Thursday, October 2

Dearly Beloved 17.

Não gosto de idades pares. Não sei bem explicar porquê, mas prefiro os 17, 19, 21, 23, 25, 27 aos 18, 20, 22, 24, 26 e por aí adiante... Sempre preferi. Acho que o único número par que gosto é o 2, por razões (quase) óbvias.
Mas hoje faço 18 anos. E sinceramente, não me apetece nada.
Não posso saltar já para os 19? É que para além de já puder conduzir (uma coisa que me enche de curiosidade), não vejo assim muitas vantagens nos 18. Posso ir votar, mas isso a mim não é coisa que me chame muito, até porque de política não percebo zip! Já posso comprar bebidas alcoólicas em todo o lado, mas isso também não me interessa muito, porque não sou muito dada a beber. Posso ir presa, mas isso não convém porque estragava-me logo a hipótese de mais tarde ter a minha carreira na PJ. Por isso, que vantagens têm os 18?
Ah, é verdade. Posso fazer as tatuagens que me apetecer sem me preocupar com autorizações assinadas pelos pais. Pronto, vá, é uma vantagem. :)
Não me posso ficar pelos 17? Não mesmo? É que até agora, os 17 foram o melhor ano da minha vida, o melhor ano de sempre, tanto a nível 'profissional' como pessoal. Arranjei um grupo de amigos fantástico para saídas e atrofios, estreitei certas amizades mais antigas de forma a torná-las quase 'eternas', fiz duas ou três amizades novas muito importantes, meti o pé na argola no que toca à faculdade mas já estou a tratar do assunto de forma a compensar a minha asneira (e tudo indica que vou compensar e de que maneira!). Tive um 12º Ano stressante mas muito produtivo, um Verão fantástico (este sim, o melhor de SEMPRE!) e cresci, cresci, cresci imenso. Sinto-me optimamente bem comigo própria. Dêem-me os meus vícios sem os quais não vivo: amigos, música, o meu Sporting (hehehe) e mais alguns pequenos caprichos e eu dou-me por satisfeita, que é como estou agora, e não chateio ninguém (pelo menos, não mais do que já é normal). Deixei de andar à deriva e foi preciso o erro da faculdade para me aperceber disso, que é aqui que estou bem e feliz. Criei as minhas raízes (custou! mas foi) e nada me faria deixar isto para trás.
Voltei para onde estou bem e não me arrependo nada, nem por um milésimo de segundo.


Agora deixem-me ficar com os meus 17 anos, sim? :)

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