Mudem-me as coisas de sítio, desarrumem-me a loja toda, experimentem aquilo que vos apetecer para depois não levarem nada, façam o pino, façam aquilo que quiserem mas por favor, POR FAVOR, não me peçam a opinião, pode ser?
É que eu sou péssima a mentir e não consigo dizer "Ahhhhhhhhhhhhh, isso fica-lhe tão bemmmmm!" e fazer um ar sério ao mesmo tempo, quando aquilo que estão a experimentar faz com que pareçam um trambolho.
Obrigadinha.
Ah e comentários do estilo "Isto devia ter era umas molinhas aqui em baixo, que era mais fácil de... pronto, coiso. A menina sabe do que é que eu estou a falar não sabe?" também são dispensáveis. A sério. Eu sei do que é que estão a falar, mas sinceramente não preciso de ficar com certos cenários na minha cabeça o resto do dia. Mesmo.
Thursday, January 29
Wednesday, January 28
It's one of those weeks
(ao som de The Hawk is Howling, o último CD de Mogwai)
Não sou, regra geral, uma pessoa competitiva. No último ano do Secundário tive o azar, ou terá sido sorte?, de ficar na turma onde a maior parte do pessoal tinha como objectivo, entrar em Medicina. Eu nunca tive esse desejo e era das poucas daquela turma a quem Medicina não interessava nada, nem nunca interessou. De qualquer das formas, passei o ano lectivo inteiro embebida naquela onda de pressão e stress sobre as notas e de quando a quando de competições pelos resultados. De certo modo acabei por ver-me contagiada por aquele ambiente e cheguei-me a meter em certas 'discussões'. Mas nada de mais. O facto de ter à minha volta pessoas, nomeadamente duas ou três alminhas, que respiravam competitividade e não ligavam népias ao mérito de cada um e à justiça dos resultados acabou por me arrastar um pouco mas depressa me livrei disso. Fora isto, não sou competitiva.
Os níveis de perfeccionismo que imponho a mim própria perante tudo aquilo que faço na vida nunca tiveram com objectivo fazer-me melhor que qualquer outra pessoa porque sempre tive consciência daquilo que sou, do lugar que ocupo na linha de prioridades de cada uma das pessoas que me é mais próxima e que realmente se importa comigo e me importa. Não alinho em competições parvas pela atenção de alguém porque acho que não só já não tenho idade para essas coisas como também penso que principalmente a amizade e o amor não se obtém a partir de esquemas para que X ou Y passem mais tempo com A do que com B. Comigo tudo é e sempre foi muito mais simples que isso: há afinidades, há gostos em comum, há momentos importantes partilhados, há olhares, sorrisos, há simplesmente sentimentos, algo que nos leva na direcção de A e não de B, algo que vem cá de dentro e não pode ser explicado.
Aqui há uns tempos recebi um comentário a um post, da parte da Jade, que dizia (e passo a citar) "Ele há fases da vida em que um gajo, já que é urso, devia fazer como eles e... hibernar!" Eu por mim, hibernava. Já. Aqui e agora. Acordava de novo quando as competições tivessem desaparecido. E as intrigas também. Acordava quando pudesse deixar de me irritar com insignificâncias que põem algo maior que o Universo em causa. Acordava quando deixasse de chover, de estar frio. Acordava quando não existissem mais razões que me fizessem ver o mundo a preto e branco. Acordava quando pudesse começar a ver o mundo a cores... ou simplesmente verde. Porque o verde, para mim, é suficiente.
Não sou, regra geral, uma pessoa competitiva. No último ano do Secundário tive o azar, ou terá sido sorte?, de ficar na turma onde a maior parte do pessoal tinha como objectivo, entrar em Medicina. Eu nunca tive esse desejo e era das poucas daquela turma a quem Medicina não interessava nada, nem nunca interessou. De qualquer das formas, passei o ano lectivo inteiro embebida naquela onda de pressão e stress sobre as notas e de quando a quando de competições pelos resultados. De certo modo acabei por ver-me contagiada por aquele ambiente e cheguei-me a meter em certas 'discussões'. Mas nada de mais. O facto de ter à minha volta pessoas, nomeadamente duas ou três alminhas, que respiravam competitividade e não ligavam népias ao mérito de cada um e à justiça dos resultados acabou por me arrastar um pouco mas depressa me livrei disso. Fora isto, não sou competitiva.
