Saturday, May 28
Onde vou estar a 23 de Junho #1
Wednesday, May 25
Estou a ficar imune à cafeína, queres ver?
Tuesday, May 24
Em certas coisas, eu ainda ajo como se fosse uma criança. Sou mais inocente do que deveria (os vinte e algumas vivências minhas já me deviam ter ensinado mais), sou mais ciumenta e impulsiva do que é esperado e acima de tudo deslumbro-me com uma facilidade tão idiota que até enerva, só de pensar nela.
Estou a deslumbrar-me a pouco e pouco e desde ontem que o sorriso não me larga. Apesar dos nervos por causa da aula de orientação hoje sobre um trabalho de final de semestre, apesar de não dormir mais de quatro horas há duas noites e ter imenso trabalho acumulado (para os professores da minha faculdade, bonito, bonito é pôr as entregas de trabalhos, as frequências e os exames práticos TODOS nas últimas duas a três semanas do semestre... isso é que é bonito!), estou com um sorriso do tamanho do mundo e com um sentimento idiota a crescer cá dentro, que ainda não me atrevo a pronunciar em voz alta.
A imagem do post abaixo (vá, as duas primeiras frases) em tudo tem a ver com a minha tarde de ontem porque é em momentos como estes que vem ao de cima o bom que tudo o resto consegue camuflar o resto do tempo. Nem a vozinha que me gritava "tens de ir fazer alguma coisa de útil por ti abaixo, rapariga!" nem o facto de ter saído de uma aula a meio e só ter voltado ao laboratório umas cinco horas mais tarde para ir buscar as minhas coisas, me afastou dali. Foi natural, fluido e soube tão bem. Limpou-me a alma e assegurou que a minha atitude parva de uns dias antes não tinha tido repercussões, antes pelo contrário.
A questão é que este sorriso e este deslumbramento já por cá andaram (e não foi assim há tanto tempo) e acabaram porque me caiu uma panela em cima da testa que me fez perder o norte. E o sul. E o este e o oeste também. E desde aí que ando desorientada.
Ontem fiquei desorientada (ainda mais?) mas de uma forma diferente. Fiquei desorientada com a confiança, com o à-vontade, com os pontos comuns, com as palavras (aquela frase que me disseste vai aqui ficar e espero mesmo dizer-te um dia "tinhas razão quando me disseste isto"). Acho que estou a começar a re-encontrar o meu norte. Só desejo ansiosamente que haja oportunidade para encontrar os restantes pontos cardeais.
Monday, May 23
Saturday, May 21
"Reading is dreaming with open eyes."... And I'm a full-time dreamer.
Friday, May 20
Deixa o Grande Mundo Girar*
Thursday, May 19
Da Impulsividade
Das coisas que mais me chateia em mim própria, é a minha impulsividade. Não é a baixa auto-estima, nem o ser uma anti-socialzinha, nem a teimosia, nem o mau-feitio insuportável. É mesmo a impulsividade. Aquela que me faz explodir de cada vez que me encostam à parede, que me faz reagir mal às pessoas quando me provocam (no bom sentido).
No domingo à noite tive uma atitude que teve tal efeito numa outra pessoa naquele momento que ainda não me saiu da cabeça. Já passaram meia dúzia de dias e eu ainda dou por mim a pensar nisso. A minha atitude parva arrastou o rapaz de praticamente uma ponta à outra do recinto da SA e, resumidamente, estragou-lhe a noite. E se há coisa que eu não suporto ver nos olhos de outras pessoas, nomeadamente pessoas de quem gosto, é aquela sombra de tristeza que grita "estás irritada comigo por uma coisa parva". E no domingo foi isso que se passou e nas horas que se seguiram não pensei noutra coisa até lhe voltar a pedir desculpa. Ficou tudo em bem (apesar de tudo, ele ficou surpreendido por isto me ter ficado a remoer o pouco juízo) mas mesmo assim está aqui ainda uma réstia de irritação comigo própria por ser assim e não conseguir controlar a impulsividade (ou parvoíce... chamem-lhe o que quiserem).
