Tuesday, July 5

Em jeito de continuação do post anterior...

Conheci The Killers em 2008, numa altura que foi das mais importantes da minha vida, até hoje. A primeira música que ouvi deles e que continua a ser a minha preferida e uma das minhas músicas (All These Things that I've Done) pode quase apenas definir-se por um verso, verso esse que por sua vez me define a mim. Poucos meses mais tarde, conheci uma pessoa pela qual me apaixonei perdidamente (e quando digo perdidamente é mesmo perdidamente, tiro-e-queda) e que fez com que conhecesse The Killers mais a fundo e me tornasse uma fiel seguidora das suas músicas, acabando eu a gostar mais da banda do que ele.
Por isso, e desde essa altura, que associo The Killers (especialmente certas músicas) à sua pessoa e a tudo o que tais memórias acarretam, de bom e de menos bom. E de mau também, porque se há coisa que eu evito ser é hipócrita e ele também me trouxe muita lágrima, muita quebra na auto-estima e atravessou-me como um tornado, deixando cá muita cicatriz.
Curiosamente, nunca tinha achado grande piada a esta For Reasons Unknown até ouvir esta versão ao vivo, que tem um poder... Bate aos pontos a versão de estúdio que para mim era algo perto do terrível.
Tem um poder enorme, tem aquele excerto do Brandon Flowers que aqui coloquei no início do post anterior, tem um ritmo fantástico... Tem tudo, tudo, tudo. Tudo o que faz com que não associe mais The Killers àquela pessoa ("and my eyes don't recognize you no more.") e que saiba muito bem quais as razões que levaram a que finalmente isso acontecesse.

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