Saturday, March 12

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(Conselho: leiam primeiro este post.)
Esta fotografia foi tirada no dia 14 de Maio de 2010. Foi o primeiro dia que trajei, foi a primeira vez que tracei a Capa. Como se vê na fotografia, este foi também o primeiro momento de monumental choradeira que tive nesta minha Vida Académica.
Segundo o Código de Praxe da minha Academia, quem frequente uma Licenciatura de 3 ou 4 anos, passa a andar de Capa traçada a partir do terceiro período praxístico, que tem início a seguir as férias de Carnaval.
Esse terceiro período praxístico teve, este ano, início na passada quarta-feira e no dia seguinte foi a primeira Quinta-Feira Negra deste semestre. A minha primeira Quinta-Feira Negra de Praxe activa (só quem anda de Capa traçada está autorizado a praxar os caloiros).
H
á quem ache que o Traje Académico é uma piada e quem quem o veste são idiotas que não tem mais nada que fazer. Está no seu direito. Mas é muito mais que isso. Antes de entrar para a faculdade, nunca pensei que alguma vez fosse ter este amor à Vida Académica, aos valores que a Praxe e quem a exerce pretende passar a quem chega pela primeira vez ao ambiente da nossa Academia. Mas tudo aquilo pelo qual passamos durante o nosso ano de caloiros serve para crescermos enquanto Doutores e, caso queiramos, nos anos seguintes transmitirmos aos novos caloiros.
Na Quinta-Feira quando entrei na faculdade, senti-me tão bem! Ano e meio depois de ter começado isto tudo, estou finalmente do outro lado e os gritos e insultos, o tempo passado sem olhar nos olhos e tudo isso, compensou pelas pessoas que conheci e pelo que cresci graças a elas. Oh-se-compensou.

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