Thursday, February 26

Tenho a paciência do tamanho de uma formiga e os nervos do tamanho de um elefante

Quando comecei este blog, há praticamente duzentos e sessenta posts atrás, não fazia a mínima ideia do que ele se viria a tornar. Pensei até que não durava tempo nenhum, que ao fim de meia dúzia de vezes me ia fartar e acabar com isto.
Apesar de já ter passado montes de tempo, nunca tive muitos leitores nem comentários nem me importei com isso. Agora, os meus ramblings diários estão prestes a atingir as 10 000 visitas e ganhei alguns comentadores assíduos. Pasme-se, até tenho um Follower! Tenho amigos que seguem a minha vida por aqui, mantendo o contacto. Qualquer um ficaria contente com esse facto, acho eu, mas pensando bem no assunto até não estou.
No meio disto tudo, destes pedacinhos da minha vida que já aqui debitei, muitos houve que ficaram de fora. Sim, fiz aqui um grande alarido relativamente aos concertos a que assisti. Sim, também fiz um grande alarido quando o Sporting ganhou títulos. Sim, fiz um interregno em Setembro, para me prevenir de vir aqui dizer tudo aquilo que me estava a passar pela cabeça (o que não convinha nada). Mas há muita coisa que teve de ser censurada.
Uma coisa que eu estabeleci a mim própria desde o início foi que este desafio apenas duraria enquanto fosse algo livre e divertido. O blog tornou-se, como eu acho que é evidente à vista desarmada, um dos meus stress-relievers, e é uma das coisas que me impede de partir os copos todos que tenho em casa em certos dias ou de esfaquear alguém. E a partir do momento em que eu não posso continuar a debitar aqui aquilo que bem me apetece, em que os meus dedos ficam presos e que a liberdade está a começar a voar para longe, acaba-se o divertimento.
Manter um blog que apenas está aberto a leitores convidados é uma tremenda estupidez e isso nunca me passaria pela cabeça. Portanto, no dia em que eu me fartar, dia esse que já esteve bem mais longe de acontecer, acaba-se a conversa. Porque eu já tenho coisas suficientes com que me chatear. As simple as that.
E hoje fico-me por aqui antes que me saia mais alguma asneira.
Em treze anos de Sportinguismo, nunca tinha tido tanta vergonha do desempenho do meu clube como ontem.
É incrível... O que a teimosia de um gajo pode fazer...
É melhor andar para a frente e não se fala mais nisso.

Wednesday, February 25

Joker and the Thief


Para ouvir assim tipo super-hiper-mega alto. A trunfa do vocalista é de fazer inveja a um qualquer Omar Rodriguez-López. E o meu irmão a imitar o baterista é um espectáculo imperdível, ahahah!

Holiday #2

Estive aqui:

e descobri que o Vasco é boa onda! :)
Vi os Óscares:
Gostei da Angelina Jolie (preto e verde, combinação perfeita e a mulher parece que tá cada vez mais gira pá!). Gostei do Sean Penn (ele há gente que nasce com classe, o que é que se há de fazer?). Gostei do vestido da Marisa Tomei, da Natalie Portman e da Anne Hathaway. Pasmem-se, até gostei da Penélope Cruz! Do vestido, do discurso, de tudo. Gostei da simplicidade da Meryl Streep, uma autêntica senhora, e do agradecimento da Kate Winslet. Gostei do Óscar para o Heath Ledger e de eu arrepiar-me toda.
Para terminar, sai uma pessoa à rua na tarde de terça-feira de Carnaval para se deparar com um trambolho destes a passear pelo Rossio:
É melhor nem comentar... (Há várias razões para não gostar do Carnaval e uma delas está bem à vista, acho eu...)

Tuesday, February 24

Beauty @ Oceanário #2

Em Agosto de 2008 era assim.
Em Fevereiro de 2009 está assim:
O mesmo aquário, a mesma fotógrafa. Mas muito, muito mais bonito! (E eu fascino-me com o Oceanário...)