No domingo à noite tive uma atitude que teve tal efeito numa outra pessoa naquele momento que ainda não me saiu da cabeça. Já passaram meia dúzia de dias e eu ainda dou por mim a pensar nisso. A minha atitude parva arrastou o rapaz de praticamente uma ponta à outra do recinto da SA e, resumidamente, estragou-lhe a noite. E se há coisa que eu não suporto ver nos olhos de outras pessoas, nomeadamente pessoas de quem gosto, é aquela sombra de tristeza que grita "estás irritada comigo por uma coisa parva". E no domingo foi isso que se passou e nas horas que se seguiram não pensei noutra coisa até lhe voltar a pedir desculpa. Ficou tudo em bem (apesar de tudo, ele ficou surpreendido por isto me ter ficado a remoer o pouco juízo) mas mesmo assim está aqui ainda uma réstia de irritação comigo própria por ser assim e não conseguir controlar a impulsividade (ou parvoíce... chamem-lhe o que quiserem).
Um dos grandes concertos desta SAEM... Segunda à noite, Tara Perdida.
"E agora os dias passam
Tento-me esquecer do que já fiz
De andar sempre perdido
A luta interna
De ter algo que fazer poder sorrir
Só ganhar faz sentido
A vontade de curtir a vida
Aproveitar o dia a dia
Ver o mundo, sabe-lo sentir
Como é qu'isto deu tudo errado
Pois não vou pra nenhum lado
E onde estou não é sitio pra mim
Posso sempre acreditar
Que está tudo tão certo
Que nada me pode parar
Posso sempre acreditar
Que as ideias mais vagas
Terão sempre o seu lugar
Um conceito que me dê
Força de libertação
Um sentido de viver
Uma razão
Querer sempre acreditar
Que por mais que possa errar
Espero sempre encontrar solução
Quero sempre encontrar solução
E hei-de sempre encontrar solução."
Tara Perdida - 'Acreditar (Força de Libertação)' - Lambe-Botas - 2005
Tento-me esquecer do que já fiz
De andar sempre perdido
A luta interna
De ter algo que fazer poder sorrir
Só ganhar faz sentido
A vontade de curtir a vida
Aproveitar o dia a dia
Ver o mundo, sabe-lo sentir
Como é qu'isto deu tudo errado
Pois não vou pra nenhum lado
E onde estou não é sitio pra mim
Posso sempre acreditar
Que está tudo tão certo
Que nada me pode parar
Posso sempre acreditar
Que as ideias mais vagas
Terão sempre o seu lugar
Um conceito que me dê
Força de libertação
Um sentido de viver
Uma razão
Querer sempre acreditar
Que por mais que possa errar
Espero sempre encontrar solução
Quero sempre encontrar solução
E hei-de sempre encontrar solução."
Tara Perdida - 'Acreditar (Força de Libertação)' - Lambe-Botas - 2005
E desde aí que esta letra não sai da cabeça. E foi a prova de que mesmo com o Traje e aqueles sapatos de que toda a gente se queixa (e os meus depois de terem ido à água do mar na sexta-feira parece que se vão desintegrar) é possível curtir (e muito) um concerto de rock.
Monday, May 16
SAEM Mode: ON!
Se a Semana Académica do ano passado foi muito importante pois foi aquela em que deixei de ser Caloira e passei a trajar na minha Academia, a Semana Académica deste ano deveria passar um pouco mais despercebida porque, para mim enquanto academista, não iria haver assim nenhum momento solene marcante. Ou pelo menos, marcante ao nível dos do ano passado (Baptismo, Serenata, Traçar da Capa, etc.).
A verdade é que as minhas expectativas sairam todas furadas. Nos dois dias antes do Baptismo, tive três caloiras do meu curso a pedir-me para ser Madrinha delas. Logo isso, tornou os últimos três dias muito mais significativos, já que tive três caloiras para baptizar e traçar a Capa, momentos que juntos com a Serenata e com o ver os meus amigos (aqueles importantes, aqueles que entraram na faculdade ao mesmo tempo que eu e que este ano passaram por todas as tradições académicas de um ponto de vista diferente também) fazer o mesmo, trouxeram um sentimento ao de cima que me deixou de rastos, num bom sentido, o fim-de-semana inteiro.
Ontem, domingo, foi o dia da Queima das Fitas. Foi a primeira Queima do meu curso, foram os nossos primeiros finalistas. Ver os meus colegas de cartola e bengala, ver aqueles que realmente lutaram não só para que nós fôssemos muitíssimo bem recebidos nesta Academia no ano passado mas também para que o curso (o mais recente da faculdade) fosse unido no que toca ao Espírito Académico, é algo que é impossível de explicar por palavras. Uma pessoa põe-se a pensar e apercebe-se que ainda agora aqui cheguei e já vou a mais de meio do curso e para o próximo ano já acabou. Três anos passam a correr.
