Nunca gostei muito do Pedro Abrunhosa. O homem não canta, para mim ele declama (ou lê, ou recita, o que quiserem) as letras que escreve. Letras essas que também muitas vezes não fazem assim grande sentido na minha cabeça. As antigas mesmo assim ainda eram as melhores.
Esta Tudo O Que Eu Te Dou tem um poema lindíssimo, há que reconhecê-lo. E uma 'coreografia' cómica, que no vídeo não dá para ver bem porque está um bocado escuro. Para muitos, é das músicas cantadas pela nossa Tuna que gostam menos, mas para mim é uma das que gosto mais. Gosto muito da letra e da coreografia que eles fazem. Gosto muito deste vídeo também porque foi filmado por mim, na primeira fila da actuação no fim-de-semana de Praxe de 2011, em Abril, na primeira vez que vi a Tuna actuar já tendo subido de hierarquia naquela faculdade, depois de ter visto uma das minhas melhores amigas fazer estandartes e ele fazer o esquema de pandeireta (cada um deles pela primeira vez). Gosto ainda porque sei quem é que estava comigo e cujas vozes se ouvem ao longo do vídeo (juntamente com o meu muito bimbo 'ui jesus!'), a cantar, a gritar e a responder "É para o ano!", anunciando assim já em Abril passado aquilo que se vai passar daqui por seis meses quando nós, finalistas, acabarmos esta etapa da nossa viagem.
Este é um daqueles momentos.
"Pára, recomeça, faz-me acreditar,
'Não', dizes tu, e o teu olhar mentiu,
Enrolados pelo chão no abraço que se viu.
'Não', dizes tu, e o teu olhar mentiu,
Enrolados pelo chão no abraço que se viu.
(...)
Mata-me de amor, dá-me liberdade,
Deixa-me voar, cantar, adormecer.
Deixa-me voar, cantar, adormecer.
Tudo o que eu te dou, tu me dás a mim,
e tudo o que eu sonhei, tu serás assim."
Pedro Abrunhosa - 'Tudo O Que Eu Te Dou' - Viagens - 1994
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