca de quarenta, quarenta e cinco minutos que estive dentro daquele Auditório e só pensava no trabalho enorme que tinha tido na semana passada para acabar um Caderno de Laboratório que não vai contar para nada, no final de contas.
Portanto, o cenário no bar da faculdade hoje por volta das quatro da tarde, era maravilhoso... eu e mais duas amigas minhas (as três já chumbadas), a olhar para o vazio e a repetir incessantemente "que porcaria de exame foi este?", sem termos realmente caído em nós e tomado consciência que aquela cadeira este semestre já era.
Só horas mais tarde quando cheguei a casa é que caí em mim... e caiu-me o peso do mundo todo em cima dos ombros e aqui ficou. Que rico fim de semana que se avizinha.

Thursday, May 27

Adenda ao post anterior: afinal abri a torneira, sim senhor, e foi com esta...

"I'll sing it one last time for you
Then we really have to go
You've been the only thing that's right
In all I've done

And I can barely look at you
But every single time I do
I know we'll make it anywhere
Away from here

Light up, light up
As if you have a choice
Even if you cannot hear my voice
I'll be right beside you dear

Louder louder
And we'll run for our lives
I can hardly speak I understand
Why you can't raise your voice to say

To think I might not see those eyes
Makes it so hard not to cry
And as we say our long goodbye
I nearly do

Light up, light up
As if you have a choice
Even if you cannot hear my voice
I'll be right beside you dear

Louder louder
And we'll run for our lives
I can hardly speak I understand
Why you can't raise your voice to say

Slower slower
We don't have time for that
All I want is to find an easier way
To get out of our little heads

Have heart my dear
We're bound to be afraid
Even if it's just for a few days
Making up for all this mess

Light up, light up
As if you have a choice
Even if you cannot hear my voice
I'll be right beside you dear"
Snow Patrol - 'Run' - Final Straw - 2004

Somewhere a Clock is Ticking

Estou aqui eu, sentadinha no meu sofá, com o portátil surripiado ao meu querido irmãozinho no colo, a televisão sintonizada na SIC Radical a dar o concerto dos Snow Patrol no Rock in Rio e a sebenta prática de Bioquímica aberta em pdf há mais de duas horas, pronta a ser estudada para o exame de amanhã à tarde... e sem vontade nenhuma.
A verdade é que depois de ver o concerto dos Xutos & Pontapés e de descobrir que o dos Muse só vai ser transmitido amanhã (olha que merdinha, hein?), contentei-me em só ver mais os Snow Patrol esta noite e os rapazinhos chegaram aqui e começaram logo com a Open Your Eyes, que é linda, linda, e a minha (quase inexistente) vontade de estudar voou para bem longe e fiquei logo um bocado melancólica... Pus-me aqui a pensar em disparates e coisas que não interessam a ninguém, muito menos a estas horas e com esta quantidade de matéria para saber amanhã.

Estes meninos estão me a fazer lembrar tanto os meus amados Editors e o queridinho Tom Smith (e as saudades que eu tenho deles? Só de pensar que não devo poder ir a Gaia vê-los ao Marés Vivas...) e estou a gostar tanto deste concerto que concluo duas coisas: não hei-de chegar ao final da noite (seja lá isso quando for, que a matéria a estudar ainda é imensa) sem abrir a torneira, logo eu que agora choro que me farto, o que até chega a chatear e quando os Snow Patrol cá voltarem para um concerto em nome próprio e num local com uma boa acústica (assim tipo um Coliseu dos Recreios ou um Campo Pequeno), sou menina para estar lá a assistir.
Estou completamente rendida... agora, por favor, não me desiludam e não se vão embora sem tocar a Somewhere a Clock is Ticking e a Chasing Cars.

Wednesday, May 26

Amanhã espero ter (boas) novidades sobre rodas para vos contar. Torçam por mim, sim? :)

Coisas Que Não Se Percebe #4

E agora, que mandei o relatório de campo de Antropologia Forense ali dar uma voltinha a Santa C*** de Assobios, acabei de deitar mão aos milhentos episódios de CSI e Grey's Anatomy que me faltavam desta season e que estou com um sono terrível, apesar de ter chegado a casa relativamente cedinho hoje e de em vez de ter ido estudar aterrei no sofá a dormir a sesta (eu a dormir sestas é algo quase inédito, não fosse ainda andar com os horários trocados à pala da SA), lembrei-me de vir aqui só fazer uma pergunta simples que me está a moer o juízo desde as 7h45 da manhã, hora que saí de casa...