Ontem, chorei imenso, mas foi um choro misto, de alegria e tristeza. A tristeza vem de ver que esta etapa deles já terminou e que a vida deles continuará num outro sítio qualquer que não a nossa faculdade (ainda que não sejamos próximos mas que são algumas pessoas pelas quais tenho imenso respeito). A alegria de saber que já ultrapassaram esta etapa, de ver a homeagem sentida no palco que fizemos a uma das pessoas que mais lutou pelo meu curso, apesar de o Conselho de Praxe não o querer permitir (e a nossa perseverança em subir a palco mesmo quando não nos deixaram mostrou o como realmente somos unidos no que toca a homenagear quem merece mesmo e venham lá agora sancionar-nos se quiserem...). A tristeza de pensar que para o próximo ano já sou eu, aliás que já somos nós e que o melhor tempo da minha vida até agora está a acabar...
Foi um fim-de-semana de emoções fortes, fortíssimas. Nunca pensei, e já disse isto inúmeras vezes) que fosse dar tanto valor à Vida Académica. Se não tivesse vindo para esta faculdade e para este curso, sei que tal não aconteceria. Desculpem-me a presunção mas a minha é a melhor faculdade do país e são momentos como aqueles que vivi ontem na Queima das Fitas que provam isso. Não há nada assim em qualquer outra faculdade, isso posso-vos garantir. Estes momentos assim e estas pessoas, levo comigo para a vida. E isso ninguém me pode tirar.
A verdade é que as minhas expectativas sairam todas furadas. Nos dois dias antes do Baptismo, tive três caloiras do meu curso a pedir-me para ser Madrinha delas. Logo isso, tornou os últimos três dias muito mais significativos, já que tive três caloiras para baptizar e traçar a Capa, momentos que juntos com a Serenata e com o ver os meus amigos (aqueles importantes, aqueles que entraram na faculdade ao mesmo tempo que eu e que este ano passaram por todas as tradições académicas de um ponto de vista diferente também) fazer o mesmo, trouxeram um sentimento ao de cima que me deixou de rastos, num bom sentido, o fim-de-semana inteiro.
Ontem, domingo, foi o dia da Queima das Fitas. Foi a primeira Queima do meu curso, foram os nossos primeiros finalistas. Ver os meus colegas de cartola e bengala, ver aqueles que realmente lutaram não só para que nós fôssemos muitíssimo bem recebidos nesta Academia no ano passado mas também para que o curso (o mais recente da faculdade) fosse unido no que toca ao Espírito Académico, é algo que é impossível de explicar por palavras. Uma pessoa põe-se a pensar e apercebe-se que ainda agora aqui cheguei e já vou a mais de meio do curso e para o próximo ano já acabou. Três anos passam a correr.
Ontem, chorei imenso, mas foi um choro misto, de alegria e tristeza. A tristeza vem de ver que esta etapa deles já terminou e que a vida deles continuará num outro sítio qualquer que não a nossa faculdade (ainda que não sejamos próximos mas que são algumas pessoas pelas quais tenho imenso respeito). A alegria de saber que já ultrapassaram esta etapa, de ver a homeagem sentida no palco que fizemos a uma das pessoas que mais lutou pelo meu curso, apesar de o Conselho de Praxe não o querer permitir (e a nossa perseverança em subir a palco mesmo quando não nos deixaram mostrou o como realmente somos unidos no que toca a homenagear quem merece mesmo e venham lá agora sancionar-nos se quiserem...). A tristeza de pensar que para o próximo ano já sou eu, aliás que já somos nós e que o melhor tempo da minha vida até agora está a acabar...
Foi um fim-de-semana de emoções fortes, fortíssimas. Nunca pensei, e já disse isto inúmeras vezes) que fosse dar tanto valor à Vida Académica. Se não tivesse vindo para esta faculdade e para este curso, sei que tal não aconteceria. Desculpem-me a presunção mas a minha é a melhor faculdade do país e são momentos como aqueles que vivi ontem na Queima das Fitas que provam isso. Não há nada assim em qualquer outra faculdade, isso posso-vos garantir. Estes momentos assim e estas pessoas, levo comigo para a vida. E isso ninguém me pode tirar.
