Monday, October 27

"Live in the LBC" - The Review

Ora bem, sensivelmente um mês depois de ter visto o "Live in the LBC" pela primeira vez (e a cerca de metade do prazo para me chegar às mãos o CD/DVD em condições decentes), acho que posso dizer que já vi o dito concerto do princípio ao fim vezes suficientes para puder fazer um comentário justo (Se o tivesse feito de imediato, só iria dizer coisas tipo "Aí, tão giroooo!" e por aí, o que, convenhamos, não seria muito imparcial...).
Portanto, começando pelo príncipio, o alinhamento foi muito bem escolhido, alternando as músicas mais conhecidas do mais recente CD, com os indispensáveis old school do Waking the Fallen e as (ainda maiores) obras-primas que levaram ao sucesso do City of Evil. E a cover da Walk dos Pantera está, simplesmente, de génio (e a versão gravada que vem no Diamonds in the Rough prova isso mesmo). Na minha modesta opinião pessoal, fizeram lá falta assim umas quantas músicas (mas eu também sou muito suspeita, porque pagava o que fosse preciso para ouvir Trashed and Scattered, I Won't See You Tonight Part I e Strenght of the World serem tocadas ao vivo... entre outras).
Seguindo em frente, depois vem a realização, que ficou a cargo de Rafa Alcantara, o mesmo que tinha dirigido o All Excess (documentário que eu, obviamente, tenho, uma vez que comprei o último exemplar que havia à venda em Portugal e que teve de vir de Viana do Castelo.. enfim. Sou apanhada da cabeça, but what else is new?). Não sendo uma realização perfeita, também não é qualquer porcaria dessas que se vê aí hoje em dia, uma vez que chama a atenção para todos os membros da banda quase de igual modo. CLARO que o Shadows e o meu Synyster têm mais destaque mas isso já era de esperar. Hehehe.
Para além destes dois pontos, que serão os mais importantes talvez, há que apontar a voz e afinação perfeitas do M. Shadows (mesmo, mesmo perfeitas, que se bem me apercebi, ele só falhou uma nota a meio da Gunslinger), a certeza e o à-vontade com que eles estiveram a tocar ao longo dos quase 80 minutos e a impecabilidade dos solos de guitarra (totalmente flawless, mas o meu Synyster não faz a coisa por menos). Ah! E deve-se também apontar que, no início da Seize The Day (música mais linda!), prova-se o porquê de todos os membros cantarem em quase todas as músicas (ainda que só backing vocals) menos o Johnny Christ, que tá sempre caladinho. Deixa-te estar assim que é melhor, sim querido? Que a Seize The Day é muito bonita, não precisa que tu cantes o início para estragares aquilo tudo, está bem? Obrigada :)
E para todos aqueles que dizem que eles mudaram o estilo de música desde que o M. Shadows teve de ser operado às cordas vocais, porque ele já não consegue gritar, epá deixem de dizer disparates e vejam o concerto, que logo percebem quem é que consegue gritar e quem é que não consegue... Pfft!

1 comment:

  1. Sou fã do Avenged, mas sobre a única falha de M. Shadows em gunslinger, é justo acrescentar outra, em critical acclaim antes do segundo refrão. Gates falha uma nota do solo de beast and the harlot, pula uma parte do de second heartbeat e erra o tempo de parte do solo de afterlife. Todavia, nada que comprometa a apresentação, foi excelente a exibição da banda como um todo. Parabéns aos caras!

    Tiago Goulart, Rio de Janeiro - Brasil

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