O que é feito da Primavera? Assustou-se com alguma coisa e deu de fugir lá para longe? É que eu hoje bem que andei o dia inteiro convencida que estava em Novembro e não em Maio-quase-Junho... é suposto faltarem 28 dias para o Verão, oh São Pedro, vê lá se atinas aí com a meteorologia, sim?

Tuesday, May 25

Crónica de uma Morte Futebolística Anunciada #1

Ora bem, tenho a dizer que se Portugal vai jogar assim à bola para o Mundial, oh meus queridos nem vale a pena lá irem, que vão gastar muito dinheiro nos bilhetes de avião e na estadia e o País está em crise, não é preciso ainda juntar uns maus resultados para deprimir mais o povo.
Como já aqui exprimi várias vezes, não sou pessoa que ache muita graça a ter o 'Professor' Carlos Queiroz como Seleccionador Nacional. É assim coisa para me fazer alergia: primeiro aquela convocatória (Rolando? Hein? Então e o Daniel Carriço, homem? E vais levar o Daniel Fernandes? Alô?) que ninguém neste país deve ter percebido bem de onde é que surgiu (nem o Luís Freitas Lobo nem o Rui Santos também, esses mitos vivos do comentário futebolístico no nosso país) e agora este jogo que não foi sequer um jogo de treino, não foi nada.
Dizia eu hoje, cá para os meus botões, que o Carlos Queiroz passou não-sei-quantos anos a ser discípulo de um dos melhores treinadores do Mundo (Sir Alex Ferguson é indiscutivelmente um dos melhores e não há cá debate possível em relação a este ponto) e deve ter aprendido muito pouca coisa com isso. Cheguei à conclusão que o Carlinhos consegue perceber pouco mais de futebol do que eu percebo de tricot, o que é algo que nos anima, já que o Mundial começa daqui a três semanas e estamos no chamado Grupo da Morte.
É muito bom (óptimo mesmo) constatar que a nossa equipa adoptou o estilo de jogo do Pedro Barbosa nas suas últimas épocas no Sporting. É um estilo que apresenta apenas três velocidades, mas que são deveras eficazes: devagar, devagarinho e parado. E vamos para a África do Sul jogar assim, por exemplo contra o Brasil, e eles metem para lá o Kaká ou o Robinho a correr e cá vai disto; quinze minutos passados, está o jogo resolvido... isto se durarmos até lá.
Tenho cá para mim que, neste Mundial, vou torcer pela Argentina...

(Hoje apeteceu-me armar em engraçada...)

Monday, May 24

"I just feel like all I do, all day long, is just manage myself, try to fuckin' connect with people. But it's like, no matter how much energy you pour into getting to the station on time, or getting on the right train, there's still no fuckin' guarantee that anybody's gonna be there for you to pick you up when you get there."
Nathaniel Samuel Fisher Jr. in Six Feet Under

Hipoteticamente falando:

Temos três pessoas: X, Y e Z.
X é amiga de Y e fala ocasionalmente com Z, sendo que a tendência é quase que a situação se inverta.
Y e Z conhecem-se bastante bem.
Não é suposto Y e Z saberem da existência um do outro na vida de X, o que não lhe dá jeito nenhum, uma vez que para se sentir bem X terá de ter a liberdade para falar abertamente sobre ambos e com ambos. Ora, o que acontece é que parece que X prometeu a Y que nunca falaria de si a Z (ou vice-versa, já não sei bem).
X não sabe muito bem o que fazer. Quer dizer, nem sabe muito bem nem sabe muito mal... não sabe, pura e simplesmente.

Olha o imbróglio que para aqui vai... Como é que se aconselha alguém que está aqui no meio? É que eu também não sei...

Saturday, May 22

Hearts Burst Into Fire #7

Aí, que eu gostei tanto ontem de ver o concerto do John Mayer na SIC Radical, meu Deus... Até a minha mãe gostou, pasmem-se!
É que ele canta bem, sim senhora, mas também é muito engraçadinho. E aquele braço esquerdo, abençoado o tatuador que ali desenhou, que está uma autêntica perfeição. Eu até costumo achar tatuagens no braço todo um exagero e um bocado foleiro, mas a verdade é que lhe fica bem. :)
E para além de giro, toca guitarrinha de uma maneira que me embalou o resto da noite (e do fim de semana, que hoje estou em modo John Mayer aqui no iTunes.)
Especialmente a Vultures, que é uma das músicas mais bonitas dele, cuja letra me deixa assim a pensar e cujos acordes de guitarra me fazem sempre mover o corpo e dão vontade de dançar.


