Saturday, April 17

Não há melhor maneira de aprendermos algo a não ser com os nossos erros. É com as cabeçadas que damos por aí que compreendemos o que está certo e errado e o valor que damos às coisas e às pessoas.
Depois de duas noites próximas da perfeição, o fim de semana passado e o início desta semana foram autênticos pesadelos, mas pesadelos daqueles que vivemos enquanto estamos acordados, que são ainda piores. E assim como é preciso ter uns momentos para respirar fundo a seguir a acordarmos de um pesadelo, nós ainda vamos precisar de algum tempo para voltar ao 'estado normal'. O facto de ter agido mal com duas das pessoas de quem mais gosto (em momentos e de formas diferentes, o que é sinal de que nos últimos tempos pouca coisa acertada tem saído desta cabecinha) e de as poder ter desiludido e/ou magoado de alguma forma (e meio inconscientemente, o que só ajuda mais à festa), corroí-me por dentro, bocadinho a bocadinho, assim bem devagar que é para custar mais.

É bem feita, que é assim que vais aprender e não voltarás a fazer o mesmo. E quando aprenderes, pode ser que o 'aperto no coração' sobre o qual a professora de Fisiologia falou contigo na última aula desapareça e tudo possa regressar ao normal, àquilo que era há quatro meses atrás.
Mas tens de te mexer, fazer por isso, correr atrás do prejuízo... senão, nevermind. Não são eles que vão correr atrás de ti (nem têm de o fazer). E se não o fizeres, vais-te arrepender, talvez para o resto da vida. Vê lá se atinas, Alexandra!

1 comment:

  1. todos temos maus dias. más semanas, já para não falar em maus meses.
    todos falamos pior para quem gostamos, uma vez ou outra. todos agimos de maneira mais inesperada outras quantas vezes. quem nuca o fez?
    isso passa. quer em ti, quer para os outros.

    eu acredito que és capaz :)

    ***

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I've rambled. Now, it's your turn.