Monday, November 30

Matt, Chris & Dominic, thank you very, very much!

Nunca tinha visto Muse na plateia. Só os tinha visto uma vez, a 26 de Outubro de 2006 no Campo Pequeno, e dessa vez tinha ficado no balcão.
Nunca tinha ido sozinha a um concerto. A minha companhia da última e única vez que os tinha visto, neste momento mora em Londres e por circunstâncias da vida (foi profunda esta agora...) a amizade foi pelo cano.
Nunca tinha estado na fila para entrar em nenhum concerto. E quando digo na fila não é chegar e entrar logo, não. É ir para a porta assim tipo quatro horas antes do espectáculo começar.
Nunca tinha saltado num concerto. Não sou daquelas pessoas que estão estáticas mas também não sou pessoa de grandes euforias. Para me levarem ao ponto de saltar, é preciso muito, muito mesmo.

Ontem quebrei todas estas barreiras. Mandei à merda o facto de ir sozinha, comprei bilhete para a plateia em Junho assim que anunciaram o concerto, e fui para a porta do Pavilhão Atlântico às 15h quando aquilo só começava às 21h (abriam as portas às 18h30). 'Alapei-me' lá e não houve frio, nem chuva nem tempo de espera que me demovesse. Sou maluca, eu sei, a minha mãe já fez questão de me dizer isso, mas you know what? I don't give a damn... Porque depois a noite compensou tudo isso. E a noite começou assim.



Quase que bastou este início para eu esquecer tudo. Para além de uma banda, os Muse são também um grupo de entertainers e isso viu-se melhor que nunca ontem à noite. O espectáculo de luz que variou sempre de música para música, o palco elevatório que permitiu que visse algumas das minhas músicas preferidas ainda melhor já que tinha um homem com para cima de 1,90m mesmo à minha frente, pura e simplesmente deixaram-me rendida. E a setlist... Meu Deus, que brutalidade! Quando me chegam à terceira música e tocam esta, pensei cá para mim Que se f***! e comecei a saltar.


Devo dizer que de tanto salto e de tanta Hysteria (ahahah, adoro fazer trocadilhos parvos, eu sei!), mandei um jeito na perna que depois vir para casa a andar foi um caso bonito.
De tanta cantoria a plenos pulmões, hoje de manhãzinha ao acordar, falar era mentira (e a consultazinha no dentista que eu tive logo de manhã, hein? Bem bom... "Então, estou a magoá-la?"... "Nããããoooo".... "Desculpe, não oiço...")
De tanta mensagem trocada durante o concerto, quer com alguns amigos que também tinham ido, quer com o idiota do Nuno que não foi mas que ouviu a New Born e a Stockholm Syndrome e a Knights of Cydonia via telemóvel, até me senti super-acompanhada.

De tanto talento que o Matt, o Chris e o Dominic (uns queridos, cá beijinho!) demonstraram ontem, que parece que me deram uma injecção de felicidade e mais algo que eu não sei bem explicar porque para o perceberem tinham de sentir o mesmo que eu senti, que é díficil, impossível até (e não é presunção, é a realidade mesmo) estou aqui que nem me aguento. E eles disseram See you next year! no final. Espero bem que sim! :)
Cada vez que me ponho a pensar que tive para não ir, só me dá vontade de dar dois pares de estalos a mim própria... Meu Deus!

2 comments:

I've rambled. Now, it's your turn.