Os níveis de perfeccionismo que imponho a mim própria perante tudo aquilo que faço na vida nunca tiveram com objectivo fazer-me melhor que qualquer outra pessoa porque sempre tive consciência daquilo que sou, do lugar que ocupo na linha de prioridades de cada uma das pessoas que me é mais próxima e que realmente se importa comigo e me importa. Não alinho em competições parvas pela atenção de alguém porque acho que não só já não tenho idade para essas coisas como também penso que principalmente a amizade e o amor não se obtém a partir de esquemas para que X ou Y passem mais tempo com A do que com B. Comigo tudo é e sempre foi muito mais simples que isso: há afinidades, há gostos em comum, há momentos importantes partilhados, há olhares, sorrisos, há simplesmente sentimentos, algo que nos leva na direcção de A e não de B, algo que vem cá de dentro e não pode ser explicado.
Aqui há uns tempos recebi um comentário a um post, da parte da Jade, que dizia (e passo a citar) "Ele há fases da vida em que um gajo, já que é urso, devia fazer como eles e... hibernar!" Eu por mim, hibernava. Já. Aqui e agora. Acordava de novo quando as competições tivessem desaparecido. E as intrigas também. Acordava quando pudesse deixar de me irritar com insignificâncias que põem algo maior que o Universo em causa. Acordava quando deixasse de chover, de estar frio. Acordava quando não existissem mais razões que me fizessem ver o mundo a preto e branco. Acordava quando pudesse começar a ver o mundo a cores... ou simplesmente verde. Porque o verde, para mim, é suficiente.
Sim, a boa disposição da semana passada já não existe. Voou, para bem longe. Evaporou-se.
(Há pouco tempo, um dos meus melhores amigos mandou-me uma sms que dizia que quase que dava para escrever um livro de memórias tristes com alguns posts aqui do blog. Este será mais um dos tais, pela certa... Desculpa, Nuno. Hoje teve mesmo de ser.)
Tuesday, January 27
Saturday, January 24
"We'll always be together, however far it seems..."
"We'll always be together, together in electric dreams."
E uma versão electro-pop de "A Little Respect"... Linda, linda, linda! :)
Friday, January 23
Como pôr a Alexandra bem disposta logo de manhã? - Parte II
Ah e tal, 10h30 da manhã, entra-me a minha mãe pelo quarto "Alexandra, levanta-te que já estás atrasada!" (para quem não sabe, eu entro na loja às 11h), salta a Alexandra da cama, rápido, rápido que não há tempo, despacha-te, dá uma olhadela ao telemóvel a descobrir se o raio do despertador tocou ou não e depara-se com uma sms tão simples quanto isto:
"The Killers, 18 de Julho, Estádio do Restelo".
Ora, meus caros, se eu for a contar há quanto tempo é que eu andava à espera disto, nunca mais daqui saíamos. Quero lá saber se chego atrasada, mãe, tenho de saber pormenores! Toca a investigar. Claro que fiquei com um sorriso do tamanho do Pacífico e fui o caminho todo até ao trabalho a cantarolar a Human. "Ah e tal, é sexta-feira, só faltam dois dias para ter folga, vêm cá os Killers, isto o dia começa bem..."
Trufas! Não sabias estar calada, pá? A meio do caminho, estoira um dos headphones, fica a Alexandra sem música, chega à loja e depara-se com uma assombração de trombas até ao chão e com a arrogância nos máximos. Aí, paciência, paciência.
Mas saber que já há uma data marcada em Portugal já me chega para andar por aí aos pulinhos pelo menos a próxima semana toda! E vou ao SBSR para o ano, nem que tenha de ir acampar para o Estádio do Restelo três semanas antes. :)
Brandon, Brandon... quando eu te apanhar cá em Lisboa, nunca mais de cá sais! Ahahah :)
"The Killers, 18 de Julho, Estádio do Restelo".
Ora, meus caros, se eu for a contar há quanto tempo é que eu andava à espera disto, nunca mais daqui saíamos. Quero lá saber se chego atrasada, mãe, tenho de saber pormenores! Toca a investigar. Claro que fiquei com um sorriso do tamanho do Pacífico e fui o caminho todo até ao trabalho a cantarolar a Human. "Ah e tal, é sexta-feira, só faltam dois dias para ter folga, vêm cá os Killers, isto o dia começa bem..."
Trufas! Não sabias estar calada, pá? A meio do caminho, estoira um dos headphones, fica a Alexandra sem música, chega à loja e depara-se com uma assombração de trombas até ao chão e com a arrogância nos máximos. Aí, paciência, paciência.
