Quem me conhece bem com toda a certeza que está meio surpreso com toda esta minha mais recente "adoração" pela vida académica e pela Praxe Académica e por aquilo que gostamos de chamar de Religião Académica.
No príncipio, estava convencida que me iria declarar anti-praxe. Amigos meus diziam "epá, vê-la como é que aquilo corre, não desistas já ao príncipio." e coisas do género. E eu contrariada lá fui. Aguentei a semana do Caloiro, aguentei este último fim-de-semana de Praxe (mas só sexta à noite e sábado, porque no domingo fiquei a dormir) e vou aguentar o que tiver que ser na Semana Académica, lá para meio de Maio. E o que é que me fez mudar de opinião, perguntam vocês.
Posso dizer que fui bem educada, no que toca ao Espírito Académico. Tive a sorte (que noutros pontos, foi também o azar) de ficar num grupo em que estava uma das pessoas que me parece ser daquelas que mais vive a Praxe e tudo o que ela representa, naquela faculdade inteira. Claro que não seria qualquer um que teria a capacidade de mudar as minhas ideias relativas a este assunto, que eu julgava claríssimas e estabelecidíssimas.
Não me perguntem bem como, que eu também não sei explicar muito bem (já que o meu jeitinho para as palavras não é assim nada de especial) mas só sei que estou cheia de Espírito Académico para dar e vender. Vou trajar pela minha Academia em Maio e vou fazê-lo com muito orgulho. Não sei se para o ano serei capaz de praxar os futuros caloiros mas, como disse o meu Padrinho, "se não tentares, nunca saberás se o conseguirás fazer".
Pegando numa frase de uma 'irmã': se eu podia ter outro Padrinho? Podia, mas não era a mesma coisa. :)
(Este post foi escrito maioritariamente na sexta à noite, mas só foi publicado hoje, e ainda bem, porque ontem à noite fui ao VIII Estudantino, na Aula Magna e só tenho uma coisa a dizer: TINTUNA rulezzz!)
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