Tuesday, February 9

Sem querer parecer mal-agradecida (não levem a mal, por favor), há alturas em que tinha tantos textos para escrever aqui e não posso, por causa de quem lê o blog, que fico assim meia triste. Porque há coisas que não posso dizer, pois não são para os olhos de todos e de alguns em especial. Há sempre uma mistura de medo com um certo embaraço que me prende os dedos na altura de escrever, por isso é que ultimamente não tem saído nada de jeito. Gostava de me sentir tão livre quanto os autores e autoras que fielmente sigo neste mundo da blogosfera, mas há sempre aqui qualquer coisa que me prende e oculta certas emoções e sentimentos e não deixa que a minha escrita flua livremente. Há alturas que quase que desejo ter apenas visitantes anónimos e desconhecidos. Pequenos momentos como este, em que dava jeito que não fosse conhecido, porque assim podia-me expressar da forma que mais me aliviasse na situação em questão.
Hoje, especialmente hoje, estou triste que seja assim... porque o meu stress-reliever principal está condicionado e há um amontoado de coisas que eu preciso de canalizar para outro sítio que não seja dentro de mim. Otherwise, um dia destes verão bocadinhos da Alexandra espalhados por aí, porque o temporizador está-se a aproximar do zero e a bomba está prestes a explodir...

2 comments:

  1. compreendo.
    a fluidez do que escrevemos acaba sempre sempre condicionada.
    faz como eu, usa meias palavras, meios textos, meias coisas, que, ao mesmo tempo servem para desabafares, acabam por não ser, directamente, aquilo que te apraz dizer.
    não sei se me fiz entender..

    **

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  2. Há sempre alguém que consegue desligar mais um fiozinho, que nos permite ter mais uns minutos...Antes de verdadeiramente, a coisa, detonar...
    E como sabemos, a sorte, são os milhares deles existentes!
    Open Up!
    Kisses*

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I've rambled. Now, it's your turn.