Mas saber que já há uma data marcada em Portugal já me chega para andar por aí aos pulinhos pelo menos a próxima semana toda! E vou ao SBSR para o ano, nem que tenha de ir acampar para o Estádio do Restelo três semanas antes. :)
Brandon, Brandon... quando eu te apanhar cá em Lisboa, nunca mais de cá sais! Ahahah :)
Thursday, January 22
A caixa
Aqui já há montes de tempo, li um artigo na Sábado em que a revista desafiava cinco personalidades a colocarem coisas dentro de uma caixa, tal como o Andy Warhol fazia (tinha como costume guardar a sua vida em caixas).
Ora, este domingo encontrei finalmente uma caixa que cabia perfeitamente nas medidas que tinha traçado, para pôr algumas coisas que quero guardar, que me lembram de momentos marcantes da minha vida (tão engraçadinha que ela é, às bolinhas cor-de-rosa). Ao arrumar a caixa, pensei "E se eu tivesse, hipoteticamente, de ir para o fim do mundo e só pudesse levar uma caixa, o que é punha lá dentro?"
- Os bilhetes dos concertos a que já fui, dos filmes que vi no cinema, de peças de teatro e jogos de futebol;
- As fotografias que tenho na parede do meu quarto e a fotografia minha e do meu irmão, que a minha mãe nos tirou quando fiz 15 anos;
- A moldura verde que me deram no Natal onde pus uma fotografia das férias de Verão, lá no café da santa terrinha;
- As minhas t-shirts de Nightmare Before Christmas, Editors, Rhizome, Dream Theater, Metallica e Avenged Sevenfold;
- A minha (pequena) colecção de All Stars;
- Uma máquina fotográfica;
- Uma lapiseira e um bloco de notas;
- O DVD autografado pelo David Fonseca e as séries do CSI;
- A tela que a D. me ofereceu com o símbolo dos Dream Theater, pintado por ela;
- Um pacote de M&M's de chocolate e outro de Chiclets 2Ice,
- O meu querido leitor de mp3, com a minha música;
E pronto. Já não cabia mais nada, penso eu. Se coubesse, punha lá também o Synyster Gates e a sua linda guitarra. E lá, na ilhazinha deserta, ele ia tocar a I Won't See You Tonight e a Strenght of the World só para mim... Ai, ai. :)
Ora, este domingo encontrei finalmente uma caixa que cabia perfeitamente nas medidas que tinha traçado, para pôr algumas coisas que quero guardar, que me lembram de momentos marcantes da minha vida (tão engraçadinha que ela é, às bolinhas cor-de-rosa). Ao arrumar a caixa, pensei "E se eu tivesse, hipoteticamente, de ir para o fim do mundo e só pudesse levar uma caixa, o que é punha lá dentro?"
- Os bilhetes dos concertos a que já fui, dos filmes que vi no cinema, de peças de teatro e jogos de futebol;
- As fotografias que tenho na parede do meu quarto e a fotografia minha e do meu irmão, que a minha mãe nos tirou quando fiz 15 anos;
- A moldura verde que me deram no Natal onde pus uma fotografia das férias de Verão, lá no café da santa terrinha;
- As minhas t-shirts de Nightmare Before Christmas, Editors, Rhizome, Dream Theater, Metallica e Avenged Sevenfold;
- A minha (pequena) colecção de All Stars;
- Uma máquina fotográfica;
- Uma lapiseira e um bloco de notas;
- O DVD autografado pelo David Fonseca e as séries do CSI;
- A tela que a D. me ofereceu com o símbolo dos Dream Theater, pintado por ela;
- Um pacote de M&M's de chocolate e outro de Chiclets 2Ice,
- O meu querido leitor de mp3, com a minha música;
E pronto. Já não cabia mais nada, penso eu. Se coubesse, punha lá também o Synyster Gates e a sua linda guitarra. E lá, na ilhazinha deserta, ele ia tocar a I Won't See You Tonight e a Strenght of the World só para mim... Ai, ai. :)
Como é que é?????
Heath Ledger nomeado para o Óscar de Melhor Actor Secundário em The Dark Knight?
Digam lá outra vez... O QUÊ??
