Wednesday, April 30

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Já me disseram várias vezes que a minha paixão pela música é vísivel e está chapada directamente na minha cara. Ando sempre com o meu Zen no bolso (a minha melhor compra de sempre!), sempre a cantarolar nas aulas e em casa e assim, e basta-me ouvir qualquer coisinha que se assemelhe a música para ficar logo atenta. A música é o ar que respiro (frase feita e talvez não das melhores, mas é a mais pura das verdades). Para mim, viver sem música é qualquer coisa de impensável e insuportável e totalmente impossível e quem me conhece minimamente sabe disso.
Tenho, por isso, este 'hábito' (não é bem um hábito, é algo que me é inato e o qual não controlo, mas agora não me vem outra palavra melhor) de associar pessoas a músicas. Algumas por bons motivos, outras por maus. Mas a verdade é que, sem querer ou fazer por isso, já me aconteceu inúmeras vezes ouvir a música X ou Y e associá-la a uma ou mais pessoas.
E hoje, ao descobrir um vídeo no YouTube (que irá ser um dia, futuramente, aqui colocado, com toda a certeza) comecei a pensar nisto... Porque as amizades, os amores, as modas vão e vêm... mas a música é eterna e sei perfeitamente que daqui a, por exemplo, sete anos, quando sair do emprego, entrar no carro e ligar o rádio, ao ouvir aquela música, me vou lembrar daquela pessoa, daquele momento... E isso arrepia-me e fascina-me ao mesmo tempo.
Por assim sei que essas pessoas vão estar ali, à distância de um acorde, apesar de nessa altura, algumas delas, estarem longe, com certeza, e nem se lembrarem de mim. Nem nunca saberem o quanto eles significam, sempre que oiço aqueles 4-5 minutos de melodia. E com o meu estado de espírito actualmente, isso é tão bom, pá!

1 comment:

I've rambled. Now, it's your turn.