"Some of us, we're hardly ever here
The rest of us, we're born to disappear
How do I stop myself from
Being just a number
How will I hold my head

To keep from going under

Down to the wire
I wanted water but
But I'll walk through the fire
If this is what it takes
To take me even higher
Then I'll come through
Like I do
When the world keeps
Testing me, testing me, testing me
(...)"
John Mayer - 'Vultures' - Continuum - 2006


Tuesday, May 18

Para Sempre


"O nosso amor de sempre
Brilhará, p'ra sempre
Ai, meu amor
O que eu já chorei por ti
Mas sempre
P'ra sempre
Vou gostar de ti."
Xutos e Pontapés - 'Para Sempre' - Tentação - 1998

E a meio da Semana Académica...

... tenho a dizer-vos que ando com os horários todos trocados, já vou no terceiro par de collants (isto de andar trajada durante muitos dias seguidos e ter estes sapatos calçados, dá cabo de mim... qualquer dia, não ganho para tanto collant que preciso), tenho um trabalho para entregar na sexta-feira que a não ser que seja feito pelo Espírito Santo não me parece que vá estar pronto, o shot Bate na Gigi da barraquinha de Fisio é o melhor de sempre, o José Cid deu um concertão no sábado à noite, cada vez que oiço a Tuna a cantar, abro a torneira e choro até mais não e enfim...
Sexta-feira, volta tudo ao normal. Até lá, fico-me pelo Monte da Caparica e depois dou notícias. Como diz o José Cid, "Adio, adieu, auf wiedersen, goodbye..."

Até já.

Sunday, May 16

"E levas em ti guardado, o choro de uma balada..."

Dizem que os tempos de faculdade são os melhores da nossa vida. Que deixam memórias eternas e para sempre fica também a saudade dessa época. Eu nunca tinha conseguido perceber isso totalmente, compreender o porquê de tanto amor à Vida Académica (e a minha Academia é rainha no que toca a isso), mesmo durante um ano praxístico e tudo isso. Sim, eu já tinha entrado mais na onda, muito mais do que alguma vez pudesse imaginar (eu, que tive a um nanosegundo de me declarar anti-praxe) mas não tinha ainda descoberto o que move todas estas pessoas que me rodeiam todos os dias e que vivem o Espírito Académico de uma forma apaixonada até mais não.
Sexta-feira, dia 14 de Maio, deixei de ser caloira. Fui para a praia, fui baptizada - "Eu caloiro, vil e inferior criatura, suplico humildemente perante vós meu soberaníssimo Padrinho e demais doutores (...)" - dei um mergulho no mar, assim muito mal dado mas o que conta é que dei, e assim acabei o meu ano de Caloira. Nessa noite, trajei pela primeira vez, num Jantar Académico que começou com o digestivo e terminou com os aperitivos, como é costume. Desde que vesti o Traje nessa noite, ainda não o larguei e muito menos larguei a minha Capa. Onde eu vou, ela vai atrás, nem que seja para a casa de banho. Após o Jantar, vivi um dos momentos mais emocionantes e memoráveis de sempre.
Quando me traças-te a Capa, não consigo descrever de forma alguma o sentimento que me tomou de assalto. Chorei quando demos o nosso Abraço Académico (que está guardado nesta fotografia), chorei quando subiste com a Tuna ao cimo do Monte Olimpus para a Serenata e chorei mais tarde quando me ofereceste a primeira Insígnia. E a partir daqui, sei que vou crescer muito nesta minha Vida Académica que ainda agora está a dar os seus primeiros passos.
Mas aquele momento na noite de sexta-feira, aquele momento particular, "levo comigo para a vida". E espero eu que seja o primeiro de muitos.

Thursday, May 13

Andamos assim, um contra o outro.

Gosto dos Deolinda. Do seu fado e da voz doce da Ana. Gosto desta 'Um contra o Outro' cujo videoclip é passado na minha Lisboa. :)