Os senhores da Academia não devem ter visto o filme, com certeza. Se precisarem de alguma informaçãozinha, eu estou ao dispôr, que já vi o filme para cima de três vezes sim? Duas delas no cinema, se forem muito picuinhas. Écrãn grande e tal, via-se bem. Numa estava com uma dor de cabeça gigante, mas vi tudinho.
Por isso digo: Melhor Actor Secundário? WTF? Quem é que nomeavam como principal, o trambolho do Christian Bale?
Enfim... ele há coisas que uma pessoa não percebe. É isso e porque raio é que fazem concursos a eleger a fã mais bonita de Tokio Hotel... Mas é melhor não entrar por aí...
Digam lá outra vez... O QUÊ??
Os senhores da Academia não devem ter visto o filme, com certeza. Se precisarem de alguma informaçãozinha, eu estou ao dispôr, que já vi o filme para cima de três vezes sim? Duas delas no cinema, se forem muito picuinhas. Écrãn grande e tal, via-se bem. Numa estava com uma dor de cabeça gigante, mas vi tudinho.
Por isso digo: Melhor Actor Secundário? WTF? Quem é que nomeavam como principal, o trambolho do Christian Bale?
Enfim... ele há coisas que uma pessoa não percebe. É isso e porque raio é que fazem concursos a eleger a fã mais bonita de Tokio Hotel... Mas é melhor não entrar por aí...
Wednesday, January 21
Já agora...
Aproveito para agradecer à Sofia a sua explicação do significado de "pijaminha de cuspo". Eu, a D. e o Z. (aKa Asdrúbal) agradecemos imenso. Muito obrigada. :)
Dislikes
Continuando com a minha mania de fazer listas (e porque tenho andado um bocado em baixo de forma no que toca à escrita ultimamente), estes são alguns dos meus "Eu não gosto" e que podiam muito bem ser os meus "Eu DETESTO!".
Eu não gosto de castanho.
Eu não gosto de rap.
Eu não gosto de cães e de répteis.
Eu não gosto da Madonna.
Eu não gosto de caldo verde.
Eu não gosto de padrões tigresse.
Eu não gosto de francês nem dos franceses.
Eu não gosto de gente arrogante e com a mania da superioridade.
Eu não gosto de Mafaldas, Raqueis nem de Vanessas.
Eu não gosto de dourado.
Eu não gosto do Axl Rose.
Eu não gosto dos Opel Corsa.
Eu não gosto de mosh nem de crowd-surfing.
Eu não gosto de cerveja.
Eu não gosto de piercings.
Eu não gosto de comunas.
Eu não gosto de gente com o cabelo descolorado/oxigenado.
Eu não gosto da Margem Sul.
Eu não gosto do José Saramago.
Eu não gosto de benfiquistas fanáticos.
Eu não gosto do FCP.
Eu não gosto de betas e de emos.
Eu não gosto de miúdas com a mania que são muito "alternativas" e tal e depois é só fogo de vista.
Eu não gosto do Real Madrid nem do Arsenal.
Eu não gosto de óculos de sol brancos.
Eu não gosto que me façam elogios.
Eu não gosto de ter 1,75m.
Eu não gosto de desarrumação e desorganização.
Enfim... Não gosto de muita coisa. Sou muito esquisitinha.
Eu não gosto de castanho.
Eu não gosto de rap.
Eu não gosto de cães e de répteis.
Eu não gosto da Madonna.
Eu não gosto de caldo verde.
Eu não gosto de padrões tigresse.
Eu não gosto de francês nem dos franceses.
Eu não gosto de gente arrogante e com a mania da superioridade.
Eu não gosto de Mafaldas, Raqueis nem de Vanessas.
Eu não gosto de dourado.
Eu não gosto do Axl Rose.
Eu não gosto dos Opel Corsa.
Eu não gosto de mosh nem de crowd-surfing.
Eu não gosto de cerveja.
Eu não gosto de piercings.
Eu não gosto de comunas.
Eu não gosto de gente com o cabelo descolorado/oxigenado.
Eu não gosto da Margem Sul.
Eu não gosto do José Saramago.
Eu não gosto de benfiquistas fanáticos.
Eu não gosto do FCP.
Eu não gosto de betas e de emos.
Eu não gosto de miúdas com a mania que são muito "alternativas" e tal e depois é só fogo de vista.
Eu não gosto do Real Madrid nem do Arsenal.
Eu não gosto de óculos de sol brancos.
Eu não gosto que me façam elogios.
Eu não gosto de ter 1,75m.
Eu não gosto de desarrumação e desorganização.
