Thursday, May 19

Da Impulsividade

Das coisas que mais me chateia em mim própria, é a minha impulsividade. Não é a baixa auto-estima, nem o ser uma anti-socialzinha, nem a teimosia, nem o mau-feitio insuportável. É mesmo a impulsividade. Aquela que me faz explodir de cada vez que me encostam à parede, que me faz reagir mal às pessoas quando me provocam (no bom sentido).
No domingo à noite tive uma atitude que teve tal efeito numa outra pessoa naquele momento que ainda não me saiu da cabeça. Já passaram meia dúzia de dias e eu ainda dou por mim a pensar nisso. A minha atitude parva arrastou o rapaz de praticamente uma ponta à outra do recinto da SA e, resumidamente, estragou-lhe a noite. E se há coisa que eu não suporto ver nos olhos de outras pessoas, nomeadamente pessoas de quem gosto, é aquela sombra de tristeza que grita "estás irritada comigo por uma coisa parva". E no domingo foi isso que se passou e nas horas que se seguiram não pensei noutra coisa até lhe voltar a pedir desculpa.
Ficou tudo em bem (apesar de tudo, ele ficou surpreendido por isto me ter ficado a remoer o pouco juízo) mas mesmo assim está aqui ainda uma réstia de irritação comigo própria por ser assim e não conseguir controlar a impulsividade (ou parvoíce... chamem-lhe o que quiserem).

1 comment:

  1. "Depois perdoa-te. Acho que esse é o conselho mais importante que se pode dar. Perdoa-te. Esquece, erraste, acertaste, asneiraste, viveste, já passou, não houve mortos nem sequer feridos e está tudo bem, de nada vale o coração apertado, a mente culpabilizada, isto é mesmo assim, de vez em quando as coisas acontecem e não lidamos com elas da melhor maneira, perdoa-te, esquece, segue em frente..."

    Ia escrever mais qualquer coisa, mas não seria tão acertado como este excerto. ;)
    *s

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