Wednesday, May 12

Nightmare*

Detesto que façam barulho quando estou concentrada a ler. Detesto o ruído de pessoas a comer pipocas no cinema, que se ouve a maior parte das vezes mais do que o próprio filme. Detesto quando mando uma mensagem importante e não me respondem ou, pior ainda, quando telefono e a chamada fica perdida, porque quem está do lado de lá não lhe apetece atender. Detesto quando não têm maneiras a mesa e mastigam de boca aberta ou sorvem as bebidas e a sopa. Detesto que me gritem. Detesto castanho. Detesto o facto de estar a ficar mais velha e ter cada vez mais ciúmes. Detesto (em algumas ocasiões) o facto de ter ido parar àquela faculdade e ter metido na cabeça que era este curso que queria tirar, só este e mais nenhum. Detesto Bioquímica. Detesto (lá está, tem dias... tipo hoje) a Praxe Académica e tudo o que a Praxe Académica mudou na minha vida desde Setembro. Detesto ter de arrancar conversa a ferros. Detesto ser sempre a regra e nunca a excepção. Detesto ter tirado a carta e ainda não ter possibilidades de ter nem que seja um fogareiro para dar as minhas voltinhas (e o jeito que me ia dar na sexta-feira?). Detesto o meu feitio e o facto de me ter tornado tão sensível. Detesto chorar quando não faz sentido e não chorar quando faz. Detesto que o meu melhor amigo seja tão racional e pragmático, por oposição a mim, porque era assim que eu também gostaria de ser. Detesto perder pessoas. Detesto quando o meu Sporting do coração não joga aquilo que sabe e consegue. Detesto não saber desenhar. Detesto caramelo. Detesto ter-me afastado de ti (mea culpa no que toca a isso, eu sei. Espero que um dia, nem que seja daqui a algum tempo, consigamos dar a volta à situação, juntos) e não me conseguir aproximar de ti. Detesto, nalguns dias, quem ainda tem os pais juntos. Detesto adorar fotografia e ser tão sem-jeito e conhecer ainda tão pouco. Detesto não saber tocar guitarra e não saber cantar. Detesto amanhã ter de ir carregadíssima para a faculdade, com o Traje e mais uma mochila com roupa, porque na sexta tenho de lá estar ao raiar do dia, mesmo ainda antes dos galos começarem a cantar.
Detesto estes dias, como hoje, em que detesto quase tudo. Detesto, detesto, detesto.

*Nightmare é o título do novo single dos Avenged Sevenfold, que estará disponível no próximo dia 18 de Maio. Uma sample de 30 segundos foi ontem apresentada e tenho a dizer-vos que augura algo de bom. Muito bom.

Monday, May 10

Tenho até quarta-feira para escolher, imprimir, escrever uma memória descritiva e entregar seis fotografias, uma para cada um dos seis temas que me foram pedidos ontem, na sede do Metro de Lisboa.
Escolher seis de entre as duzentas e trinta e oito fotografias que tirei ontem à tarde.
Duzentas e trinta e oito. E nenhuma está assim nada por aí além.
F***-*e! Bye Bye Concurso...

P.S. E hoje adquiri este livro na 80º Feira do Livro de Lisboa, assim ao preço da chuva. O título adequa-se, don't you think?

Sunday, May 9

Shutter Island

Nunca gostei do Leonardo DiCaprio, nem nos tempos do Titanic e aí-que-ele-é-tão-giro-e-fofinho. Por isso, evitava ver filmes com ele. Há cerca de um ano, vi o Gangs of New York (grande, grande filme, ficou para sempre nos meus preferidos) e pronto, passou-me um pouco essa alergia ao rapaz, porque ele afinal até parece que é bom actor e tal e coisa.
Ontem vi Shutter Island, o seu mais recente capítulo nesse já longo livro de colaborações com o Martin Scorsese e tenho a dizer-vos que é muito bom. Altamente psicótico, mas bom, nonetheless. E cada vez mais me convenço que há mentes muito retorcidas por esse mundo fora, para aparecerem a escrever filmes destes. Muito, muito retorcidas.

Saturday, May 8

Bateria carregada a 100% - Check!
Cartão de 2GB vazio - Check!
Cartão sobresselente de 256MB vazio - Check!
Papéis de Inscrição - Check!
Criatividade e Originalidade - ... Hmm... veremos!

Aqui vou eu, se me dão licencinha, participar aqui. Até loguinho e desejem-me sorte.

Friday, May 7

"E desde então se lembro o seu olhar é só para recordar, os 15 anos e o meu primeiro amor..."


Ontem, fiz o meu ensaio geral para a Serenata. Cinco horas à espera, uma má-disposição e uma dor de cabeça gigantes, os amigos à minha volta a papar bifanas e imperiais e aqui a menina cheia de frio, com uma garrafinha de água das pedras em cima da mesa.
A verdade é que depois da espera, já quase às 23h, lá apareceram eles, lá me meti eu mais a P. em cima do banco, prontas a fazer figura de doidas (e a quase cair dali abaixo que estava um bocado desequilibrada e sem força nas pernas) e a cantar altíssimo "Chamava-se Nini, vestia de organdi e dançaaaaava..." em uníssono com o meu padrinho (que é o solista da Tuna, e canta bem, mas bem, que nem vos passa pela cabeça, e que me vai pôr a chorar como se não houvesse amanhã, precisamente de hoje a uma semana).
Pois é, porque eu ontem até me consegui controlar, mas já sei que na Serenata isso vai ser impossível. Nesse momento, vou estar trajadinha, de capa traçada, cabelo preso, sem maquilhagem e sem brincos ou relógio. Vou estar enfiada nuns sapatos terríveis e vou estar com os joelhos a tremer que nem varas verdes. Nesse momento, vou estar com os meus dois melhores amigos de toda uma vida (espero eu conseguir levar lá ambos), a ouvir uma música que me arrepia desde que a ouvi pela primeira vez... numa Noite de Luar.
E espero estar tão feliz que até vou meter inveja!

