True story. É bom dizer-mos a quem nos rodeia o quão importante é para nós. Não digo a todos os dias, a toda a hora que isso só serve para banalizar o sentimento e fazê-lo perder o significado que tem. Mas também, nem oito nem oitenta. E às vezes, custa tanto fazer com que aquilo que vai cá dentro passe para fora. Tenta-se demonstrá-lo primeiro de uma forma que não nos faça recorrer às palavras, porque como diz a música dos Clã "as palavras custam a sair (...) digo o contrário do que estou a sentir", mas nem sempre isso resulta porque há pessoas muito distraídas ou porque tentamos ser tão discretos que acabamos por ser discretos até de mais e as nossas demonstrações de afecto passam despercebidas até ao mais atento dos observadores.
Eu tenho pânico de dar nas vistas. Por isso, e por outros carnavais dos quais já aqui falei noutros momentos e que agora não quero ir ao fundo do baú pegar neles, é-me bastante complicado passar para fora todas as reacções que me despoletam cá no fundinho.
Hoje, a minha janela de oportunidade fechou-se. Talvez se abra novamente daqui a um mês e meio, talvez não. Só o tempo (oh tempo, passa depressa por favor e traz-me Setembro!) o poderá demonstrar, se o barco partiu e fiquei em terra ou se ainda há a oportunidade de saltar para a pontinha da proa que se encontra perto do porto. Até lá é esperar porque há um oceano enorme, de milhares de quilómetros, que separa a importância que está aqui dentro, ganha com cada palavra de alento e apoio, cada abraço, festa, puxão de orelhas, cada beijinho na testa, Mini partilhada, cada hora de conversa (e foram muitas), cada conselho e segredo contado entre os dois.
As oportunidades de dizê-lo, loud and clear, foram várias. A coragem existiu nalgumas delas mas no último momento, houve sempre um pingo de racionalidade (ou medo?) que me impediu e me fez fechar a boquinha. As demonstrações de afecto também existiram, para meu próprio espanto que não sou nada destas coisas assim. Agora é só esperar e ver se somewhere down the road, we have everything in its right place.
Eu tenho pânico de dar nas vistas. Por isso, e por outros carnavais dos quais já aqui falei noutros momentos e que agora não quero ir ao fundo do baú pegar neles, é-me bastante complicado passar para fora todas as reacções que me despoletam cá no fundinho.
Hoje, a minha janela de oportunidade fechou-se. Talvez se abra novamente daqui a um mês e meio, talvez não. Só o tempo (oh tempo, passa depressa por favor e traz-me Setembro!) o poderá demonstrar, se o barco partiu e fiquei em terra ou se ainda há a oportunidade de saltar para a pontinha da proa que se encontra perto do porto. Até lá é esperar porque há um oceano enorme, de milhares de quilómetros, que separa a importância que está aqui dentro, ganha com cada palavra de alento e apoio, cada abraço, festa, puxão de orelhas, cada beijinho na testa, Mini partilhada, cada hora de conversa (e foram muitas), cada conselho e segredo contado entre os dois.
As oportunidades de dizê-lo, loud and clear, foram várias. A coragem existiu nalgumas delas mas no último momento, houve sempre um pingo de racionalidade (ou medo?) que me impediu e me fez fechar a boquinha. As demonstrações de afecto também existiram, para meu próprio espanto que não sou nada destas coisas assim. Agora é só esperar e ver se somewhere down the road, we have everything in its right place.
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I've rambled. Now, it's your turn.