Enfim... Não gosto de muita coisa. Sou muito esquisitinha.
Monday, January 19
Apelo
Pede-se aos mui estimados (e poucos também, verdade seja dita) leitores deste blog que, caso saibam o significado da expressão "pijaminha de cuspo", o transmitam ao management deste espaço.
Há, no mínimo, três alminhas que quase há uma semana morrem de curiosidade por saber o que raio é que "pijaminha de cuspo" quer dizer.
Muito obrigadinha, sim?
A Gerência.
Há, no mínimo, três alminhas que quase há uma semana morrem de curiosidade por saber o que raio é que "pijaminha de cuspo" quer dizer.
Muito obrigadinha, sim?
A Gerência.
Friday, January 16
Likes
A onda que se apoderou de alguns dos blogs dos quais sou uma fiel leitora contagiou-me também a mim. Vai daí, aproveitando um tempinho livre, também fiz uma (pequena) lista dos meus "Eu gosto".
Eu gosto de dormir.
Eu gosto de pastilhas elásticas.
Eu gosto de preto e verde.
Eu gosto de All Stars.
Eu gosto de ouvir música de olhos fechados.
Eu gosto da H&M.
Eu gosto de ver séries inteiras de seguida.
Eu gosto de concertos.
Eu gosto de tatuagens.
Eu gosto de cantar.
Eu gosto de correntes e todo o tipo de acessórios metálicos.
Eu gosto de conversar.
Eu gosto de sair com os amigos, mesmo que seja para não fazer nada.
Eu gosto de abraços.
Eu gosto de beijos.
Eu gosto de Lisboa.
Eu gosto de vodka.
Eu gosto de verniz vermelho.
Eu gosto de rock instrumental.
Eu gosto de chocolate.
Eu gosto de Biologia.
Eu gosto do CSI.
Eu gosto de ter o meu próprio estilo.
Eu gosto de eyeliner preto.
Eu gosto de cabelo vermelho.
Eu gosto de viajar.
Eu gosto de estar um dia inteiro sozinha em casa, de vez em quando.
Eu gosto de Avenged Sevenfold.
Eu gosto de estrelas.
Eu gosto de rock progressivo.
Eu gosto do Egipto.
Eu gosto do Dexter.
Eu gosto de solos de guitarra.
Eu gosto dos meus Ray Ban.
Eu gosto do Nightmare Before Christmas.
Eu gosto de padrões de riscas, preferencialmente pretas e cinzentas.
Eu gosto do David Fonseca.
Eu gosto de ouvir dizer que tenho gostos esquisitos.
Eu gosto de fazer listas como esta. :)
Gosto de muitas, muitas outras coisas mas já chega de vos massacrar por hoje... :)
Eu gosto de dormir.
Eu gosto de pastilhas elásticas.
Eu gosto de preto e verde.
Eu gosto de All Stars.
Eu gosto de ouvir música de olhos fechados.
Eu gosto da H&M.
Eu gosto de ver séries inteiras de seguida.
Eu gosto de concertos.
Eu gosto de tatuagens.
Eu gosto de cantar.
Eu gosto de correntes e todo o tipo de acessórios metálicos.
Eu gosto de conversar.
Eu gosto de sair com os amigos, mesmo que seja para não fazer nada.
Eu gosto de abraços.
Eu gosto de beijos.
Eu gosto de Lisboa.
Eu gosto de vodka.
Eu gosto de verniz vermelho.
Eu gosto de rock instrumental.
Eu gosto de chocolate.
Eu gosto de Biologia.
Eu gosto do CSI.
Eu gosto de ter o meu próprio estilo.
Eu gosto de eyeliner preto.
Eu gosto de cabelo vermelho.
Eu gosto de viajar.
Eu gosto de estar um dia inteiro sozinha em casa, de vez em quando.
Eu gosto de Avenged Sevenfold.
Eu gosto de estrelas.
Eu gosto de rock progressivo.
Eu gosto do Egipto.
Eu gosto do Dexter.
Eu gosto de solos de guitarra.
Eu gosto dos meus Ray Ban.
Eu gosto do Nightmare Before Christmas.
Eu gosto de padrões de riscas, preferencialmente pretas e cinzentas.
Eu gosto do David Fonseca.
Eu gosto de ouvir dizer que tenho gostos esquisitos.
