[A minha vida congelou no dia 6 de Novembro. Desde aí que tudo o que passa por mim é como se apenas fosse ruído de fundo. O ruído principal é esse dia, que se repete na minha cabeça vezes e vezes sem conta, sem que passem sequer 24h de pausa. Desde aí que é como se respirasse só por um pulmão, andasse só com uma perna e todo o resto do meu corpo fosse composto só pelo meu coração, que continua descompassado e desassossegado. A confiança que sentia em mim e que me fazia andar orgulhosa desvaneceu-se e voltei a andar encolhida, passar nos intervalos das pessoas e desejar ao máximo que ninguém repare em mim.
A tua ausência física na minha vida, porque é como se ainda fizesses parte de mim emocionalmente (e farás sempre), é que o que se demonstra até agora impossível de colmatar. O teu carinho e a tua companhia, que foi durante tanto tempo há distância mas mesmo assim significou muito mais que se pense, fazem-me falta. Imensa.
A minha semana está a ser terrível. É como se o vazio que se instalou dentro de mim, porque apesar de desassossegado e descompassado é como se o meu coração estivesse vazio, não tenha espaço para crescer mais e esteja a transbordar cá para fora, finalmente. E eu não consigo controlá-lo. Porque apesar de já ter passado por isto antes, nunca senti algo tão intensamente como estou a sentir a nossa separação e o rever tudo vezes sem conta não me faz nada bem, mas não consigo evitar.
A minha vontade é hibernar, qual urso polar, e tentar apagar tudo mas a minha memória não é selectiva para tanto. Devia lutar por ti mas não sou capaz porque não te quero afastar ainda mais de mim. Cada centímetro dói-me como se fossem mil quilómetros, não quero aumentar essa distância ainda mais. O bem que me fizeste não me fortaleceu o suficiente, apesar de tudo, para conseguir aguentá-la. E o pensar ou saber que estás completamente bem no que toca a estar sem mim, destrói-me completamente num estalar de dedos.
Ontem, o meu carro parou na A1, à saída da Ponte 25 de Abril. A chover torrencialmente, partiu-se a caixa de velocidades, em plena hora de ponta e ele não mexeu mais. Parou.
Há um mês, parou a minha vida, de novo. E tudo o que eu desejava para o Natal que se aproxima é que as peças se juntassem outra vez, nem que não da mesma forma. Tudo o resto passa a secundário se eu pudesse receber só um abraço. E uma garantia inegável de que nós vamos ficar bem.]
A tua ausência física na minha vida, porque é como se ainda fizesses parte de mim emocionalmente (e farás sempre), é que o que se demonstra até agora impossível de colmatar. O teu carinho e a tua companhia, que foi durante tanto tempo há distância mas mesmo assim significou muito mais que se pense, fazem-me falta. Imensa.
A minha semana está a ser terrível. É como se o vazio que se instalou dentro de mim, porque apesar de desassossegado e descompassado é como se o meu coração estivesse vazio, não tenha espaço para crescer mais e esteja a transbordar cá para fora, finalmente. E eu não consigo controlá-lo. Porque apesar de já ter passado por isto antes, nunca senti algo tão intensamente como estou a sentir a nossa separação e o rever tudo vezes sem conta não me faz nada bem, mas não consigo evitar.
A minha vontade é hibernar, qual urso polar, e tentar apagar tudo mas a minha memória não é selectiva para tanto. Devia lutar por ti mas não sou capaz porque não te quero afastar ainda mais de mim. Cada centímetro dói-me como se fossem mil quilómetros, não quero aumentar essa distância ainda mais. O bem que me fizeste não me fortaleceu o suficiente, apesar de tudo, para conseguir aguentá-la. E o pensar ou saber que estás completamente bem no que toca a estar sem mim, destrói-me completamente num estalar de dedos.
Ontem, o meu carro parou na A1, à saída da Ponte 25 de Abril. A chover torrencialmente, partiu-se a caixa de velocidades, em plena hora de ponta e ele não mexeu mais. Parou.
Há um mês, parou a minha vida, de novo. E tudo o que eu desejava para o Natal que se aproxima é que as peças se juntassem outra vez, nem que não da mesma forma. Tudo o resto passa a secundário se eu pudesse receber só um abraço. E uma garantia inegável de que nós vamos ficar bem.]
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I've rambled. Now, it's your turn.