Saturday, February 21

Holiday #1

Continuo a ter sonhos parvos que não lembram a ninguém. O meu telemóvel continua morto. O meu cabelo já perdeu o tom violeta e agora está avermelhado. Não posso ir a Dave Matthews Band porque estou a trabalhar. Perdi a vontade de ir a Metallica (já viram bem aquele cartaz medonho? Slipknot? É que nem MORTA!). O meu irmão acha que os meus Allstars de xadrez são feios. Não pude ir a Alvalade ver o Sporting-Benfica nem posso ir lá na quarta ver o jogo contra o Bayern. Não me deixaram entrar no Casino de Lisboa, ontem, quando ia jantar.
Por isto tudo, e para contrariar a irritação com que andei esta semana inteira (é que nem é estar chateada, é mesmo irritada nem sei bem porquê...), a partir de agora e nos próximos três dias vou esvaziar a cabeça e não me permitir a pensar no que passou nem no que vai passar mas sim no que se está a passar. Divertir-me. Ver os Óscares. Rir. Passear. Tirar fotografias. Estar-me verdadeiramente a lixar para aquilo que me anda a irritar.
E de preferência, manter a dieta. :)

Thursday, February 19

Devo andar numa semana de ter sonhos parvos. Hoje tive mais um, o que não é nada bom. Fico com umas trombas o dia todo e a pensar naquilo. Dá vontade de não dormir. Bah!
A ver se isto me passa, senão o dia não corre nada bem...

Wednesday, February 18

All Star = Love - Update!

Estes dois juntaram-se à colecção no passado sábado. Contagem actual: oito pares but still adding up...

Tuesday, February 17

Wishlist #1

O novo relógio da Calvin Klein: CK Gloss. Quem junta o meu vício por relógios ao meu amor por tudo o que é da Calvin Klein tem de volta esta coisa linda! :)
E eu queria um destes...

Are You In?

Comidinha saudável, beber no mínimo 1 litro de água por dia fora das refeições, andar ao máximo a pé (para o trabalhinho e tal), cortar nos doces e chocolates e começar com umas corridas nos dias de folga.
Atirei-me ontem de cabeça ao meu novo regime e hei-de cumprir as resoluções de ano novo. A balança vai ter de descer novamente até ao 55, nem que tenha que recorrer a um tratamento de choque. Aha!

Sunday, February 15

Never

Para finalizar a saga da listas que começou há quase um mês, aqui ficam alguns dos meus 'nuncas'.

Eu nunca me hei-de habituar a usar óculos (por isso é que ando a ganhar coragem para experimentar lentes).
Eu nunca provei azeitonas.
Eu nunca usei saltos altos.
Eu nunca vi o Parque Jurássico, nem o Titanic, nem o Sexo e a Cidade.
Eu nunca adormeci numa sala de cinema.
Eu nunca tive um namoro, na verdadeira acepção da palavra.
Eu nunca experimentei drogas.
Eu nunca fiquei bêbeda.
Eu nunca entrei numa discoteca.
Eu nunca chumbei a nada.
Eu nunca consegui fazer uma vírgula em condições, apesar de o Nuno me ter tentado ensinar milhões de vezes, quando passávamos os fins-de-semana a jogar à bola.
Eu nunca disse "Amo-te".
Eu nunca andei de mota nem de patins.
Eu nunca fui picada por uma abelha.
Eu nunca acampei.
Eu nunca aprendi a nadar decentemente.
Eu nunca vou deitar fora nenhum par de Allstars, por mais velhos e rotos que eles estejam.
Eu nunca consigo dizer "Marlboro" sem enrolar a língua toda e trocar as letras.
Eu nunca mais hei-de ser apanhada no meio de um mosh-pit.
Eu nunca hei-de perder a fobia que tenho de cobras e outros répteis.
Eu nunca hei-de ter o cabelo louro (Deus me livre!).
Eu nunca hei-de deixar de dizer "treuze" em vez de "treze" apesar de me estarem sempre a chatear por isso.
Eu nunca gostei de Francês.
Eu nunca me hei-de esquecer de certas e determinadas coisas.

L'Via L'Viaquez


Ando há três dias a cantar isto. E a culpa é do Guitar Hero. Deve estar para acontecer um milagre, para eu andar a cantar músicas em espanhol (então com a pronúncia terrível que tenho...) mas aquela guitarra é genial.