Wednesday, May 5

Programa das Festas.

Abrindo a minha agenda, avizinham-se semanas de morte: frequências, trabalhos, relatórios, aulas tutoriais e a Semana Académica. Vamos encurtar as horas de sono, redobrar as horas de trabalho, tentar ignorar o Facebook e esperar que o computador pare de lhe dar uns AVC's, que ultimamente têm sido uma constante e têm feito com que passar por aqui seja difícil (isso e o facto de o Blogger não me deixar fazer login agora assim quando lhe dá na bolha).
No meio disto tudo, e agora que o bom tempo parece que veio para ficar, a inércia de apanhar sol e estar com os amigos na esplanada é difícil de combater e a vontade de o fazer também é escassa. Por isso é que hoje a tarde foi passada no Chiado a deitar conversa (pouca) fora (duas semanas sem nos vermos dá este resultado), sexta à tarde será assim semelhante mas com uma passagem pela Feira do Livro (não nos vemos há praticamente um mês) e sábado temos uma Maratona Fotográfica no Metro de Lisboa (deu-me assim uma loucura, de certeza... não tenho estofo para concursos de Fotografia... mas o prémio é tão bonitooooo!).
As horas de sono vão ser reduzidas já hoje porque a frequência de Fisiologia é já amanhã e não podemos deixar pontas desatadas para podermos estar completamente descansadas e depreocupadas, dentro do possível, na grande Semana Académica. Estou desgraçada...

Tuesday, May 4

Há quem nasça com a testa virada para a Lua...

... eu devo ter nascido com a testa virada para outro sítio qualquer. (E eu sei que não é 'com a testa' que se diz em linguagem corrente, mas como este ainda é um blog decente, fica assim, porque quem manda aqui sou eu e acabou!)
Quando ao fim de quase dois anos e muitos, muitos problemas depois, finalmente parece que te começas a interessar por alguém novo, diferente, que te deixa com um pequeno sorriso, muito pequeno ainda (quando comparado com o que te deixavam antes), e que pensas "epá, se calhar é desta que ando para a frente e deixo para trás a parte má do resto", vês-te metida, praticamente sem querer, no meio de uma corrida a duas, em que estás a levar com uma derrota com uma pinta desgraçada porque continuas sem saber muito bem como raio é que se joga este jogo e nem gostas de o jogar. E como ficas quieta, continuas ainda poucos metros depois da casa de partida enquanto a tua adversária está prestes a atingir a meta... e tens aquele feeling que vais assistir ao cortar da dita meta e que não vais gostar. E isso aproxima-se cada vez mais depressa, e tu tás parada, a ver... E a odiar.
F***-*e! Onde é que tu te foste meter agora, Alexandra?

Sintonia de Irmãos

Agora depois de chegar à Faculdade e descobrir que uma pessoa que andava lá no Colégio ao mesmo tempo que eu também foi parar ao Instituto, descubro que eu e o meu irmão temos uma estranha sintonia no que toca a outros pares de irmãos.
Já é o segundo caso de irmãos em que os mais velhos eram do ano dele e os mais novos do meu ou do ano a seguir ao meu e AMBOS (e sem sabermos) não íamos à bola com eles, nem que chovessem martelos.
Só na sexta-feira à noite, quando conversávamos por causa de uma coisa no Facebook, é que chegámos a esta conclusão. Somos uma dupla e pêras, a ruindade grita-nos à distância.
(Infelizmente, vou ter de levar com a tal rapariga na mesma faculdade que eu durante os três anos que dura o meu curso... pelo menos um já está quase acabado.)

Monday, May 3

Dracula Family #10

[Comboio Fertagus a passar a Ponte 25 de Abril - 26.04.2010]

Alexandra's Life OST #8


"I know someday you'll have a beautiful life,
I know you'll be a star in somebody else's sky,
but why, why, why can't it be, can't it be mine..."
Pearl Jam - 'Black' - Ten - 1994

Aí, Eddie, Eddie... ♥