Eu gosto de fazer listas como esta. :)
Gosto de muitas, muitas outras coisas mas já chega de vos massacrar por hoje... :)
Thursday, January 15
Alexandra goes Instrumental :)
Wednesday, January 14
A Minha Geração
Ontem foi um dia daqueles. Começou cedo, quando me levantei às 7h da manhã e só acabou à 1h, quando finalmente consegui ir-me deitar. Para além de compriiiido, também foi stressante e triste. Triste porquê? Porque voltei ao lugar onde passei 14 anos da minha vida, lugar para o qual odiava ir todos os dias nos últimos cinco anos.
É triste constatar que está tudo na mesma naquele Colégio. O pouco que mudou, mudou para pior. Desde que acordei para a vida, por volta dos quinze, dezasseis anos, que detestava o facto de todos os dias ter de ir para ali, para um sítio com o qual não me identificava. Mas aguentei-me, acabei o Secundário e, não fosse uma porcaria de um impresso e o facto de a minha melhor amiga ainda lá estar, não voltava a pôr lá os pés tão cedo. É triste voltar a um sítio onde só vemos pessoas que não nos dizem nada, nem nunca disseram.
Nasci em Outubro de 1990. Uns meses antes tinha-se estreado o primeiro episódio de Seinfeld. Mais ou menos na mesma altura em que vi a luz do dia pela primeira vez, rebentava a Guerra do Golfo, com o Iraque a invadir o Koweit e a Alemanha era re-unificada. Tenho 18 anos. Faço parte da geração dos telemóveis, da Internet, do MSN e das SMS. Sou da época das Spice Girls e do Titanic (que admito, nunca vi). Faço parte da geração em que ser fashion é ter o cabelo amarelo (é que nem é loiro, é mesmo amarelo), vestir-se igual às outras e ir pintada e de saltos para as aulas. Sou dos anos dos reality-shows e da MTV. Sou da geração da Britney Spears, do High School Musical e dos Tokio Hotel.
Sou da geração tanta vez apelidada de RASCA. E ontem, depois de ver de novo aquela gente, vim o caminho todo até ao trabalho a pensar nisto. Nunca a expressão "Geração Rasca" me tinha parecido tão acertada.
Preferia ter nascido nos grandes anos 80. Preferia ser da geração dos Metallica ou dos Nirvana e dos Pearl Jam, essa mítica geração do grunge. Uma geração que não pensava apenas em casar com um gajo rico qualquer para não fazer nenhum a vida toda e ter montes de dinheiro. Preferia ser da geração em que o que interessava era aquilo que de facto se fazia de útil e não apenas as futilidades que interessam a esta geração rasca (compras, sair à noite, não estudar, não fazer nenhum e fumar e beber, só para dar alguns exemplos).
Preferia ser uma de geração que não fosse rasca. Preferia ser de uma geração que não fosse a minha. Enfim... São gostos.
É triste constatar que está tudo na mesma naquele Colégio. O pouco que mudou, mudou para pior. Desde que acordei para a vida, por volta dos quinze, dezasseis anos, que detestava o facto de todos os dias ter de ir para ali, para um sítio com o qual não me identificava. Mas aguentei-me, acabei o Secundário e, não fosse uma porcaria de um impresso e o facto de a minha melhor amiga ainda lá estar, não voltava a pôr lá os pés tão cedo. É triste voltar a um sítio onde só vemos pessoas que não nos dizem nada, nem nunca disseram.
Nasci em Outubro de 1990. Uns meses antes tinha-se estreado o primeiro episódio de Seinfeld. Mais ou menos na mesma altura em que vi a luz do dia pela primeira vez, rebentava a Guerra do Golfo, com o Iraque a invadir o Koweit e a Alemanha era re-unificada. Tenho 18 anos. Faço parte da geração dos telemóveis, da Internet, do MSN e das SMS. Sou da época das Spice Girls e do Titanic (que admito, nunca vi). Faço parte da geração em que ser fashion é ter o cabelo amarelo (é que nem é loiro, é mesmo amarelo), vestir-se igual às outras e ir pintada e de saltos para as aulas. Sou dos anos dos reality-shows e da MTV. Sou da geração da Britney Spears, do High School Musical e dos Tokio Hotel.
Sou da geração tanta vez apelidada de RASCA. E ontem, depois de ver de novo aquela gente, vim o caminho todo até ao trabalho a pensar nisto. Nunca a expressão "Geração Rasca" me tinha parecido tão acertada.
