Não quero ser tomada pela tristeza, nem ficar com uma nova onda de depressão a pairar em cima da minha cabeça por mais dois anos, ou vinte anos, ou o resto da vida. Mas não me peçam para sorrir, ser feliz e pura e simplesmente dar um pontapé nesta história toda para trás das costas, porque eu não consigo fazê-lo.
Estou farta de perder pessoas importantes. E é pela importância que têm na minha vida, que desde ontem por volta desta hora que é como se tivesse deixado de sentir o meu corpo. Apenas sinto a cabeça (sempre às voltas) e o coração, a bater mais depressa do que é saudável. Poucas horas de sono em cima, que adormecer ligeiramente só se conseguiu lá para as 7h30 da manhã. E porque apesar de saber que isto só irá servir para me magoar ainda mais, chorar ainda mais e afundar-me ainda mais, há uma réstia de qualquer coisa em mim que me faz crer que tudo ainda irá ficar bem. Porque não pode ser só isto e acabar assim.
E hoje, como em todos os meus momentos graves de crise, meu refúgio é ele, são as palavras que ele diz e as notas que toca. Porque me tocam de uma maneira especial, sempre, mas ainda mais especialmente hoje. Porque eu não consigo deixar de pensar nisto.
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I've rambled. Now, it's your turn.