Saturday, February 14

Blue and Yellow #2

Uns vão jantar fora, à luz das velas.
Outros passam a noite repimpados num sofá, a ver a segunda série do Dexter, embrulhados numa manta e com direito a M&M's de chocolate... Ahahah :)

(Mudei o título e consequentemente o vídeo do post anterior. This one suits up better.)

Friday, February 13

Blue and Yellow #1

Este post bem que podia ser a continuação do anterior porque hoje me apetece filosofar sobre relações, mesmo não percebendo nada do assunto. É assim, abrimos um bocadinho pequenino duma janela, vem logo uma corrente de ar e trufas! Adiante...
A propósito de um e-mail que está no Outlook em stand-by há vários dias, à espera que eu o escreva e envie, e a propósito também da destinatária desse e-mail, estive a pensar em relações à distância. A pessoa para quem deveria mandar o e-mail é (era?) minha amiga já há praticamente oito anos e desde finais de Outubro que vive em Londres. Durante imenso tempo, senti-me movida por uma espécie de 'obrigação', que ela claramente não sentia, em manter o contacto, pela ligação que tínhamos e pelo facto de gostar imenso dela mas hoje em dia já não sinto obrigação nenhuma. Daí o e-mail estar armazenado no Outlook. Porque é que eu hei-de estar a puxar uma corda que do outro lado já está solta há muito tempo? Por teimosia (ou terá sido estupidez?) quis ignorar esse facto durante meses, anos, até que finalmente me cansei. Cumpri o meu papel, tentei ao máximo, por isso agora já não me custa quase nada não lutar por algo que não vale nada. Ou melhor, que só valia alguma coisa para mim. Encontrei quem a substituísse, assim como ela fez comigo bastante mais rápido até (e não foi só comigo).
Dando um saltinho da amizade para o amor, hoje sou uma céptica no que toca a relações à distância. Meia dúzia de leitores deste blog, se tanto, agora vão estar a pensar "Ah e tal, mas ainda há seis meses a tua conversa era outra...". Pois era, meus queridos, pois era mas há seis meses eu andava com a cabeça apaixonada e nas nuvens e só os burros é que não mudam de opinião. Eu, felizmente, até me considero um bocadinho inteligente e pensei melhor. Há seis meses atrás não sabia o que sei hoje e por isso mudo o discurso.
Para uma relação funcionar não basta só que as duas pessoas gostem muito uma da outra. Pode ser tudo muito bonitinho, até se podem falar todos os dias e dar-se sempre bem e nunca discutir mas quando, e se a relação lá chegar, e a convivência se tornar quase permanente, day in and day out, o caso muda de figura. Há aqueles dias maus que têm de ser ultrapassados em conjunto (então se um dos dois tiver o mau feitio que eu tenho, preparem-se que não deve ser nada fácil). Há as discussões. Os ciúmes, que à distância até são sempre mais díficeis de controlar e influenciam tudo o resto. Os pequenos pormenores do dia a dia, bons e maus, que quando se tem uma relação à distância não surgem. Se as duas partes tiverem força para isso, pode-se manter um relacionamento destes durante anos e anos, não digo que não. A única coisa que eu duvido é que quando finalmente juntarem os trapinhos, derem o nó e 'bora lá morar juntos', a coisa dê certo.
Pode dar, não digo que não, mas duvido.
Por isso, hoje digo que a minha conversa de há seis meses era um grande disparate... Acho que nunca irei saber o que é que teria saído dali, caso a relação tivesse tido pernas para andar, mas sei que a consequência não foi má, pelo contrário, até foi bastante boa. O mesmo não se pode dizer de outros casos. Que efectivamente andaram para a frente mas que um dia poderão dar três passos de gigante atrás (ou eu também posso estar altamente enganada).

(Música que dá título ao post aqui.)

It's Friday, I'm in love

I don't care if Monday's blue,
Tuesday's grey and Wednesday too,
Thursday I don't care about you,
It's Friday, I'm in love

Monday you can fall apart,
Tuesday, Wednesday break my heart
Thursday doesn't even start
It's Friday, I'm in love

The Cure - 'Friday, I'm in Love' - Wish - 1992

Com o quê, sinceramente não sei, até porque enquanto agora se está tudo a preparar para um fim de semana como já não se via há muito tempo, eu estou-me a preparar para amanhã ir trabalhar. Bah! Só sei que o solzinho de hoje me pôs com um sorriso na cara. T-Shirtzinha, sabrinas e os meus Ray Ban de volta et voilá! It's Friday, I'm in love! E já não falta muito para a Primavera. :)

Wednesday, February 11

Love is in the Air... NOT!