Preferia ter nascido nos grandes anos 80. Preferia ser da geração dos Metallica ou dos Nirvana e dos Pearl Jam, essa mítica geração do grunge. Uma geração que não pensava apenas em casar com um gajo rico qualquer para não fazer nenhum a vida toda e ter montes de dinheiro. Preferia ser da geração em que o que interessava era aquilo que de facto se fazia de útil e não apenas as futilidades que interessam a esta geração rasca (compras, sair à noite, não estudar, não fazer nenhum e fumar e beber, só para dar alguns exemplos).
Preferia ser uma de geração que não fosse rasca. Preferia ser de uma geração que não fosse a minha. Enfim... São gostos.
Sunday, January 11
O Mostrengo
Nunca fui muito de ler poesia. No 12º, dei Fernando Pessoa e alguns dos seus heterónimos. O Gui, o meu fiel companheiro das aulas de Português do 12ºIA ('Alexandra, Alexandra, olha... já só nos falta ter mais cinco aulas!' :P) arranjou uma bela teoria (e com a qual eu concordo plenamente) em que o Alberto Caeiro era um pasmado e o Ricardo Reis era um lamúrias. Dos heterónimos que falámos naquelas aulas (memoráveis aulas) só o Álvaro de Campos se safava, com a Ode Triunfal e o Opiário ('Olha, sabes que os Moonspell fizeram uma música a partir daqui? Tenho de te mostrar!').
Depois tivemos de estudar a Mensagem... e a minha opinião sobre aqueles dois heterónimos manteve-se mas a opinião sobre o Pessoa, em geral, mudou. Para melhor. Muito melhor. A Mensagem de Fernando Pessoa é o melhor livro que já alguma vez li. E gosto, em especial deste:
'O mostrengo que está no fim do mar
Na noite de breu ergueu-se a voar;
À roda da nau voou três vezes,
Voou três vezes a chiar.
E disse: "Quem é que ousou entrar
Nas minhas cavernas que não desvendo,
Meus tectos negros do fim do mundo?"
E o homem do leme disse, tremendo:
"El-Rei D. João Segundo!".
"De quem são as velas onde me roço?
De quem as quilhas que vejo e ouço?"
Disse o mostrengo, e rodou três vezes,
Três vezes rodou imundo e grosso.
"Quem vem poder o que só eu posso,
Que moro onde nunca ninguém me visse
E escorro os medos do mar sem fundo?"
E o homem fo leme tremeu, e disse:
"El-Rei D. João Segundo!".
Três vezes do leme as mãos ergueu,
Três vezes ao leme as reprendeu,
E disse no fim de tremer três vezs:
"Aqui ao leme sou mais que eu:
Sou um povo que quer o mar que é teu;
E mais que o mostrengo, que me a alma teme
E roda nas trevas do fim do mundo,
Manda a vontade, que me ata ao leme,
De El-Rei D. João Segundo!".'
O Pessoa era um gajo muito à frente do seu tempo. Podia ser um bocado bipolar e isso, mas era muito à frente. :)
(Esta semana estive doente e desinspirada. Daí a falta de posts...)
Depois tivemos de estudar a Mensagem... e a minha opinião sobre aqueles dois heterónimos manteve-se mas a opinião sobre o Pessoa, em geral, mudou. Para melhor. Muito melhor. A Mensagem de Fernando Pessoa é o melhor livro que já alguma vez li. E gosto, em especial deste:
'O mostrengo que está no fim do mar
Na noite de breu ergueu-se a voar;
À roda da nau voou três vezes,
Voou três vezes a chiar.
E disse: "Quem é que ousou entrar
Nas minhas cavernas que não desvendo,
Meus tectos negros do fim do mundo?"
E o homem do leme disse, tremendo:
"El-Rei D. João Segundo!".
"De quem são as velas onde me roço?
De quem as quilhas que vejo e ouço?"
Disse o mostrengo, e rodou três vezes,
Três vezes rodou imundo e grosso.
"Quem vem poder o que só eu posso,
Que moro onde nunca ninguém me visse
E escorro os medos do mar sem fundo?"
E o homem fo leme tremeu, e disse:
"El-Rei D. João Segundo!".
Três vezes do leme as mãos ergueu,
Três vezes ao leme as reprendeu,
E disse no fim de tremer três vezs:
"Aqui ao leme sou mais que eu:
Sou um povo que quer o mar que é teu;
E mais que o mostrengo, que me a alma teme
E roda nas trevas do fim do mundo,
Manda a vontade, que me ata ao leme,
De El-Rei D. João Segundo!".'