Sunday, May 8
Thursday, May 5
Amor Electro
Ontem fui lanchar com uma amiga minha que já não via há uns meses ali ao Starbucks do Chiado. Cheguei um bocadinho mais cedo do que a hora que tínhamos combinado e aproveitar para ir dar uma espreitadela à FNAC. Estava para descer para o piso dos livros, filmes e CD's quando vi que estavam a fazer o soundcheck para um daqueles showcases de apresentação no Fórum. Os Amor Electro, um projecto português encabeçado pela Marisa Pinto (cuja voz eu adoro desde que ouvi Donna Maria pela primeira vez) e que mistura jazz, fado e electrónica fazendo novas versões de algumas músicas já bem conhecidas, ia actuar daí a pouco.
Nunca tinha ainda ouvido falar neles nem no álbum que apresentaram, Cai o Carmo e a Trindade, editado na semana passada e então por ali fiquei à espera, para ouvir um bocadinho e qual não é o meu espanto quando vejo que o teclista é um rapaz que conheço já há uns tempos, de uma outra banda.
"A Máquina (Acordou)" tem a voz fantástica da Marisa Pinto (e ela é tão bonita também, já agora), a sabedoria do Ricardo Vasconcelos nas teclas e nos arranjos e muito mais. O primeiro single do álbum de estreia é qualquer coisa de muito bom. E a versão da Capitão Romance (que é das minhas músicas preferidas de sempre, dos Ornatos Violeta) é MARAVILHOSA. Música assim, portuguesa e em português, não aparece por aí aos pontapés e é pena.
Tenho de ir urgentemente a um destes showcases. E tenho de ouvir com bastante atenção o álbum.
Nunca tinha ainda ouvido falar neles nem no álbum que apresentaram, Cai o Carmo e a Trindade, editado na semana passada e então por ali fiquei à espera, para ouvir um bocadinho e qual não é o meu espanto quando vejo que o teclista é um rapaz que conheço já há uns tempos, de uma outra banda.
"A Máquina (Acordou)" tem a voz fantástica da Marisa Pinto (e ela é tão bonita também, já agora), a sabedoria do Ricardo Vasconcelos nas teclas e nos arranjos e muito mais. O primeiro single do álbum de estreia é qualquer coisa de muito bom. E a versão da Capitão Romance (que é das minhas músicas preferidas de sempre, dos Ornatos Violeta) é MARAVILHOSA. Música assim, portuguesa e em português, não aparece por aí aos pontapés e é pena.
Tenho de ir urgentemente a um destes showcases. E tenho de ouvir com bastante atenção o álbum.
Wednesday, May 4
Sou oficialmente Dadora de Sangue.
Apesar do medo de agulhas (terrível medo de agulhas que eu tenho), fui hoje participar na Colheita de Sangue que houve na minha faculdade. Valor de Hemoglobina de 14,9 e uma tensão arterial de 8,0-11,5 deram direito à autorização da médica para que me retirassem 500 mL de sangue. Trufas, lá saltou a Alexandra para a cadeira e quinze minutos mais tarde, estava despachada.
(Pode soar vaidoso mas) estou super-orgulhosa de mim própria por saber que aquilo que a mim não me custou nada e "roubou" apenas um pouco do meu tempo (não fui a uma aula teórica mas não há grande problema nisso) pode vir a ajudar ou mesmo a salvar a vida de alguém.
Há coisas mais importantes que o medo de agulhas. E assim que possível, provavelmente daqui a mais de quatro meses, lá estarei de novo. A mim não custa e para outros pode ser muito importante. :)
(Pode soar vaidoso mas) estou super-orgulhosa de mim própria por saber que aquilo que a mim não me custou nada e "roubou" apenas um pouco do meu tempo (não fui a uma aula teórica mas não há grande problema nisso) pode vir a ajudar ou mesmo a salvar a vida de alguém.
Há coisas mais importantes que o medo de agulhas. E assim que possível, provavelmente daqui a mais de quatro meses, lá estarei de novo. A mim não custa e para outros pode ser muito importante. :)
Monday, May 2
Foo Fighters - Wasting Light
É só assim o álbum do ano. Não há uma música que não seja brutalíssima. E fez-me querer ouvir Foo Fighters até à exaustão. (E a I Should Have Known... Só dá vontade de trazer o Dave Grohl para casa e dar-lhe mimos por ter feito uma música daquelas.)
Para ver finalmente ao vivo dia 7 de Julho no Optimus Alive! 2011.
Para ver finalmente ao vivo dia 7 de Julho no Optimus Alive! 2011.
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