Desde ontem à noite que estou com uma neura terrível. E há pouco, só para ajudar à festa, durante uma conversa telefónica que finalmente me estava arrastar para fora da cápsula, o meu telemóvel morreu. Falta de bateria, pensei eu e, qual boa samaritana, fui ligá-lo à corrente, dar-lhe o alimento que achei que ele precisava. É o precisas! Agora jaz ao meu lado, aqui na secretária, ainda ligado à corrente, com a esperança que ressuscite assim por obra e graça do Espírito Santo. Verdade seja dita duvido muito, mas também a minha vontade de ir amanhã à Vodafone é nenhuma.
Adiante para o que me trouxe aqui hoje: o Dia dos Namorados. É que já não se aguenta tanto amor, tanta montra vermelha e cor-de-rosa, tanto coração espalhado por aí, tanto anúncio parvo (é só olhar para o outdoor da TMN: Foforrucho? Xuxuzinha? WTF?), tanto chocolate, tantos parzinhos colados que nem lapas nas ruas, tanta mãozinha dada quando no resto do ano, se for preciso, anda cada um do seu lado do passeio...
Ressabiada? Talvez. Invejosa? Quem sabe... Verdade é que, já no ano passado o meu modo de alergia a parzinhos esteve activo e lá nos máximos nesta época e este ano repete-se a dose. Mas com mais fúria. "Ah, tu és assim, ressabiada, porque não tens namorado..." é a conversa que oiço todos os anos. Talvez, meus queridos, talvez. Admito que sim. Mas mesmo que tivesse, não me estou a ver a andar por aí, embebida em toda esta lamecho-pinderiquice que tomou conta de mais de meio mundo na última semana. Não é por estar escrito no calendário que se deve demonstrar aquilo que sentimos pela pessoa que está ao nosso lado. Uma coisa é comemorar um aniversário de namoro ou de casamento, outra completamente diferente é fazê-lo só porque 'é o Dia de S. Valentim'... Haja paciência. Se só se demonstram sentimentos porque 'é o Dia de S. Valentim', something is very wrong. Digo eu e eu até só uma pessoa que liga bastante a datas disto e daquilo. Mas também o que eu digo não se escreve porque não percebo nada de relações. Há coisas que só se sabem por experiência e a experiência não mora aqui.

Tuesday, February 10

New Born

Link it to the world
Link it to yourself
Stretch it like it's a birth squeeze
The love for what you hide
The bitterness inside
Is growing like the new born
When you've seen, seen
Too much, too young, young
Soulless is everywhere

Hopeless time to roam
The distance to your home
Fades away to nowhere
How much are you worth
You can't come down to earth
You’re swelling up, you're unstoppable
'cause you've seen, seen
Too much, too young, young
Soulless is everywhere

Destroy the spineless
Show me it's real
Wasting our last chance
To come away
Just break the silence
'cause I’m drifting away
Away from you

Link it to the world
Link it to yourself
Stretch it like it's a birth squeeze
And the love for what you hide
And the bitterness inside
Is growing like the new born
When you've seen, seen
Too much, too young, young
Soulless is everywhere

Destroy the spineless
Show me it's real
Wasting their last chance
To come away
Just break the silence
‘cause I'm drifting away
Away from you

Muse - 'New Born' - Origin of Symmetry - 2001
(Adorava saber tocar o príncipio desta música. Adorava mesmo...)

Already

Depois de alguns dos meus amores e ódios, aqui ficam os meus 'feitos' (nenhum deles histórico que isto em 18 anos de vida não me aconteceu grande coisa).

