Eu tinha vontade de ir e ele também, então como prenda de Natal antecipada, o meu irmão ofereceu-me o bilhete para ir ver o concerto dos 30 Seconds to Mars no Pavilhão Atlântico. Já os oiço desde os primórdios, ainda nem tinham lançado o primeiro CD em grande escala. Foi para aí em 2004 que o single Attack me veio parar às mãos e me fez pensar "Epá, espera aí, que isto até parece interessante". Já cá tinham vindo há cerca de ano e meio mas a falta de companhia impediu-me de ir a esse concerto e ainda bem, porque ao que me pareceu na altura, ao ler as críticas, não chegou nem aos calcanhares do concerto que eles deram na quinta-feira à noite. Que o Jared Leto é um muitíssimo melhor actor do que cantor já a malta sabia mas eu tinha ideia que, ao vivo, a voz dele fosse pior. Sim, não se compara com a versão de estúdio mas tem vindo a melhorar. E o homem é um entertainer de primeira. Puxava pelo público (há quem o critique por o fazer demasiado e soar a falso mas eu, pessoalmente, achei o máximo), fazia-nos rir, saltar, cantar como se não houvesse amanhã. Não parou quieto um minuto no palco e, pasme-se, até fez uma cover acústica da Bad Romance da Lady Gaga (que fez muita gente torcer o nariz, incluindo o meu irmão). E agora em tom mais de brincadeira, também achei genial o homem trazer o cabelo pintado de verde (Ahahahah). Um grande concerto, foi o que foi. Para além da música (e que se diga que o Shannon Leto é um baterista do caraças), os 30 Seconds to Mars conseguiram mesmo fazer com que quem lá estava se divertisse imenso e isso nem todas as bandas fazem. (E a mim fizeram com que não consiga parar de cantar a Search and Destroy... "A millioooon little piiiiiiiiiiiiiiiieces").
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