O Pessoa era um gajo muito à frente do seu tempo. Podia ser um bocado bipolar e isso, mas era muito à frente. :)
(Esta semana estive doente e desinspirada. Daí a falta de posts...)
Sunday, January 4
Mer des Noms
Thursday, January 1
Hello 2009!
Pela primeira vez, passei o ano sem estar com a minha mãe e fora de casa. Estive em família nonetheless.
Pela primeira vez, fui à manicure e passei o ano com as unhas todas arranjadinhas.
Pela primeira vez, passei o ano em cima de uma cadeira, com uma nota de 5€ debaixo do braço.
Pela primeira vez, comi as 12 passas (ah, como eu odeio passas!) e pedi um desejo por cada uma.
Pela primeira vez, chorei numa passagem de ano (enfim, tornei-me numa lágriminha fácil e emociono-me por tudo e por nada).
Pela primeira vez, decidi estabelecer resoluções de ano novo:
1. Voltar a pesar menos de 55 quilos.
2. Deixar de comer porcarias, ignorar a minha paixão assumida por doces (e chocolate) e alimentar-me de uma maneira mais equilibrada.
3. Tratar melhor as pessoas de quem gosto.
4. Não ligar àquilo que pensam de mim ou dizem sobre mim ou whatever e importar-me apenas com aquilo que penso de mim própria.
5. Pensar melhor de mim própria (já agora, dava jeito...).
6. Ver quantas mais séries e filmes possíveis e ler muito mais do que li em 2008.
7. Ganhar a coragem necessária para conseguir expressar tudo aquilo que quero e que não consigo na maior parte das vezes, quando parece que as palavras morrem na minha garganta e não saem na altura indicada (nem nunca!).
8. Ainda que não possa voltar às aulas de Body Pump, voltar a fazer exercício físico (sinto TANTA falta) nem que seja de improviso e em casa. Andar mais a pé, de bicicleta e tal.
9. Ser menos insegura (ou então eliminar a insegurança de vez, o que também dava jeito) e pensar menos nas coisas.
10. Tirar a carta de condução.
11. Espreguiçar, respirar fundo e andar com a vida para a frente.
12. And last but not least (never the least)... Entrar para a faculdade.
Espero que tenham todos um óptimo 2009. Eu tenho andado um bocadinho afastada da blogosfera. Trabalho, horários estranhos e coisas do género. But I'll be back, soon. Promise.
Pela primeira vez, fui à manicure e passei o ano com as unhas todas arranjadinhas.
Pela primeira vez, passei o ano em cima de uma cadeira, com uma nota de 5€ debaixo do braço.
Pela primeira vez, comi as 12 passas (ah, como eu odeio passas!) e pedi um desejo por cada uma.
Pela primeira vez, chorei numa passagem de ano (enfim, tornei-me numa lágriminha fácil e emociono-me por tudo e por nada).
Pela primeira vez, decidi estabelecer resoluções de ano novo:
1. Voltar a pesar menos de 55 quilos.
2. Deixar de comer porcarias, ignorar a minha paixão assumida por doces (e chocolate) e alimentar-me de uma maneira mais equilibrada.
3. Tratar melhor as pessoas de quem gosto.
4. Não ligar àquilo que pensam de mim ou dizem sobre mim ou whatever e importar-me apenas com aquilo que penso de mim própria.
5. Pensar melhor de mim própria (já agora, dava jeito...).
6. Ver quantas mais séries e filmes possíveis e ler muito mais do que li em 2008.
7. Ganhar a coragem necessária para conseguir expressar tudo aquilo que quero e que não consigo na maior parte das vezes, quando parece que as palavras morrem na minha garganta e não saem na altura indicada (nem nunca!).
8. Ainda que não possa voltar às aulas de Body Pump, voltar a fazer exercício físico (sinto TANTA falta) nem que seja de improviso e em casa. Andar mais a pé, de bicicleta e tal.
9. Ser menos insegura (ou então eliminar a insegurança de vez, o que também dava jeito) e pensar menos nas coisas.
10. Tirar a carta de condução.
11. Espreguiçar, respirar fundo e andar com a vida para a frente.
12. And last but not least (never the least)... Entrar para a faculdade.
Espero que tenham todos um óptimo 2009. Eu tenho andado um bocadinho afastada da blogosfera. Trabalho, horários estranhos e coisas do género. But I'll be back, soon. Promise.
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