Eu já passei um fim-de-semana prolongado na casa que o Zé Pedro (dos Xutos) e os irmãos têm em Melides (sim, e ele estava lá também e eu fiquei altamente espantada quando descobri).
Eu já estive na Disneyland Paris duas vezes e ironicamente nunca pus um pé na cidade de Paris.
Eu já fiz sete furos nas orelhas e uma tatuagem e não me vou ficar por aqui.
Eu já estive convencida que tinha muitos amigos.
Eu já me convenci que não tenho muitos amigos mas também só faz falta quem cá está.
Eu já tive o cabelo curto, comprido, com salpicos vermelhos e agora tem salpicos violeta.
Eu já me apaixonei três vezes.
Eu já mudei de cidade durante três dias para depois voltar para casa.
Eu já fui quase chumbada a uma disciplina no Secundário por causa de um problema com um professor.
Eu já usei aparelho nos dentes durante três anos.
Eu já parti a cabeça com um ano e meio e abri o queixo quando tinha menos de cinco.
Eu já esfolei os joelhos a jogar à bola milhões de vezes (por isso é que eles parecem sei-lá-o-quê, todos marcados).
Eu já fui campeã distrital de Iniciados de Futsal.
Eu já fui apanhada na rua e fizeram-me cantar para um programa de televisão todo ranhoso.
Eu já vi ao vivo para aí sete do top 10 das minhas bandas preferidas.
Eu já fiz com que o James LaBrie, vocalista dos Dream Theater, me acenasse lá do palco, estando eu na Galeria do Coliseu do Porto (tamanha era a minha histeria, com tudo sentado e eu de pé, que o homem lá reparou em mim...).
Eu já vi um jogo do Sporting, no Estádio do Restelo, no meio de uma das claques e jurei para nunca mais.
Eu já vi a trilogia do Lord of the Rings do príncipio ao fim para cima de dez vezes.
Eu já conheci o David Fonseca.
Eu já andei quase quatro horas de carro, às voltas, no meio do nada, numa terrinha na Suécia, só a procurar um alce (e não encontrei alce nenhum).

Nada de especial, portanto...

:)

Eu tanto pedi, tanto pedi, tanto pedi, que algures lá em Inglaterra o Bellamy e os amiguinhos devem-me ter ouvido. E a confirmação está aqui.
Tu-ru-ru... E a lista aqui do lado direito continua a crescer. 2009 vai ser um ano cheio de novidades! :)

Monday, February 9

Chuva

Estou farta. Fartinha. Fartinha de chuva. De andar sempre com um chapéu atrás. De ter os Allstars encharcados. E as calças também.
ESTOU FARTA DE CHUVA! Porra.

Sunday, February 8

A saga da Maya

Na semana passada, quando saiu a revista com a reportagem sobre a operação que a Maya tinha feito para aumentar o peito, eu estive para escrever aqui um post sobre o assunto mas voltei atrás na ideia. Ainda bem, porque ontem o Bruno Nogueira escreveu um comentário àquela palhaçada que é exactamente aquilo que eu diria.
Aqui.

Friday, February 6

I'm Feeling Good :)

Já não punha os pés num concerto desde Julho e ontem fui matar saudades e pronto, está tudo estragado! Depois da brutalidade que foi o concerto de Mogwai ontem à noite na Aula Magna, hoje tenho estado a ver H.A.A.R.P., o DVD de um concerto em Wembley lançado pelos Muse no ano passado.
Com o bichinho dos concertos ainda bem presente em mim depois de ontem, estou a ver o Matthew Bellamy a tocar a guitarra daquela maneira única na Invincible (como é que o gajo consegue fazer aquilo, é impressionante!) e estou a lembrar-me de como me arrepiei quando a ouvi pela primeira vez, no Campo Pequeno. Lembro-me ainda do senhor que estava à minha frente a arrancar a gravata na Super Massive Blackhole. Do primeiro refrão da Time Is Running Out, cantado apenas pelo público. E da minha Hysteria (ahahah, trocadilho estúpido) testemunhada pela Inês quando o Bellamy (um querido, dá cá um beijinho) disse que a música seguinte se chamava Starlight. :)


