"Life is like a piano... what you get out of it depends on how you play it."
Durante sete anos tive aulas de piano. Comecei para aí aos onze e acabei um pouco antes dos dezoito, antes de entrar para a faculdade. A maior parte do tempo, só tocava mesmo nas aulas porque só para aí aos dezassete é que tive o meu piano. Há praticamente três anos que não toco assim à séria, só umas notas aqui e ali porque o tempo é pouco, as obrigações tiram-me a vontade, sinto-me enferrujada e irrito-me por não conseguir tocar como dantes. Precisava de tempo para me dedicar a 100%.
A música é algo que nos lava a alma de uma forma fantástica. Ouvi-la é óptimo mas quando somos nós a fazê-la é algo completamente diferente, que nos eleva para um estado de nirvana.
Os dedos mexem-se sobre as teclas sem sequer pensarmos naquilo que estamos a fazer. Percorrem oitavas acima, oitavas abaixo, sustenido e bemol, compassos dois por quatro e quatro por quatro. E com aquele dedilhar nervoso e com a concentração focada apenas na partitura que está em frente dos nossos olhos, esquecemo-nos de tudo o resto. Desligamos do resto do mundo, passa tudo a ruído de fundo e só aquelas notas é que importam. A perfeição é fundamental, não podemos substituir um Mi por um Sol ou por um Lá ou o que seja.
Não sou daquelas pessoas que ouve uma música e que consegue tocá-la assim, instantaneamente. Comigo, sempre teve de ser com muito trabalho. Prática, prática, prática. Repetição, repetição, repetição. A memória é óptima por isso posso passar meses sem tocar que basta sentar-me ao piano e as notas fluem naturalmente. Ao fim de duas ou três repetições, é como se nunca tivesse parado. Mas até atingir esse nível, é sempre trabalho, trabalho, trabalho. Como tudo o resto.
(Se eu pudesse, mandava todo o trabalho que tenho para estudar para o exame de amanhã dar ali uma voltinha e investia no trabalho de me sentar ao piano e pegar nas minhas velhas partituras.)
Durante sete anos tive aulas de piano. Comecei para aí aos onze e acabei um pouco antes dos dezoito, antes de entrar para a faculdade. A maior parte do tempo, só tocava mesmo nas aulas porque só para aí aos dezassete é que tive o meu piano. Há praticamente três anos que não toco assim à séria, só umas notas aqui e ali porque o tempo é pouco, as obrigações tiram-me a vontade, sinto-me enferrujada e irrito-me por não conseguir tocar como dantes. Precisava de tempo para me dedicar a 100%.
A música é algo que nos lava a alma de uma forma fantástica. Ouvi-la é óptimo mas quando somos nós a fazê-la é algo completamente diferente, que nos eleva para um estado de nirvana.
Os dedos mexem-se sobre as teclas sem sequer pensarmos naquilo que estamos a fazer. Percorrem oitavas acima, oitavas abaixo, sustenido e bemol, compassos dois por quatro e quatro por quatro. E com aquele dedilhar nervoso e com a concentração focada apenas na partitura que está em frente dos nossos olhos, esquecemo-nos de tudo o resto. Desligamos do resto do mundo, passa tudo a ruído de fundo e só aquelas notas é que importam. A perfeição é fundamental, não podemos substituir um Mi por um Sol ou por um Lá ou o que seja.
Não sou daquelas pessoas que ouve uma música e que consegue tocá-la assim, instantaneamente. Comigo, sempre teve de ser com muito trabalho. Prática, prática, prática. Repetição, repetição, repetição. A memória é óptima por isso posso passar meses sem tocar que basta sentar-me ao piano e as notas fluem naturalmente. Ao fim de duas ou três repetições, é como se nunca tivesse parado. Mas até atingir esse nível, é sempre trabalho, trabalho, trabalho. Como tudo o resto.
(Se eu pudesse, mandava todo o trabalho que tenho para estudar para o exame de amanhã dar ali uma voltinha e investia no trabalho de me sentar ao piano e pegar nas minhas velhas partituras.)
No comments:
Post a Comment
I've rambled. Now, it's your turn.