Ando uma verdadeira Museaholic esta semana. Ele é em casa, ele é no MP3 a caminho do trabalho... Dou uma olhadela à lista de concertos e eventos importantes do meu mundo musical a ocorrer em 2009 e vejo lá Dave Matthews Band (o regresso após aquela mítica estreia no Atlântico em 2007), Metallica (nunca vi ao vivo, será desta?) e The Killers (os tão aguardados The Killers, há meses que sonho com isto) e penso que é este ano que vou à falência. Devia ter um amigo que arranjasse bilhetes mas isto de connections nunca foi o meu forte.
Apesar de andar a fazer contas à vida (neste caso, aos concertos), dou por mim a pensar "Quero os Muse em Portugal!". Perdi-os o ano passado no Rock in Rio (vergonha, vergonha, vergonha!) e nem na televisão consegui ver uma amostra pequenina que fosse do concerto. Nada, rien, nicles, zip. Andei esse fim-de-semana inteiro de trombas por causa disso.
Quero os Muse em Portugal! Quero um concerto a abrir com a Knights of Cydonia e a fechar com a Take a Bow, só para variar e ser ao contrário do do Campo Pequeno. Sejam amiguinhos e marquem lá uma data assim porreirinha, sim? Eu até abdico dos outros concertos todos... quer dizer, os Killers seria um caso a discutir ainda mas pronto... eu até abdico da maior parte dos outros concertos só para ver Muse. Vá lá...

Mogwai @ Aula Magna :)

Tocaram a 2 Rights Make 1 Wrong, tu-ru-ru... E a Batcat também. :)(Actualizei o vídeo, o que podem ver aqui em baixo é mesmo a performance de dia 5.)

Note to Self: Nunca, mas NUNCA, nos devemos oferecer para trocar os nossos lugares porque acabamos sempre por ter um gajo ao lado que passa o concerto todo a tremer que nem um urso epiléptico e passa a última música (só por sinal, a que eu gosto mais) de ouvidos tapados... Tss. Ah! E concertos sentados não dão pica nenhuma.

Wednesday, February 4

Só uma palavrinha...

SPOOOOORTING!!!

Monday, February 2

Parvoíce do Dia #1

Estava eu muito bem depois do almoço, cheia de sono, a pensar se havia de ir tomar café ou não quando me entram duas miúdas loja adentro. Ora, o que é que aquelas inteligências superiores queriam?

"Olhe, pode-me dar uma informação... Como é que eu faço para aparecer num catálogo da Undercolors?" (Não querendo estar a fazer publicidade, trabalho numa Undercolors of Benetton, só para vos situar. Lingerie, pijamas e tal...)
Eu juro que fiquei a olhar com cara de parva para a rapariga durante, à vontade, 30 segundos, antes de conseguir articular um "O quê?".
E ela repetiu. "Sabe-me dizer quem é que devo contactar para aparecer num catálogo?"
E eu, parva, ainda pensei que podia estar a fazer confusão e perguntei "Mas quê, para ser modelo?"
"Sim."
Se quiser, meta-se num aviãozinho e vá até Itália, querida. A sede da marca é lá. Faça o que bem lhe apetecer mas não me venha para aqui chatear com idiotices dessas. Pensei eu, mas acabei por encolher os ombros e disse só um "Ah, não, não sei." e elas foram-se embora.

Realmente, aparece-me com cada um às vezes, sinceramente... Eu podia tê-las mandado para o Júlio de Matos, que nem era assim tão longe mas achei que não valia a pena. Aquela parvoíce deve ser crónica, já não tem solução. 'Taditas.
Assim se começa mais uma semana...

Sunday, February 1

Vai mas é trabalhar, óóó...

Consegui a proeza de não fazer absolutamente nada de útil durante todo o dia. Vi seis (seis!) episódios do Nip/Tuck de seguida. Mais uns quantos do CSI: NY. Depois desta maratona, lembrei-me e fui ver o último programa da segunda série d' Os Contemporâneos e fiquei a pensar, cá para mim, "Como é que há tantos actores e actrizes de m**** a entrar em novelas e filmes e a pavonear-se por aí e um gajo como o Nuno Lopes, que é realmente bom actor, me foi acabar aqui?"

Sem demérito nenhum para o projecto d' Os Contemporâneos, que eu adoro. O demérito é mesmo daqueles que pensam "Epá, deixa-me cá escolher este puto que acabou de sair dos Morangos com Açúcar e que não vale népias em vez daquele gajo que já fez montes de peças de teatro mas ninguém o conhece...".

A terceira série estreia algures em Abril. Até lá, é (re)ver alguns sketches, tão bons ou melhores que este:O Nuno Lopes é o maior. E o Bruno Nogueira também.